«Hospital de Bragança será o único no distrito a manter a Urgência médico-cirúrgica
Oito centros de saúde de Bragança vão ficar sem Serviço de Atendimento Permanente (SAP), 24 horas por dia, passando a estar abertos até às 22 horas, a partir de 25 de Abril.O anúncio desta medida "fatal", como lhe chama o ex-secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Adão Silva, actualmente deputado do PSD, ainda não foi feito oficialmente, mas está prevista num protocolo entre a Câmara de Macedo de Cavaleiros e o Ministério da Saúde.
A situação levou ontem Adão Silva a acusar o ministro da Saúde, Correia de Campos, de "cobardia".
Também o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, diz que o encerramento de SAP à noite "não tem lógica, porque a população fica psicologicamente abandonada".
(...)
o distrito não tem meios alternativos necessários ao nível da emergência pré-hospitalar quatro ambulâncias SIV (Suporte Integrado de Vida) e um helicóptero, tal como é proposto no acordo. Os meios devem chegar à região no final do ano. A reestruturação da rede de urgências também não está implantada, pois falta criar o Serviço de Urgência Básica de Mogadouro. Até lá, o distrito fica apenas com um único meio de emergência pré-hospitalar, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação em Bragança, a mais de 120 quilómetros de alguns concelhos.
Para irem a Miranda do Douro, os profissionais da VMER vão por Espanha, pois a estrada entre Zamora a Quintanilha e o IP4 é melhor do que a EN 218 (Bragança-Miranda do Douro). Mas como os veículos de emergência portugueses utilizam luzes diferentes dos veículos espanhóis, "eles podem impedir-nos de circular e apreender o veículo", referiu a responsável pelo serviço, Maria Luís. O Governo Civil está a fazer diligências com as autoridades de Zamora e Salamanca para ultrapassar o problema. Também os bombeiros de Miranda do Douro preferem fazer as viagens por Espanha, porque a distância é encurtada cerca de 40 minutos.»
1 comentário:
0S SEMPRE INSATISFEITOS, OS JUDAS E AS CARPIDEIRAS
Tivemos acesso à primeira agenda cultural deste executivo. Surge um ano e meio após o começo do exercício de funções.
Notam-se algumas melhorias gráficas, mas com ano e meio de preparação esperava-se um conteúdo muito melhor.
Este conteúdo revela-se pobre, nada ambicioso, vazio. Um padrão de mediocridade a que a actual vereação da cultura já nos habituou.
Mas o que nos chamou particularmente a atenção foi o Editorial da autoria de Eugénio Castro.
Começa com as habituais desculpas sobre o atraso da saída da agenda “cultural” atirando, como sempre, a culpa para os outros: ”Não por vontade nossa”.
Eugénio Castro continua, com a deselegância que o caracteriza, criticando a anterior vereadora pela “periodicidade que a agenda cultural nunca teve”.
Lembramos que a primeira agenda “cultural” do presente executivo demorou um ano e meio a sair e revela um conteúdo extremamente pobre.
Mas Eugénio Castro não consegue esquecer todos os que não o bajulam e não são subservientes quando escreve que “Não será possível agradar a todos. Até porque alguns serão eternamente insatisfeitos”.
Esta frase é destinada a todos os que não dizem sempre AMÉN.
Estes nunca são esquecidos por Eugénio Castro.
Quem não se lembra de Eugénio Castro ter dedicado um infeliz parágrafo de um panfleto de campanha camarário em que denunciava: “Haverá sempre carpideiras e os judas também andam por aí!”
Pois eu faço parte do grupo dos que não estão satisfeitos, dos que acham que Carrazeda de Ansiães merece muito melhor do que Eugénio Castro e seus compinchas.
Pois eu faço parte dos que são eternamente insatisfeitos com a incompetência, com a falta de transparência, com a política dos tachos e das merendas.
Dos insatisfeitos com a política dos compadrios e privilégios que beneficiam uns em detrimento de outros.
Faço parte do grupo das “carpideiras” que choram o regresso de Eugénio Castro das terras do Alberto João.
Que choram o atraso de desenvolvimento do concelho em relação a concelhos que rodeiam Carrazeda.
Faço parte dos “Judas” que não se calam e que denunciam a falta de transparência, a política dos amigalhaços, a pressão e vingança contra os que não concordam.
Lamentável senhor Eugénio Castro!
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