25 maio 2009

Os idosos do distrito de Bragança parecem mostrar-se desconfiados em relação a um direito que está instituído. A directora regional de Bragança da Segurança Social, Teresa Barreira, disse que os idosos do distrito não se mostram muito entusiasmados na adesão ao Complemento Solidário para Idosos (CSI).

“Continua a haver resistências que não conseguimos ultrapassar”, referiu Teresa Barreira em declarações à comunicação social.

Os idosos parecem não estar interessados em disponibilizar dados sobre o seu património particular e não gostam de revelar os dados relativos aos rendimentos dos filhos. Estes parecem ser os principais motivos que levam à pouca adesão dos reformados com fracos rendimentos a aderirem ao Complemento Solidário que lhes permitia aumentar as suas pensões até um mínimo de 400 euros.

Até ao momento a direcção regional de Segurança Social recebeu 6750 requerimentos, tendo resultado a atribuição do CSI a 4162 pensionista e no indeferimento de 2232 pedidos.

Teresa Barreira tem consciência que ainda há muitos idosos que podiam ser beneficiários desta medida, mas que por motivos de ordem cultural tem-se mostrado pouco cooperativos relativamente a esta ajuda. Mas a responsável garante que os serviços regionais estão a desencadear todas as medidas para que o CSI toque um número mais elevado de idosos da região nordestina.


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