José Gomes dos Santos, professor de Geografia Física, investigou o local do acidente e chegou à conclusão que a composição não foi atingida por pedras e terra, como concluiram dois relatórios divulgados esta semana pelo Ministério das Obras Públicas.
Citado pela Agência Lusa, José Gomes dos Santos entende que o acidente ocorreu devido a “uma deformação da ferrovia, causada por um afluxo de detritos que evoluiu e arrastou pedras de grande dimensão que deixaram a linha deformada”. Segundo diz, “não se verificou nenhuma colisão de uma pedra com a carruagem”, por que nenhuma apresentava tinta “que deveria ter sido libertada pelo impacto com a composição”. O investigador refere ainda que o sismo ocorrido na véspera em Portugal teve influência na “destabilização dos taludes”. Recorde-se que os relatórios promovidos por organismos do Estado apontavam como causa do acidente, a colisão de pedras de grandes dimensões com a composição em andamento. O professor universitário de Coimbra que conhece bem a zona do acidente já que fez uma tese de doutoramento sobre “ As bacias de Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança e Vilariça – Estudo de Germologia”, adianta que a prevenção de novos acidentes idênticos seria evitada com a simples instalação de monitores controlados por GPS.
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