02 agosto 2007

Férias descansadas!.....

Problemas antigos em contra (A)gosto.
Entrou Agosto – não no sentido brejeiro que lhe dá o Quim Barreiros –na verdade o tempo vai cumprindo o calendário e todos os anos há um Agosto, sinónimo de tempo de férias . Ei-los que partem, para as praias do litoral, para o Algarve e até para o estrangeiro.
Ei-los que chegam, vêm da Alemanha, França, Luxemburgo, Suiça, Espanha e Andorra, são os nossos emigrantes. Que querem passar uns dias a conviver com a família, rever amigos, e tentar descansar de um àrduo ano de trabalho, procurando na aldeia viver momentos agradáveis, são os emigrantes da 1ª geração.Porque os filhos destes, uma vez empregados e casados, procuram outros destinos de férias, já nasceram fora de Portugal e a terra dos pais pouco ou nada lhes diz.
As aldeias, ganham vida,as casas abrem as portas e janelas, há movimento nas Ruas, os carros dão outro colorido ao estacionamento dos largos das aldeias e vielas apertadas, as esplanadas dos Cafés estão cheias, aumenta o comércio e o negócio. Também há que falar dos muitos milhares de imigrantes que chegam das nossas cidades, de Lisboa ao Porto, e que gostam de “Recarregar Baterias” mudando de ares e do corre corre citadino.
Aumenta a população, as vilas ganham outra dimensão e há alegria nas noites cálidas de um Verão quente, porque há gente, gente ciosa e bairrista, que se orgulha da terra onde nasceu e aqui com os amigos falam do que não há, do que gostariam de ver na terra, pois nem sempre há uma resposta cabal para as necessidades básicas. A saber: -Em Carrazeda de Ansiães e concretamente neste Blogue, são feitos reparos a brincar de faltas sérias, daí que tenham provocado tanto barulho, nos diversos comentários anónimos ao que o Helder Carvalho escreveu. Assim para o pseudónimo que assina “Àguia” e para outros que clamam medidas para soluções de problemas, -que está na vontade da autarquia e nos privados desde que sejam criadas condições- eu questiono os emigrantes e imigrantes do nosso concelho a desmentir estes factos:
1º - Não é triste, trazerem os vossos Amigos e não haver em Carrazeda (sede) um Hotel com camas para os receber?! – Há quantos anos existe o problema?!
2º - A falta de àgua potável para abastecimento público e não só, para a manutenção das Piscinas Municipais, a Empresa de àguas de Carrazeda, não detectou este problema mais cedo? Não era previsivel o aumento da população residente?
3º - Está mais bonito o Centro da vila, numa terra de granito, as ruas têm vida, os candeeiros são originais, assim como as passadeiras – e as obras continuam e é preciso repôr alguma pedra partida- ganharam espaço os utentes que se deslocam a pé, e aqui no Centro da Vila concordamos com a proibição do trânsito a viaturas pesadas?
4º - Não há data para a inauguração do Centro Cívio de Carrazeda e certamente que iria dar resposta a muitas questões, como a falta de uma sala dec inema e outras, e também foi mais uma vez adiada o projecto do São Lourenço em Pombal de Ansiães– Bandeira de campanha eleitoral – A memória do povo é curta?
Certamente que de ano para ano, o descrédito, o desãnimo, o deixa andar tão típico das teias burocráticas que tecem a nossa débil democracia,irá produzir os seus frutos na certeza de que em 2009 fazem falta estes e outros problemas, para ressuscitar a esperança de que um dia o famigerado “Cemitério Novo” vai ter a utilidade esperada. O voto é nas urnas.

3 comentários:

Anónimo disse...

...pois Senhor Prof. José Mesquita, continue o seu (nosso)relatório e não esqueça a enorme interrogação que é o Douro via Srª da Ribeira, seus acessos, o Val do Tua a barragem ou os açudes, a sua monumentalidade, a asfixia comercial e cultural do nosso concelho.
Então essa das caldas do S. Lourenço e os tantos milhares de contos enterrados para a partir daí, vergonhosamente a junta de freguesia do Pombal vender banhos sem o mínimo de condições de segurança, asseio e dignidade!
Estamos mesmo de rastos!
Há dias na Vila de Ponte de Lima quando ali passei uns dias de descanso, por mero acaso foram-me apresentadas duas pessoas (mãe e filha)que no ano passado tinham vindo a S. Lourenço banhar-se nas águas sulforosas, onde a filha curou mesmo um grave mal de pele em apenas 3 dias e seis banhos, mas que me garantiram tratar-se da mais indecorosa forma de receber e tratar as pessoas... que gostavam de ali vir todos os anos, mas só se a doença, infelizmente voltar... e ninguém olha a isto que ano após ano se repete.
Terá que ser isto... pior que há 50 anos?
Esta prepotência mina a nossa pouca força, mesmo que a razão seja muita!
anónimo-porto

josé alegre mesquita disse...

Senhor anónimo, o texto é do meu amigo Manuel Pinto, insigne bloguista. Quanto às caldas de S. Lourenço deixe-me dizer-lhe que eu sou habitual frequentador das mesmas e valorizo o esforço da Junta de Freguesia em abri-las. Considero degradante a forma como se apresentam e as condições dos banhos, porém estarem sem vigilância e sem um mínimo de organização, abandalharia muito mais o local. A alternativa seria a degradação completa.

Anónimo disse...

Percebo pouco disto mas os banhos são a " pagantes ". Se o são hà responsabilidades que poderão ser imputadas. Suponha que alguém se sente mal ou padece.
A quem pede responsabilidades ? Acho que o Sr. Prof.r Mesquita está a olhar a questão com demasiada ligeireza. A complexidade deste tipo de serviço público não se coaduna com o surreal do que presentemente é o S. Lourenço.