Cortar o mau-olhado

Indo eu por um caminho adiante,
Encontrei Barrabaz e lhe perguntei:
Onde vais?
Vou a casa de ( …)
A casa dele vou ver,
O filho dele visitar,
A carne lhe vou comer
Os ossos lhe vou rilhar.
Pois eu te desconjuro
Para que a casa de ( …) não possas ir,
Nem a casa dele ver
Nem o filho dele visitar
Nem a carne lhe comer
Nem os ossos lhe rilhar.
( … ) eu te entrego a Deus todo poderoso
Para que do teu corpo saia todo mal que tens:
Mal de ar, mal de olhado, mal de inveja, mal de feitiçaria,
Pelo poder de Deus e da Virgem Maria
Este mal para trás irá
E para a frente não adiantará.
Em louvor da Virgem Maria
Um Pai-Nosso e uma Ave-Maria[1]

[1] Maria Palmira, 78 anos, Mogo de Ansiães