Fica bem, e faço-o com muito prazer, louvar as pessoas que o merecem.
Neste caso o louvor vai para um dos animadores deste Blog que se dá ao cuidado de ser meu amigo.
Ao concluir o seu Curso Superior de Escultura, Pela Universidade do Porto, o Paulo Jorge dos Santos Moura acabou, para além da competência e trabalho demonstrados, por nos dar um exemplo de perseverança e de crer que hoje, é pouco comum para os nossos lados.
Fui conhecedor do esforço e privações por que teve de passar para obter um “canudo” que, outras circunstâncias, lhe teriam trazido ainda melhores resultados e conhecimentos.
Ao olhar par este exemplo, penso noutros casos que, por falta de meios, muitas vezes económicos, pelo distanciamento dos centros de aprendizagem, pela sobrecarga das responsabilidades familiares, não conseguem potenciar as suas aptidões.
Sempre considerei que as Autarquias poderiam, no seu âmbito, desempenhar papéis de relevo no apoio à resolução de problemas destes, negociando incentivos financeiros, propondo protocolos de trabalho ou criando bolsas de estudo. É uma questão de prioridades. Em vez das excursões, das despesas de representação, dos jantares sociais e de solidarieadade, das festas com contratações dos “pimbas”, das compras dos “topo de gama”, das “obras das fachadas”, dos jardins floridos, dos repuxos iluminados, dos parques de merendas, da iluminação dos marcos geodésicos e capelas e capelinhas, etc. o dinheiro podia ir para a formação das pessoas. É evidente que poucos concordarão comigo. Por isso e pelo que eu sei, o Paulo Moura já está preparado para subsistir na sua terra, com a certeza de que esta sabe bem ser madrasta para os seus. Ele já sabe que não será ali que encontrará reconhecimento pelo seu trabalho. Ele já sabe que terá de se confrontar com os “lambões” do costume, com os mendicantes, especialistas na lamechice e bajulação e com os oportunistas que não precisam de provar a sua competência.
É, pois, com sinceridade que lhe desejo redobradas felicidades.
E, se por um esforço denodado, conseguir realizar-se e singrar no lodaçal, sem se deixar conspurcar, ficará então para mim como exemplo singular.
Hélder de Carvalho
Neste caso o louvor vai para um dos animadores deste Blog que se dá ao cuidado de ser meu amigo.
Ao concluir o seu Curso Superior de Escultura, Pela Universidade do Porto, o Paulo Jorge dos Santos Moura acabou, para além da competência e trabalho demonstrados, por nos dar um exemplo de perseverança e de crer que hoje, é pouco comum para os nossos lados.
Fui conhecedor do esforço e privações por que teve de passar para obter um “canudo” que, outras circunstâncias, lhe teriam trazido ainda melhores resultados e conhecimentos.
Ao olhar par este exemplo, penso noutros casos que, por falta de meios, muitas vezes económicos, pelo distanciamento dos centros de aprendizagem, pela sobrecarga das responsabilidades familiares, não conseguem potenciar as suas aptidões.
Sempre considerei que as Autarquias poderiam, no seu âmbito, desempenhar papéis de relevo no apoio à resolução de problemas destes, negociando incentivos financeiros, propondo protocolos de trabalho ou criando bolsas de estudo. É uma questão de prioridades. Em vez das excursões, das despesas de representação, dos jantares sociais e de solidarieadade, das festas com contratações dos “pimbas”, das compras dos “topo de gama”, das “obras das fachadas”, dos jardins floridos, dos repuxos iluminados, dos parques de merendas, da iluminação dos marcos geodésicos e capelas e capelinhas, etc. o dinheiro podia ir para a formação das pessoas. É evidente que poucos concordarão comigo. Por isso e pelo que eu sei, o Paulo Moura já está preparado para subsistir na sua terra, com a certeza de que esta sabe bem ser madrasta para os seus. Ele já sabe que não será ali que encontrará reconhecimento pelo seu trabalho. Ele já sabe que terá de se confrontar com os “lambões” do costume, com os mendicantes, especialistas na lamechice e bajulação e com os oportunistas que não precisam de provar a sua competência.
É, pois, com sinceridade que lhe desejo redobradas felicidades.
E, se por um esforço denodado, conseguir realizar-se e singrar no lodaçal, sem se deixar conspurcar, ficará então para mim como exemplo singular.
Hélder de Carvalho
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