Linhares de Ansiães é uma povoação e freguesia do concelho de Carrazeda de Ansiães, donde dista cerca de 10 quilómetros, situada na margem direita do Rio Douro.
Rodeada de elevações como o Pico de Linhares ou Castelo, e o Monte Serra, o seu termo é muito grande e antigo, tendo sido Cabeça de Julgado e Cabeça da Comenda de S. Miguel de Linhares da Ordem de Cristo.
Tem anexas as típicas aldeias de Arnal, Campelos e Carrapatosa.
A estrada que lhe passa pelo meio segue de Parambos para o Douro, ligando a S. João da Pesqueira. Para este lado e ao longo do Douro chamam-lhe a "Ladeira", mas, a outra parte espraia-se para norte, ao cimo da encosta do planalto sobranceiro e, aqui, é designada por "Chá".
Linhares e Ansiães foram das primeiras terras do distrito de Bragança a terem foral dado por D. Fernando I, o Magno, de Castela (1055 - 1065).
Torna-se contudo interessante visitar a parte da aldeia junto da Igreja Matriz, do século XVIII, que tem a Torre sineira lateral e duas frondosas árvores e uma Capelinha com a data de 1956, um pouco à frente num plano mais inferior e já fora do adro.
Naquela zona, parece-nos recuar no tempo, com as casas em cantaria, os patamares exteriores, a Capela de Santo António ao lado, e a casa que dizem ter sido a cadeia. A Rua de Santo António e o Largo da Acácia são também muito interessantes de percorrer. Mais à frente, a Casa dos Condes de Sampaio, autêntico palácio com portal cheio de rendilhados, largo, encimado por um imponente brasão. Ao lado, a Capela da Cruz.
Atravessando o Ribeiro pela Ponte com dois arcos redondos (a que chamam Ponte Romana), chegamos ao Largo do Pelourinho. Este tem uma coluna simples e lisa até ao cimo, com três degraus na base.
A Fonte do Porco (onde estava o porco em pedra), a Fonte do Carvalhal na encosta do Castelo e a Fonte Nova são antigas, com arco, e durante muitos anos deram de beber a muitas gerações, algumas das quais andam espalhadas pelos sete cantos do mundo.
Junto da Capela de S. João, cujo Largo chamam o Terreiro de S. João, jogavam a Malha e ao Ferro noutros tempos. Agora, juntam-se no Negrilho (Largo 28 de Maio) e conversam, jogam à sueca, e de quando em vez ainda à malha.
A montante do Bairro das Eiras está a Escola Primária, e, mais acima, no morro, o Campo de Futebol e a casa da Associação.
Linhares era servida pela estação de Caminhos-de-ferro de Alegria, lá junto ao rio Douro, bastante afastada, no fundo de uma íngreme encosta. Em 1998 estava abandonada, a casa da estação em começos de ruínas e já com alguns indícios de vandalismo, sendo quase nulos os comboios que ali param.
Mas foi através de Alegria que, nas décadas de 40, 50 e 60 principalmente, se subia a pé, ou a cavalo, e raramente doutro meio de transporte, que a estrada não dava para isso. Aquelas muito inclinadas encostas até à Carrapatosa ou Campelos, já na situação do início da parte planáltica de Linhares, faziam dar uma excelente preparação física aos utentes, ao mesmo tempo que os colocava à prova de resistência e capacidade físicas.
Rodeada de elevações como o Pico de Linhares ou Castelo, e o Monte Serra, o seu termo é muito grande e antigo, tendo sido Cabeça de Julgado e Cabeça da Comenda de S. Miguel de Linhares da Ordem de Cristo.
Tem anexas as típicas aldeias de Arnal, Campelos e Carrapatosa.
A estrada que lhe passa pelo meio segue de Parambos para o Douro, ligando a S. João da Pesqueira. Para este lado e ao longo do Douro chamam-lhe a "Ladeira", mas, a outra parte espraia-se para norte, ao cimo da encosta do planalto sobranceiro e, aqui, é designada por "Chá".
Linhares e Ansiães foram das primeiras terras do distrito de Bragança a terem foral dado por D. Fernando I, o Magno, de Castela (1055 - 1065).
Torna-se contudo interessante visitar a parte da aldeia junto da Igreja Matriz, do século XVIII, que tem a Torre sineira lateral e duas frondosas árvores e uma Capelinha com a data de 1956, um pouco à frente num plano mais inferior e já fora do adro.
Naquela zona, parece-nos recuar no tempo, com as casas em cantaria, os patamares exteriores, a Capela de Santo António ao lado, e a casa que dizem ter sido a cadeia. A Rua de Santo António e o Largo da Acácia são também muito interessantes de percorrer. Mais à frente, a Casa dos Condes de Sampaio, autêntico palácio com portal cheio de rendilhados, largo, encimado por um imponente brasão. Ao lado, a Capela da Cruz.
Atravessando o Ribeiro pela Ponte com dois arcos redondos (a que chamam Ponte Romana), chegamos ao Largo do Pelourinho. Este tem uma coluna simples e lisa até ao cimo, com três degraus na base.
A Fonte do Porco (onde estava o porco em pedra), a Fonte do Carvalhal na encosta do Castelo e a Fonte Nova são antigas, com arco, e durante muitos anos deram de beber a muitas gerações, algumas das quais andam espalhadas pelos sete cantos do mundo.
Junto da Capela de S. João, cujo Largo chamam o Terreiro de S. João, jogavam a Malha e ao Ferro noutros tempos. Agora, juntam-se no Negrilho (Largo 28 de Maio) e conversam, jogam à sueca, e de quando em vez ainda à malha.
A montante do Bairro das Eiras está a Escola Primária, e, mais acima, no morro, o Campo de Futebol e a casa da Associação.
Linhares era servida pela estação de Caminhos-de-ferro de Alegria, lá junto ao rio Douro, bastante afastada, no fundo de uma íngreme encosta. Em 1998 estava abandonada, a casa da estação em começos de ruínas e já com alguns indícios de vandalismo, sendo quase nulos os comboios que ali param.
Mas foi através de Alegria que, nas décadas de 40, 50 e 60 principalmente, se subia a pé, ou a cavalo, e raramente doutro meio de transporte, que a estrada não dava para isso. Aquelas muito inclinadas encostas até à Carrapatosa ou Campelos, já na situação do início da parte planáltica de Linhares, faziam dar uma excelente preparação física aos utentes, ao mesmo tempo que os colocava à prova de resistência e capacidade físicas.
1 comentário:
Temos pena, mas a junta de freguesia não permite que os carros subam o monte da serra.
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