Esta história que lhes vou contar deve estar muito próxima da realidade.
Um dia recente, um engenheiro da Câmara, passou na Rua da Capela na Freguesia do Pombal e pensou: - “Isto aqui ficava mais típico se, em vez de estar em asfalto, tivesse paralelos”.
Há então que propor a realização de um concurso para substituir o pavimento.
Concurso feito, concurso ganho por empreiteira da terra, pelo preço mais singelo (30.000 contos).
Feitas as contas, dava para sub empreitar a uma empresa mais eficaz e ganhar assim algum dinheiro, de mãos no bolso.
Começa a obra que tem de ser rápida pois aproxima-se a campanha eleitoral. É então que, já no fim da obra se constata que as casas com portas para a rua irão meter mais água, porque a rua teve de subir ao levar o paralelo. Embarga-se a obra e inicia-se a tarefa de encontrar os responsáveis. Por esta altura já ninguém consegue saber quando acabarão as obras, por que preço e quem o fará.
Presume-se que os fiscais já terão ido de férias bem como os restantes responsáveis. Só resta para carpir as mágoas o Presidente da Junta de Freguesia que, por sinal, nem é concorrente na campanha o que não ajuda na resolução das coisas.
Estas decisões a mim só me dão alento. Convencem-me de que o País afinal não está assim tão mal pois ainda há dinheiro para dar trabalho aos nossos calceteiros a embelezar as nossas aldeias.
Concluía convidando os nossos leitores para um desafio que era o de contabilizarem o número de “Patos Bravos” que é possível detectar nesta história.
Um dia recente, um engenheiro da Câmara, passou na Rua da Capela na Freguesia do Pombal e pensou: - “Isto aqui ficava mais típico se, em vez de estar em asfalto, tivesse paralelos”.
Há então que propor a realização de um concurso para substituir o pavimento.
Concurso feito, concurso ganho por empreiteira da terra, pelo preço mais singelo (30.000 contos).
Feitas as contas, dava para sub empreitar a uma empresa mais eficaz e ganhar assim algum dinheiro, de mãos no bolso.
Começa a obra que tem de ser rápida pois aproxima-se a campanha eleitoral. É então que, já no fim da obra se constata que as casas com portas para a rua irão meter mais água, porque a rua teve de subir ao levar o paralelo. Embarga-se a obra e inicia-se a tarefa de encontrar os responsáveis. Por esta altura já ninguém consegue saber quando acabarão as obras, por que preço e quem o fará.
Presume-se que os fiscais já terão ido de férias bem como os restantes responsáveis. Só resta para carpir as mágoas o Presidente da Junta de Freguesia que, por sinal, nem é concorrente na campanha o que não ajuda na resolução das coisas.
Estas decisões a mim só me dão alento. Convencem-me de que o País afinal não está assim tão mal pois ainda há dinheiro para dar trabalho aos nossos calceteiros a embelezar as nossas aldeias.
Concluía convidando os nossos leitores para um desafio que era o de contabilizarem o número de “Patos Bravos” que é possível detectar nesta história.
Hélder de Carvalho
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