02 agosto 2007

novo inquérito

Quanto ao novo inquérito relativo ao estacionamento pago (ou não), a minha opinião é a seguinte: poder-se-ia limitar o estacionamento a uma fracção de tempo, por exemplo, uma hora, ou mesmo trinta minutos, sem pagar nada. Ultrapassado esse tempo, então sim, haveria lugar à coima. Deste modo, os parquímetros, uma vez já instalados, seriam igualmente úteis (eles marcam a hora de estacionamento); o comércio não sentiria a "fuga" dos clientes; haveria sempre lugar para estacionar, advindo daí maior tranquilidade geral, etc. etc.. Para isso, haveria de ser criada uma espécie de polícia municipal devidamente fardada e identificada (de fato e gravata, só antigamente os fiscais dos isqueiros...). Enfim, penso que assim, todos teríamos a ganhar. É que, ter que ir a correr meter a "moedinha" enquanto se está, por exemplo, numa das farmácias, quase sempre com muitos clientes, à espera de ser atendido, não é nada agradável. E muitas outras situações, caricatas ou não, poderiam evitar-se com a solução acima apontada.

8 comentários:

Anónimo disse...

Caro Professor:
Acho correcta a ideia dos parquimetros na Rua Luís de Camões e não sou tanto da sua opinão no que refere - a 1ª hora gratuíta até porque seria de dificil fiscalização.
O problema está nos poucos lugares de estacionamento existentes e no diminuto espaço de cada um. Por ex. uma pequena carrinha de caixa aberta é de muito dificil estacionamento senão mesmo impossível. Mesmo uma station não será fácil arrumá-la. Pior se não for respeitado quase ao milímetro o espaço de cada um. A colocação dos postes no limite do passeio também dificultam o estacinamento dado que a viatura ao rodar a parte traseira precisa de ocupar parte do passeio. Resulta daqui maior frequência de pequenos toques entre veículos e nos postes como já podemos observar. As cargas e descargas vão definitivamente emperrar a circulação.
Como tal o resultado parece-me pouco prático apesar de bonito.
Teremos que reconhecer que a largura da avenida não permitiria muitas outras opções. Na minha opinião era de manter as dimensões anteriores com estacionamento em toda a avenida a pagar.
É obvio que o comércio se ressente deste modelo, mas poderá não ser mau de todo pois irá proporcionar a abertura de outros espaços mais periféricos à rua em questão e também dar um certo equilibrio ao valor exagerado das rendas que vinham sendo pedidas pelos proprietários.
Já não concordo com a colocação de parquímetro na Rua Dr. José A. Marques e mesmo na Rua Dr. Jerónimo Barbosa em que se estão a sobregarregar os municípes que precisam de resolver os seus problemas na Câmara e até dos próprios funcionários uma vez que a Praça do Toural passará a ser insuficiente para a procura.

Hélder Rodrigues disse...

Não me parece que fosse assim tão impossível fiscalizar o tempo de estacionamento das viaturas, uma vez que a rua Luís de Camões, e só aí eu (também) admito parquímetros, é uma recta, é apenas uma rua, facilmente controlada pela autoridade local. Quanto ao resto do conteúdo do seu texto, estou inteiramente de acordo consigo, por serem demasiado evidentes para (quase) toda a gente, as limitações (e a qualidade do trabalho realizado? e a eficácia?...) de espaço da principal via da vila, assim como a rotunda junto à igreja (esta é de gritos - quem seria o "grande cérebro"???). Por muita boa vontade que tivesse havido em alterar o "figurino" da "sala de visitas" de Carrazeda, o que é de louvar, parece-me, no entanto, que a obra peca pela má qualidade geral que é possível observar ao comum dos cidadãos.

Anónimo disse...

Pois eu cá acho que em toda a Rua Luís de Camões, o estacionamento deverá ser proibido, sendo apenas permitidas cargas e descargas durante 15/20 minutos e ponto final.
Os ligeiros de mercadorias não teriam problemas em carregar e descarregar por causa do espaço apertado e também os utentes da farmácia tinham tempo para si.
De toda a maneira a fiscalização impõe-se por causa dos "chicos espertos".
Relativamente à Rua Jerónimo Barbosa e José A. Marques, está correcto o pagamento e deve ser implementado também na Rua Engº Macedo dos Santos lado direito descendente.
Também na Praça D. Lopo lado Norte deve o estacionamento ser apenas permitido a cargas e descargas, tal como na Rua Luís de Camões.
Se a Câmara Municipal assim não fizer, apenas criará graves problemas.
Cá estaremos para ver!
anónimo

Anónimo disse...

Nem tanto ao céu nem tanto há terra. Não esqueça os comerciantes que têm na sua actividade o seu vencimento. Retirar o trânsito seria quase catastrófico, se já assim sentem ...
Depois, só faz sentido colocar parquímetros onde o estacionamento é muito concorrido o que não acontece na Rua Engº Macedo dos Santos, mas teremos que ter também conta que serviços no local. Não se podem colocar parquímetros só com o intuíto das moedas, caso contrário se já pouco temos com menos ficamos.
E já agora o dinheiro dos parquímetros deveria ir direitinho para acções de apoio social porque ainda há muita pobreza no nosso concelho, muitas vezes camuflada mas existe.

Anónimo disse...

Bom, acho correcto os parquímetros, as receitas tem que surgir de uma forma ou outra, mas não por impostos aos que já pouco podem ter. Receitas também ás empresas e aos que podem mais... isso já são outras histórias... esses 30 minutos seriam impossíveis de controlar porque todas as pessoas iriam dizer que só estavam ali paradas á pouco tempo para não pagar. Isso seria uma forma de arranjar maneira de fugir aos pagamentos o que é típico dos "tugas", vamos sim ser devidamente
responsáveis e agir como bons cidadãos o que já acontece em toda a Europa. obrigado Ass. Werewolf

Anónimo disse...

Em relação á autoridade local estou muito decepcionado, pois só saem á rua para caça á multa e não para manter a segurança, Como se disse em alguns comentários na facilidade de fiscalização.... pois, tudo acontece em CRZ e as autoridades onde andam? No quartel? pois. A nossa segurança limita-se á caça á multa... seria difícil... pois também as nossas autoridades são á base de cunhas e não de capacidades reais. É assim o nosso Portugal. Ass. Werewolf

Anónimo disse...

Qualquer dia até os peões vão pagar imposto para andarem nas ruas principais, terão que usar uma matricula e a GNR arranjará forma de lhes mandar a multa para casa como acontece com os condutores dos veiculos.
SRS GNRS só um reparo,porque não se põem perto das pasadeiras de forma que os condutores não os vejam e aí sim aplicar-lhe a multa,pois na maior parte dos casos os peões é que têm que dar prioridade aos carros.
Ora experimentem.

Anónimo disse...

E que tal se a RUA LUÍS DE CAMÕES fosse transfomada em PEDONAL excepto cargas e descargas,uma vêz que é aí que o comércio está mais concentrado.O grande problema é que há pessoas que se lhes fosse possível levavam o carro até ao quarto.Sendo assim seja de que maneira fôr não está bem de maneira nenhuma.