Ao meu Amigo pessoal e Presidente do Município - Eugénio de Castro - duas palavras que bem podia transmiti-las directa e pessoalmente.
A razão porque o não faço é pela delicadeza do assunto. Se delicado, seria grave erro tratá-lo aqui na Praça Pública, pois esta caixa é – felizmente – consultada e lida por muita gente. Aqui o melindre da questão resume-se às emoções fortes que pessoalmente senti e vivi, à cadência do tempo e das badaladas do som que fazia eco nos corredores do Edifício dos Paços do concelho.
É verdade, estou a falar do Patrão – o velho relógio que durante 19 anos comandava a hora de entrada e saída, quer nos períodos de trabalha da manhã, como à tarde, quantas vezes ouvia o som da última badalada às 9 horas e lá seguia a correr para chegar dentro do horário de iniciar funções. O relógio é património do Município e do concelho e um pouco de todos nós, assim aqui vos deixo duas sugestões:
1ª - Que seja reparado por uma empresa especializada o Relógio de tal modo que fique a funcionar e dar horas certas ao pessoal.
2ª - Se, e somente no caso do Município não ter verbas que suportem tal reparação, que seja dado amplo conhecimento público desse facto.
Depois e desde já sugerimos a criação de uma Comissão para angariação de fundos com o fim específico de uma empresa especializada reparar o Relógio da Torre dos Paços do concelho, eu disponibilizo-me e quero contribuir.
São tantas e tão boas recordações das horas que vivi, que recuso pensar que para sempre se calou - morreu - o sino do relógio, aceito que esteja doente.
Vamos reanimar este símbolo e devolver este som à comunidade. Eu sei que o meu Amigo Presidente não só leu, como compreendeu este apelo do Munícipe e Amigo de sempre.
Manuel Barreiras Pinto
1 comentário:
Muito me honra que o amigo MBP tenha lido o meu comentário sobre as "capelas imperfeitas" do nosso concelho, onde referi entre outras coisas que não funcionam o célebre relógio da Torre da Câmara que... "parou às 10,30 de um dia qualquer, de um ano que ninguém sabe... porventura no século passado!". Estou plenamente de acordo. Já que a Câmara não tem capacidade para reparar o relógio, vamos à tal comissão. Podes começar.
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