O investimento de 3,8 mil milhões de euros em barragens e novas estradas em Trás-os-Montes e Alto Douro, a concretizar durante os próximos oito anos, pode ter poucos efeitos na região. Pelo menos no curto prazo.
É o receio do director do Departamento de Engenharias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Luís Ramos, manifestado ontem, no fórum "O futuro é hoje", que decorre em Vila Real (...)
Assume-se “preocupado” com a “grande passividade e desinteresse” dos agentes locais, como são “autarcas e presidentes de associações”, que “ainda não se aperceberam que o investimento previsto pode mexer muito com a economia da região”.
Luís Ramos observa que as novas obras não podem ser olhadas apenas pelo prisma da criação de postos de trabalho. Há outras áreas que podem sair a ganhar, “como a publicidade, o fornecimento de refeições, bens e serviços, os gabinetes de engenharia”, entre muitas outras. Mas “se a região não estiver preparada para agarrar essas oportunidades vai passar tudo ao lado”, assevera, já que “todos os materiais e produtos virão de fora, fornecidos por empresas do Porto, Lisboa ou Madrid”. (...)
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2 comentários:
A Ausencia de comentários neste tema tão importante e crucial para o desenvolvimento de Trás os Montes e o futuro dos transmontanos
significa o quê?
cumprimentos
mario
A passividade e o desinteresse, a serem realidades protagonizadas pelos responsáveis, só demonstrará a ruina mental de quem nos governa e representa.
A falta de visão por parte das Juntas de freguesia, que deveriam ser a "locomotiva" do interesse, para animar e responsabilizar as Câmaras Municipais, apenas demonstra que esses autarcas de base apenas são analfabetos, incompetentes e propositadamente alheados dos deveres que lhe incumbem!
E como vêm na Junta de Freguesia a exploração da sua melhor propriedade...
Por outro lado, a sociedade civil (Associações de classe), são o que são, efectivamente!
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