28 fevereiro 2005

Pensar dos leitores

Morreu o fundador da Amnistia Internacional. Peter Benenson, morreu sexta-feira à noite, aos 83 anos, no Hospital John Radcliffe, em Oxford, anunciou, sábado, a organização de defesa dos direitos humanos, com sede em Londres.

Peter Benenson fundou a organização em 1961, quando tinha 40 anos, depois deter lido um artigo que relatava a detenção de dois estudantes que tinham feito um brinde à liberdade num café de Lisboa.

A Amnistia, que conta actualmente com 1,8 milhões de membros, é a mais importante organização independente de defesa dos direitos humanos.
Nascido a 31 de Julho de 1921, filho mais novo de um banqueiro judeu deorigem russa, educado pela sua mãe viúva, Peter Benenson estudou direito naUniversidade de Oxford.


Recentemente ouvi uma apreciação num programa de conversação onde uma insigne comentadora ( Clara Ferreira Alves), referindo-se ao caso Santana Lopes e comparando governações dizia :...Ao menos o Eng. Guterres "teve a honestidade" de sair do Governo pelo seu pé.

Sobre a anormalidade do caso Santana Lopes, já foi dito quase tudo. No que me diz respeito nunca consegui interiorizar a ideia de que este era o 1º Ministro de Portugal. Por isso não valorizei tanto o seu desempenho.Ainda não está contabilizada a dimensão dos estragos da sua gestão por isso estou apreensivo.

Quando em campanha eleitoral, recordo um acontecimento passado com o Dr. Santana Lopes e que deu brado. Refiro-me ao célebre encontro em Braga com 1200 mulheres. Houve um aspecto que me chamou á atenção. Refiro-me á entrada no recinto do Dr. Santana rodeado de guarda- costas. Perguntei-me: Porquê tantos seguranças? Seria que o candidato estaria com medo das mulheres?

Apesar de sermos um "País de brandos costumes", mas porque estou céptico relativamente á dimensão dos maus resultados e consequências da gestão ao do Dr. Santana Lopes achava eu que, seria mais lógico e conveniente, manter agora os seguranças ao Dr. Santana.Torno pois pública esta minha sugestão.

Nota: Ficou-me a curiosidade em saber quem pagava aqueles seguranças.
Hélder de Carvalho

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