Em tempos de crise económica, os governos vêm anunciar os seus “pacotes” de medidas para combaterem o deficit. O deficit é a modos de um “monstro”, qual “bruxa das sete saias” ou o “homem do saco” para assustar as criancinhas. Desde que D. Afonso Henriques fundou a nação que se gastou mais que a riqueza produzida. O nosso país fraco em recursos nunca conseguiu atender satisfatoriamente às necessidades dos autóctones. As soluções foram quase sempre encontradas fora do país. Pouco mais de dois séculos após a independência, os portugueses tiveram de usar de vários artifícios para sobreviverem. Primeiro, as guerras com os árabes e as pilhagens efectuadas alimentaram as necessidades e as mordomias, seguiram-se as incursões ao norte de África, a colonização das ilhas descobertas, a pimenta da Índia, o ouro do Brasil, a colonização africana o recurso à emigração e, por último e mais recentemente os fundos comunitários. Parece que a única excepção ocorreu no tempo de Salazar, em que se equilibraram as finanças públicas, o dinheiro gasto era contado até ao tostão. Não admira que este período tivesse correspondido à época de maior atraso da nação.
Sem o recurso ao exterior não conseguimos mais do que miséria. Poder-se-á concluir que as coisas não estão muito más, enquanto o deficit persistir! Este espevitará o engenho português de modo a se encontrarem novas soluções de sobrevivência.
Desde os primórdios, todos conhecem as soluções para a crise, mas assobia-se para o ar fazendo de conta que não. Os desequilíbrios nas finanças públicas são fruto das asneiras de governantes impreparados e pelas quais, terminada a sua função, não são responsabilizados. São consequência do desperdício, da evasão fiscal, da multiplicação dos privilegiados que se alimentam das tetas da “porca” pública, da falta de iniciativa individual, do nosso atavismo ancestral.
O deficit tem servido aos nossos governantes para justificar um conjunto de medidas cujo objectivo é o de nos irem ao bolso. Esta estratégia nem é nova. Desde sempre aconteceu. Os fracos políticos, ao longo da história, mostram sempre uma grande coragem atacando os mais fracos e poupando os privilegiados.
É tempo de novas ideias, quiçá uma nova incursão para além das fronteiras, um novo artifício. As alternativas são poucas e uma delas seria a integração na grande Ibéria.
Sem o recurso ao exterior não conseguimos mais do que miséria. Poder-se-á concluir que as coisas não estão muito más, enquanto o deficit persistir! Este espevitará o engenho português de modo a se encontrarem novas soluções de sobrevivência.
Desde os primórdios, todos conhecem as soluções para a crise, mas assobia-se para o ar fazendo de conta que não. Os desequilíbrios nas finanças públicas são fruto das asneiras de governantes impreparados e pelas quais, terminada a sua função, não são responsabilizados. São consequência do desperdício, da evasão fiscal, da multiplicação dos privilegiados que se alimentam das tetas da “porca” pública, da falta de iniciativa individual, do nosso atavismo ancestral.
O deficit tem servido aos nossos governantes para justificar um conjunto de medidas cujo objectivo é o de nos irem ao bolso. Esta estratégia nem é nova. Desde sempre aconteceu. Os fracos políticos, ao longo da história, mostram sempre uma grande coragem atacando os mais fracos e poupando os privilegiados.
É tempo de novas ideias, quiçá uma nova incursão para além das fronteiras, um novo artifício. As alternativas são poucas e uma delas seria a integração na grande Ibéria.
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