Muito agradeço as palavras do Sr. Dr. João de Matos sobre a minha exposição aqui divulgada. Sobre a minha capacidade para promover a minha obra,Vossa Excelência entenderá o meu esforço para convencer o nosso amigo Dr. José Alegre, para a sua divulgação. Afinal é na minha terra que eu tenho os meus melhores admiradores e, maiores e mais sinseros críticos.
4 comentários:
Malgré tout,reconheço o que tem feito por Carrazeda bem como reconheço o que tem feito o Dr.José Alegre.
Mas então agora é tudo Dr.? Que concelho é este em que todos estes e outros "Doutores" apenas se interrogam e não usam a sua suposta inteligência para crescermos nas vertentes tão faladas como faltosas para o nosso bom e adequado crescimento!
Como pode desta maneira o Senhor ( já agora Dr.)Eugénio de Castro convidar para as suas fileiras tão eminentes figuras?
Bem arranjado estava!
anónimo-Carrazeda
Tem toda a razão. É doutorice a mais . Um dia há-de passar. Quanto mais vezes se usar mais banal se torna e desaparece naturalmente e mais depressa do que o senhor julga.
No entanto, ainda há muita gente interessada em ser Dr. e Eng.: o primeiro-ministro e, quem diria, o presidente da sua câmara. Não me diga que o senhor nunca tratou ninguém por Dr.. Ah! Essa incoerência conveniente! A mim muita gente trata-me também por sr. João, sr. Matos ou, simplesmente, por João, como por exemplo o sr. Padre da Fontelonga e eu até lhe agradeci por me ter tratado tão familiarmente. Nisto de blogues, como muita gente já sabe, adoro que me tratem apenas por JLM. Eu, pessoalmente, faço muitas vezes uso desse tratamento(Dr) em tom de brincadeira: que a vida não é para ser levada demasiado a sério.
Quanto a dar opiniões, não é uma coisa tão grave como isso: Com certeza que não chega a ser pecado. A solução dos problemas não depende só dos doutores mas também de si, que até pode ser dr.. Pelo menos escreve tão bem como qualquer Dr.. E depende de todas as outras pessoas, que têm nas suas mãos as rédeas da economia. Pode até acontecer que os problemas de Carrazeda nem tenham grandes soluções.
V
Fiz dois elogios ao escultor Helder Carvalho: um no sentido de que era um bom escultor, embora eu pouco perceba de escultura. Mas digo-o porque há muito tempo(cerca de 15 anos) eu vi espalhados pelo Porto cartazes anunciando uma sua exposição. Para fazer uma exposição no Porto é porque teria algum valor. Este sentimento eu o tive várias vezes posteriormente; o outro elogio foi no sentido de que ele , além de bom escultor, tinha jeito para (sejamos claros) vender o seu trabalho. E a este propósito vou chamar à colação os meus queridos pais: ambos vendiam os mesmos produtos. Só que o meu pai não tinha jeito nenhum; a minha mãe tinha muito jeito. Eu adorava os dois. Mas quem era a alma do negócio? A minha mãe, claro. Só que eu nasci ,para mal dos meus pecados, com o feitio do meu pai. Mais tarde e após alguns insucessos, verifiquei que era bom ser parecido com a minha mãe. Só que isso calhou a outro irmão e não a mim. Daí em diante lutei por me transformar no sentido da minha mãe e passei a admirar todos os que, como ela, têm o jeito que ela tinha . Julgo ser o seu caso.
Por muitas coisas, eu adorava ambos os pais. Mas se me tivessem dado a escolher o feitio, eu escolheria o da minha mãe. Percebe agora como as coisas nem sempre são o que parecem?
Até lhe digo, por tudo isto: Aprecio mais o seu jeito para a segunda actividade do que para a primeira.
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