É realmente intrigante o que se passa com os concursos públicos de admissão de pessoal no nosso concelho pelo reduzido número de candidatos que se apresentam.
Em tempos de crise no acesso a ocupações remuneradas não nos parece ser normal o que sucede. O país atravessa uma situação grave no acesso aos ofícios, crescem as inscrições nos Centros de Emprego e todos sabemos das dificuldades de obtenção do primeiro emprego, mesmo para aqueles que possuem cursos universitários. Por outro lado, são cada vez mais as pessoas, principalmente jovens, que possuidores de formação média ou superior esbarram com dificuldades na obtenção de uma ocupação remunerada e todos os lugares, por mais insignificantes, são deveras apetecíveis de molde a angariar os primeiros rendimentos e enriquecer os curricula.
A ideia que o cidadão comum, como nós, tem de quando um lugar é “posto a concurso” é de que são “mais que muitos” os candidatos que se apresentam e as oportunidades reduzem-se por isso mesmo. Muitos hão que não se importam de calcorrear dezenas de quilómetros, sujeitando-se “à chapa ganha, chapa gasta”.
É, pois, estranho o que se passa na nossa “courela” relativamente a potenciais interessados de nela trabalharem. Do nosso conhecimento, em três concursos de acesso a lugares no município carrazedense houve um total de cinco candidatos; em dois deles, apenas um concorrente por cada certame respectivo.
O último está relacionado com a admissão de um docente para leccionar as aulas de Inglês no Primeiro Ciclo do Ensino Básico. Concorreram três candidatos!... A área do Ensino é aquela que mais se encontra preenchida de putativos aspirantes a emprego. A título de exemplo num primeiro concurso oferta de escola, do mesmo género, num agrupamento do distrito de Braga houveram mais de dois mil candidatos. Em Carrazeda três. Salvas as devidas diferenças, são menos 700 por cento. Muito significativo!
Os factos expostos podem dar lugar a toda a espécie de especulação. São elas:
Ninguém quererá vir trabalhar no “deserto” da nossa terra? Os concursos não serão devidamente publicitados? Não haverá quadros suficientes para preenchimento dos lugares? Será…?
Perguntas a que por falta de conhecimento de toda a realidade temos dificuldade em responder e elas são, pois, pura especulação. Porém uma realidade é bem constatável – em Carrazeda a oferta de emprego não é um factor de atracção de pessoas, pelo contrário, afasta-as!
Em tempos de crise no acesso a ocupações remuneradas não nos parece ser normal o que sucede. O país atravessa uma situação grave no acesso aos ofícios, crescem as inscrições nos Centros de Emprego e todos sabemos das dificuldades de obtenção do primeiro emprego, mesmo para aqueles que possuem cursos universitários. Por outro lado, são cada vez mais as pessoas, principalmente jovens, que possuidores de formação média ou superior esbarram com dificuldades na obtenção de uma ocupação remunerada e todos os lugares, por mais insignificantes, são deveras apetecíveis de molde a angariar os primeiros rendimentos e enriquecer os curricula.
A ideia que o cidadão comum, como nós, tem de quando um lugar é “posto a concurso” é de que são “mais que muitos” os candidatos que se apresentam e as oportunidades reduzem-se por isso mesmo. Muitos hão que não se importam de calcorrear dezenas de quilómetros, sujeitando-se “à chapa ganha, chapa gasta”.
É, pois, estranho o que se passa na nossa “courela” relativamente a potenciais interessados de nela trabalharem. Do nosso conhecimento, em três concursos de acesso a lugares no município carrazedense houve um total de cinco candidatos; em dois deles, apenas um concorrente por cada certame respectivo.
O último está relacionado com a admissão de um docente para leccionar as aulas de Inglês no Primeiro Ciclo do Ensino Básico. Concorreram três candidatos!... A área do Ensino é aquela que mais se encontra preenchida de putativos aspirantes a emprego. A título de exemplo num primeiro concurso oferta de escola, do mesmo género, num agrupamento do distrito de Braga houveram mais de dois mil candidatos. Em Carrazeda três. Salvas as devidas diferenças, são menos 700 por cento. Muito significativo!
Os factos expostos podem dar lugar a toda a espécie de especulação. São elas:
Ninguém quererá vir trabalhar no “deserto” da nossa terra? Os concursos não serão devidamente publicitados? Não haverá quadros suficientes para preenchimento dos lugares? Será…?
Perguntas a que por falta de conhecimento de toda a realidade temos dificuldade em responder e elas são, pois, pura especulação. Porém uma realidade é bem constatável – em Carrazeda a oferta de emprego não é um factor de atracção de pessoas, pelo contrário, afasta-as!
1 comentário:
Gostei da piada do D.Lopo, o dinheiro ia ser aplicado no desporto, deve ser para investir no Carrazeda, é que este ano está a lutar para subir á 3.ª divisão, e como tem equipes em todos os escalões é necessário um maior investimento.
Neste concelho anda muita gente de olhos fechados.
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