16 julho 2005

Pensar dos leitores: A importância do “Pato Bravo” para o equilíbrio cinegético do Concelho de Carrazeda de Ansiães (Capitulo I)

Esta história que lhes vou contar deve estar muito próxima da realidade.
Um dia recente, um engenheiro da Câmara, passou na Rua da Capela na Freguesia do Pombal e pensou: - “Isto aqui ficava mais típico se, em vez de estar em asfalto, tivesse paralelos”.
Há então que propor a realização de um concurso para substituir o pavimento.
Concurso feito, concurso ganho por empreiteira da terra, pelo preço mais singelo (30.000 contos).
Feitas as contas, dava para sub empreitar a uma empresa mais eficaz e ganhar assim algum dinheiro, de mãos no bolso.
Começa a obra que tem de ser rápida pois aproxima-se a campanha eleitoral. É então que, já no fim da obra se constata que as casas com portas para a rua irão meter mais água, porque a rua teve de subir ao levar o paralelo. Embarga-se a obra e inicia-se a tarefa de encontrar os responsáveis. Por esta altura já ninguém consegue saber quando acabarão as obras, por que preço e quem o fará.
Presume-se que os fiscais já terão ido de férias bem como os restantes responsáveis. Só resta para carpir as mágoas o Presidente da Junta de Freguesia que, por sinal, nem é concorrente na campanha o que não ajuda na resolução das coisas.

Estas decisões a mim só me dão alento. Convencem-me de que o País afinal não está assim tão mal pois ainda há dinheiro para dar trabalho aos nossos calceteiros a embelezar as nossas aldeias.

Concluía convidando os nossos leitores para um desafio que era o de contabilizarem o número de “Patos Bravos” que é possível detectar nesta história.
Hélder de Carvalho

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