06 julho 2007

Adegas

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, desafiou quarta-feira, em Murça, as adegas do Douro à empresarialização para ultrapassar a crise do sector e garantiu apoios do Estado para a internacionalização.
"Vim aqui hoje lançar o desafio da empresarialização e reorganização das nossas adegas", afirmou o governante.

Para Jaime Silva, o futuro das adegas passa pela "fusão", para ganharem escala, reduzirem os custos e poderem fazer um plano de internacionalização já que, na sua opinião, as cooperativas sozinhas têm mais "dificuldades" de exportarem os seus produtos.
Garantiu ainda apoios financeiros do Estado para a internacionalização.


Segundo José Manuel Santos, presidente da União das Adegas do Douro (Unidouro), um dos agrupamentos concentraria as cooperativas da Régua, Armamar, Vale do Douro (Tabuaço), Lamego, Penajóia e, provavelmente, Mesão Frio.

Um outro agrupamento reunirá as adegas de Alijó, Favaios, Pegarinhos e Sanfins do Douro e talvez ainda, segundo o responsável, Murça e Vila Flor.

Defendeu que só com a concentração é possível às adegas "ganharem dimensão e competitividade".

Enquanto isso os vitivinicultores esperam e desesperam pelo pagamento das suas colheitas sempre tarde e a más horas agravado pela contínua descida de preços à produção.

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