Terminou o primeiro episódio sem pompa nem circunstância da politiquice caseira, que tão bem nos identifica.
Vamos aos factos: - No passado dia 9 de Março de 2007, a Cooperativa Agrícola de Carrazeda de Ansiães, convocou os seus Associados para apresentar o Plano e Orçamento de 2007 e ainda a realização das Eleições dos Corpos Sociais para o triénio de 2007 a 2009. Na mesma convocatória da Assembleia Geral, lá vinha a recordação aos presentes que havia um sorteio dos prémios da lista anexa, logo com esse gesto assegurava-se uma grande participação de associados, e na realidade foi grande 270 associados num Universo de 3600, dá a percentagem de 9,72% e contra factos talvez a distribuição não de pulverizadores ou tesouras de poda, mas máquinas de lavar carros, motores de rega, atomizadores etc. etc. e quem sabe se a precentagem de associados chega aos 50% ou mais.
Depois de adquirirem a senha para o sorteio, a maioria esteve ausente e foi à feira, as novidades chegavam antes da hora da abertura dos trabalhos da Assembleia Geral, dizia-se cá fora que a Lista B tinha desistido e assim na corrida só a Lista A e o desinteresse da coisa. Pela 10 h. abriu a Assembleia com o apelo a um voto de solidariedade ao trabalho desenvolvido pelo falecido Dr. Sousa – que originou esta eleição- aprovado por unanimidade, foi apresentada uma Proposta para a alteração da ordem dos trabalhos e no dia de hoje somente se realizariam as Eleições, esta proposta foi aprovada, imaginem por unanimidade.
Após esta aprovação foi a Mesa interrogada pelos mentores da Lista B, porque queriam fazer o seu discurso e dizer alguma coisa aos presentes, no entanto onde estavam eles às 10 horas no momento da abertura dos trabalhos?! Isto por um lado, por outro a pressa com que o João Rodrigues queria resolver o problema da Eleição garantida à partida. Do papel da oposição lamento que a lista B, não tivesse desistido no lugar próprio ou seja no decorrer da Assembleia Geral e depois de explicar os motivos da sua atitude, quase todos os elementos são políticos profissionais e este foi um erro grave, como graves foram as irregularidades cometidas a fazer fé nisto. Não há lugar a Eleições, uma vez que na Direcção não foram chamados os Suplentes da Eleição anterior e na composição das listas è obrigatório a menção de Suplentes, ora assim sendo, há ilegalidade na marcação das Eleições e outras de que vos irei falar, num artigo a sair no Jornal O Pombal deste mês de Março. Para terminar sábio, astuto e político o João Rodrigues, ainda se lembra da maneira como derrotou o seu adversário, com carros e camionetas cheias de sócios vindos do Vilarinho e outras aldeias para votarem na sua lista e a história desta vez repetia-se a favor da Lista B, não fora o acima descrito, no passado como no presente, com a benção do amigo Eugénio de Castro, só que muda-se o tempo.
Manuel Barreiras Pinto
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