25 julho 2007

Piscina com águas pouco claras

A piscina municipal tem constituído a única solução para ocupação dos tempos livres da população carrazedense, em particular dos jovens. Primeiro foi a falta de água, no ano passado foram, se bem se lembram, umas obras tardias que adiaram durante largos e penosos dias a abertura. Este ano é a cor das águas que obrigou ao seu encerramento. Uma piscina que atraía pela qualidade da água e dos serviços, pelos equipamentos (depois dos escorregas, nada mais se inovou), pelos bons ares, pela beleza do local, aos poucos, os utentes habituais e potenciais vão descartando esta opção e procuram outras alternativas e outros locais. No presente, tudo parecia apontar para um ano com uma grande e animada ocupação do espaço. Decorrido um prazo de inscrições para programas de férias que contou com a colaboração das escolas, muitos jovens inscreveram-se e aguardam com ansiedade que "os banhos" se iniciem, acredita-se que alguns já desistiram. Contudo, nesta história do abre e fecha vislumbram-se pormenores que não parecem claros. O problema segundo a versão oficial é a de que a cor castanha se deve "a uma reacção química na água, relacionada com excesso de um metal chamado de “Manganês”." Essa situação verificou-se também no abastecimento público e foi resolvido em poucos dias, porque não na Piscina Municipal? Se a situação era previsível porque, como foi dito "geralmente nas albufeiras, como são águas paradas, há uma libertação de manganês", qual a razão de não se ter acautelado a situação? O mais importante, porém, é que no serviço da causa pública há responsáveis e responsabilidades e o munícipe têm o direito de saber.

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