11 dezembro 2006

Um turismo que "passa e não deixa nada"

Foi um dos desabafos do padre de Santa Marta de Penaguião na homília de ontem a que o JN deu voz.
Não é verdade.
Numa recente tertúlia, um amigo elucidou-me sobre o que os turistas nos trazem quando sobem o rio Douro nos barcos. Enchem os olhos e a alma de uma paisagem singular, respiram os odores únicos da região, recarregam baterias da quietude para o stress citadino, passam e não gastam um euro. Mas trazem-nos algo.
Nada mais nada menos que …LIXO!
Sim lixo! Os ancoradouros feitos com sacrifício dos Municípios ribeirinhos pouco mais servem do que ser ancoradouro para os barcos largarem os detritos resultado da vida a bordo.
E mais.
O meu amigo acrescentou os queixumes das pessoas da “ribeira”, pois os cães se encarregam logo a seguir de espalhar os dejectos, conspurcando os locais e contribuindo para o “abandalhamento” dessas zonas para desespero das gentes.

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