... a Oeste do Paraíso!
Não precisamos invocar um cego da tragédia clássica, em prever o inevitável... No Interior profundo, daqui a uns anos, desertificado nas aldeias, já com o vento do deserto soprando na Vila, (o dr. João Lopes de Matos segredou-me, ao telefone: ‹‹o último reduto››. Como um castelo de Chuchurumel... — Contra um mal terrível, respondi, sem uma cura, com uma ampola cultural para retardar nos efeitos...), já com o vento do deserto soprando na Vila, repeti: só os ciganos, se os de Leste, já não, ao Oeste de (seu) Paraíso, nos serão. Filhos, netos... Nos serão. Tomarão as nossas casas, comerão às nossas mesas, dormirão em nossas camas... pelo que tudo _ que fizermos a seu bem, lendo e contando, será em (nosso) Futuro! Mas tanto melhor
do que esses espectros que vagueiam por entre a névoa e a morrinha, por essa Terra dos Mortos...
vitorino almeida ventura.
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