Eu não me importava se:
- Houvesse criatividade para reformar de novo;
Eu não me importava se:
- Houvesse uma estratégia de curto ou médio prazo para atacar a
pobreza endógena que se criou;
Eu não me importava se:
- Visse motivação e vontade de trabalhar com responsabilidade, para
objectivos concretos, bem definidos;
Eu não me importava se:
- Acreditasse que haverá dinheiro para sustentar o sistema, tal como ele
está;
Eu não me importava se:
- Em vez de ignorância e preguiça, existisse civismo e vontade de
participar;
Eu não me importava se:
- Quando há vontade de contribuir, não seja avaliado esse contributo e
fosse bem-vindo, porque útil;
Eu não me importava se:
- Os mais competentes e capazes não fossem preteridos pelos afilhados e
lambe-botas;
Eu não me importava se:
- A miséria e ignorância não condicionassem a liberdade de decidir de cada
um;
Eu não me importava se:
- Os que mandam soubessem reconhecer que não sabem tudo e se aconselhassem
para decidir;
Eu não me importava se:
- Fossem repartidas as responsabilidades, em função dos cargos e, estas
fossem assumidas;
Eu não me importava se:
- Perante erros cometidos se encontrassem os autores e, estes fossem
punidos;
Eu não me
importava se:
- Não envergonhasse
a falta de sentido estético;
Eu não me importava se:
- Fosse feita sempre uma avaliação rigorosa e isenta;
Eu não me importava se:
- Perdurasse o sentido de comunidade;
Eu não me importava se:
- A abstenção num acto eleitoral, que diz respeito a todos, não fosse de 49%.
-Eu não me importava se:
- Perante a percentagem de votantes, quem chegasse à presidência ouvisse os
munícipes, nas questões maiores da gestão autárquica;
4 comentários:
Caro HELDER cARVALHO
PERMITA-ME:
Caro HELDER cARVALHO
PERMITA-ME:
Caro Helder Carvalho
- Eu admiro imenso o seu "amor " a Carrazeda
- Eu admiro imenso o seu percurso pessoal e profissional que , muito honra os Carrazedenses
- Eu admiro imenso a forma como todos admiram o seu percuso pessoal e propfissional, o que muito honra o nosso perturbado e confuso país
- Eu admiro imenso a sua coragem em denunciar o que está o que está mal e o que propoôe , para melhorar
Eu, concordo com tudo
Só não concordo com o
" NÃO ME IMPORTAVA"
.................
Caro Helder Carvalho e Caros todos os que têm orgulho nas suas origens e nos valorers que nos legaram...
ATUEM ... PROPONHAM .... PROJECTEM..
SE SABEM O QUE QUEREM ::::::
DIGAM O QUE QUEREM
E
QUE TEMOS DE FAZER PARA O CONSEGUIR
E SE FOREM OBJECTIVOS E PRAGMÁTICOS .. ATÉ O JOSÉ LUIS CORREIA ,, TERÁ DE CONCORDAR E APOIAR..
CARAGO ... BASTA VER O Nº DE VOTANTES.. SOMOS TÃO POUCOS
E SE TODOS VOTAM NO JOSÉ LUIS É PORQUÊ?
E SE NOS INTELECTUAIS ,PORQUE É QUE NINGUÉM VOTA ?
.....................
CONCLUSÃO:
PORQUE A ESTRATÉGIA É :
EU NÃO ME IMPORTAVA
e a ideia que fica é que a alternativa ao José Luis são os que não
SE IMPORTAM COM NADA...
..............
mais uma vez .. , apesar de conhecerem a minha posição , entre o José Luis e a triste oposição .. o povo de Carrazeda escolheu e como sempre o "POVO" é sábio
SUGESTÃO :
AOS QUE SE P+REOCUPAM VERDADEIRAMENMTE COM CARRAZEDA, COM OS OS SEUS ANTEPASSADOS E COM O FUTURO :
JUNTEM-SE E NÃO SEJAM MESQUINHOS NEM PEQUENINOS NEM PAROLOS COMPLEXADOS... fácilmente comidos por qualquer estrangeiro .. de vila flor
Meu Caro Hélder:
Há uma coisa que me impressionou nos resultados: é que, apesar da elevada abstenção a nível nacional, no nosso distrito, a afluência às urnas ultrapassou os 60% e no nosso concelho 61,5%, quando no distrito de Lisboa não foi além de 44,5%, na própria capital se ficou pelos 40% e na cidade do Porto nos 52%. Quer isto dizer que a propalada maior consciência cívica e melhor informação das populações urbanas as levou a uma abstenção giganyesca intencional, como forma de protesto? Não posso tirar essa conclusão, até porque as formas mais típicas e lisíveis de protesto estiveram nos votos brancos e nulos que quase atingiram 9% e nas candidaturas independentes que venceram ou tiveram votações significativas, numa clara recusa do sistema partidário ou da gestão política dos Partidos.
Creio também que as eleições autárquicas se decidem muitas vezes pelas circunstâncias locais, independentemente da cor partidária das listas. Como diz o Mário Carvalho no comentário anterior, as alternativas que se apresentaram contra a vereação anterior não lograram convencer o eleitorado concreto, ou pelo estilo pessoal do presidente que se identifica razoavelmente com a população e conhece bem os problemas, ou pela "distância" que a população residente vê nos intelectuais do concelho, que aparecem e desaparecem no momento seguinte, como eu próprio sinto.
Por isso, meu caro, coragem para continuar a dar o nosso contributo à nossa terra, com as naturais limitações de que sofremos por não sermos residentes permanentes.
Um abraço amigo do
F. Gouveia
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