Completa-se hoje um ano sobre uma das mais negras horas da Linha do Tua: a 12 de Fevereiro de 2007, uma fatalidade fez com que a automotora Bruxelas fosse arrastada para as águas do Tua, levando a vida a três pessoas e ferindo outras duas. Foi o segundo acidente mortal em 120 anos de História da Linha do Tua.
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6 comentários:
In Correio da Manhã
Quem são eles e quem vai trabalhar lá ... são os locais?... e serão os locais que vão poder usufruir?
hem?!
2008-02-12 - 00:30:00
Alqueva
Projectos turísticos avançam em Junho
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José Roquette, António Mexia, Aprígio Santos e Ricardo Salgado são alguns dos magnatas que irão investir nas próximas décadas mais de 1,2 mil milhões de euros em projectos turísticos situados nas margens da albufeira de Alqueva.
São cinco os empreendimentos de luxo previstos para os concelhos de Reguengos de Monsaraz e Mourão, alguns dos quais com início de obra previsto para Junho. Apenas o do presidente do Naval 1.º de Maio, Aprígio Santos, não arranca nesta data por se encontrar em fase inicial. Os projectos foram conhecidos publicamente em Janeiro, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro José Sócrates.
O maior projecto previsto para o grande lago artificial da Europa foi apresentado pelo próprio investidor. José Roquette convidou o chefe do Governo a estar presente, em 2010, na inauguração da primeira fase do projecto Parque Alqueva, que prevê, num horizonte de duas décadas, a construção em três herdades de diversos hotéis, aldeamentos, marina, campos de golfe num investimento de 940 milhões de euros, bem como a criação de 2103 postos de trabalho.
“Esperamos ter o licenciamento em Maio para iniciar a intervenção no terreno em Junho”, referiu José Roquette.
Ao nosso jornal José Calixto, vice-presidente da autarquia de Reguengos de Monsaraz – concelho onde ficará instalado este projecto, como também o da Herdade do Barrocal, do grupo Aquapura, de António Mexia, e o do Xerez e Gagos, de Aprígio Santos –, disse que os dois primeiros empreendimentos estão publicados em Diário da República e em condições legais para se iniciar o licenciamento. “Contamos no final do segundo trimestre de 2008 ter obra no Parque Alqueva e Herdade do Barrocal”, adiantou o autarca.
Anunciados foram também os dois projectos para o concelho de Mourão. Na Herdade do Mercador ficará instalado o projecto L’and Alqueva, promovido por Sousa Cunhal Turismo em parceria com o Grupo Espírito Santo, num investimento de 110 milhões de euros. Hotel, aldeamentos, golfe e centro náutico são algumas características do empreendimento, que criará 200 postos de trabalho.
A poucos quilómetros, na Herdade das Ferrarias, será construído o Guadiana Parque, do grupo Hotéis Real. O projecto prevê um investimento de 75 milhões e 200 empregos.
A cerimónia dos novos projectos turísticos de excelência para a região de Évora contava com a apresentação de 11 empreendimentos num investimento de 1,87 mil milhões de euros e a criação de 3754 postos de trabalho. Para além dos quatros projectos para Alqueva foram apresentados outros sete para os concelhos de Évora, Montemor-o-Novo, Redondo e Alandroal. De fora ficou o da Herdade dos Padres, de Fernando Barata. O empresário disse ao CM que houve “um retrocesso” no projecto devido aos atrasos da aprovação do PDM de Évora.
ROQUETTE APOSTA NA INOVAÇÃO
O Parque Alqueva, considerado um empreendimento de Potencial Interesse Nacional, é o que representa maior investimento, quase metade do total. José Roquette aposta em conceitos inovadores no âmbito da construção e arquitectura. A preservação do ambiente, com o aproveitamento de energias renováveis e reutilização da água para rega de jardins, zona desportiva e dos quatro campos de golfe previstos, é outra das apostas. O projecto, situado no concelho de Reguengos, terá hotéis e aldeamentos com 17 mil camas.
MEXIA JUNTA HOTÉIS COM AGRICULTURA
O presidente da administração da EDP, António Mexia, é um dos investidores do projecto da Herdade do Barrocal, situada em Reguengos de Monsaraz. Juntamente com Diogo Vaz Guedes e Miguel Simões de Almeida, que integram a empresa Aquapura, desenvolveu um projecto de parceira com a família de Maria do Carmo Martins Pereira, que engloba um hotel de cinco estrelas, 85 unidades de alojamentoe 600 hectares de agricultura biológica.
APRÍGIO QUER MANTER MONTE DO XEREZ
O projecto de Aprígio Santos é o mais recente de Alqueva. O empresário comprou em 2007 duas herdades nas margens de Alqueva na freguesia de Monsaraz ao ex-eurodeputado Rosado Fernandes por 12,5 milhões de euros.
Além de querer manter o monte do Xerez, onde vivia o político, Aprígio pretende criar hotéis de luxo de baixa volumetria divididos por dois aldeamentos e equipamentos desportivos de qualidade.
DISCURO DIRECTO
"CRIAR CURSOS DE TURISMO" José Calixto, vereador da Câmara de Reguengos
Correio da Manhã – O Alentejo, nomeadamente a região de Reguengos, está preparado para este aumento da oferta de emprego?
José Calixto – A análise tem de ser feita numa vertente temporal. Por exemplo, o Parque Alqueva cria dois mil postos de trabalho e é claro que neste preciso momento o Alentejo não está preparado para essa procura e ainda por cima com algum nível de especialização. São projectos de implementação de vinte anos. Temos de nos preparar para que possam ir surgindo um máximo de alentejanos preparados para aproveitarem estas oportunidades de emprego.
– Que preparação é essa?
– Estamos a trabalhar com o Instituto de Emprego, com a Fundação Alentejo, com escolas Profissionais e Secundárias da região no sentido de criar cursos de turismo que levem os jovens a optar por uma carreira neste sector. A valorização das pessoas e do território é para nós um desafio para as próximas décadas porque nada está ainda ganho. Temos muito trabalho pela frente.
NOTAS
OBRA
Na visita a Alqueva, José Sócrates anunciou a conclusão do projecto em 2012, 13 anos antes do previsto.
ABASTECIMENTO
Em 2009, segundo avançou o primeiro-ministro, estará concluído o abastecimento de água aos distritos de Évora e Beja.
REGADIO
Além da produção de energia e do abastecimento de água, Alqueva tem por objectivo regar 110 mil hectares.
ARMAZENAMENTO
O Alqueva, actualmente com uma cota de enchimento de 147,5, pode armazenar 4150 hectómetros cúbicos de água.
REMODELAÇÃO
Junto ao paredão da barragem vão nascer dois hotéis resultantes da recuperação das instalações da EDP e do monte dos Pardieiros.
OS MAGNATAS DO ALQUEVA
ÉVORA
Promotor: João Rufino
Projecto: Herdade dos Almendres
Investimento: 180 milhões
Área: 245 hectares
Postos de trabalho: 288
Características: Hotel / Aparthotel / Moradia e resort / Golfe
Promotor: Luís Rocha Brito
Projecto: M’Ar de Ar Aqueduto
Investimento: 12 milhões
Área: Não disponível
Postos de trabalho: 28
Características: Hotel
Promotor: Jaime Antunes
Projecto: Évora Resort
Investimento: 250 milhões
Área: 940 hectares
Postos de trabalho: 430
Características: Hotel / Golfe
Promotor: Fernando Barata
Projecto: Herdade dos Padres
Investimento: 30 milhões
Área: não disponível
Postos de trabalho: Não disponível
Promotor: Jorge Rebelo de Almeida
Projecto: Hotel Vila Galé Évora
Investimento: 22 milhões
Área: 1,5 hectares
Postos de trabalho: 85
Características: Hotel
MONTEMOR-O-NOVO
Promotor: Cunhal Sendim / Gp. Lágrimas
Projecto: L’And and Nineyards
Investimento: 40 milhões
Área: 66 hectares
Postos de trabalho: 41
Características: Aldeamento e habitação / Adega
REDONDO
Promotor: Pedro Farinha dos Santos
Projecto: Herdade da Palheta
Investimento: 87 milhões
Área: 302.5 hectares
Postos de trabalho: 79
Características: Hotel / Golfe
ALANDROAL
Promotor: Duarte Guimarães
Projecto: Fortaleza de Juromenha
Investimento: 20 milhões
Área: 224 hectares
Postos de trabalho: 100
Características: Hotel / Aldeamento e habitação
REGUENGOS DE MONSARAZ
Promotor: José Roquette
Projecto: Parque Alqueva
Investimento: 940 milhões
Área: 2064 hectares
Postos de trabalho: 2103
Características: Hotel / Aldeamento e habitação / Zona desportiva / Golfe
Promotor: Diogo Vaz Guedes
Projecto: Herdade do Barrocal
Investimento: 140 milhões
Área: 778 hectares
Postos de trabalho: 200
Características: Hotel / Aldeamento e habitação
Promotor: Aprígio Santos
Projecto: Herdade do Xerez e dos Gagos
Investimento: Não disponível
Área: 415 hectares
Postos de Trabalho: Não disponível
Características: Hotel / Aldeamento e habitação / Zona desportiva
MOURÃO
Promotor: José Gil Duarte
Projecto: Herdade das Ferrarias
Investimento: 75 milhões
Área: 213 hectares
Postos de trabalho: 200
Características: Hotel / Aldeamento e habitação / Golfe
Promotor: Cunhal Sendim / BES
Projecto: L’And Alqueva – Hd. Mercador
Investimento: 110 milhões
Área: 266 hectares
Postos de trabalho: 200
Características: Hotel / Aldeamento e habitação / Golfe
Alexandre M. Silva
in Correio da Manhã
Transmontanos .. vamos ver quantos postos de trabalho vão ser criados
para os Transmontanos ..
Economia
2008-02-09 - 00:30:00
EDP
42 milhões para reforço de barragem
A EDP, liderada por António Mexia, anunciou que será a Somague a empresa responsável pelos trabalhos de construção civil para o reforço da potência da barragem de Bemposta, num contrato de 42 milhões de euros.
A nova central hidroeléctrica de Bemposta II, que deverá estar em funcionamento em 2011, vai exigir um investimento total de 130 milhões de euros e representará um aumento de 80% face à potência da central existente
e, mais postos de trabalho?
postes de alta tensão que os de Lisboa não querem mas vão ver a passar nos vossos terrenos e por cima das vossa casas... tenham a certeza
A REN - Redes Energéticas Nacionais recebeu luz verde da Secretaria de Estado do Ambiente para avançar com o reforço das ligações eléctricas no Douro Internacional num investimento no valor de 46 milhões de euros, revelou a empresa em comunicado. O projecto da REN inclui a construção de uma nova subestação, quatro novas linhas e a modificação das cinco linhas já existentes.
Este projecto vai permitir a extensão da rede nacional de transportes à zona nordeste de Trás-os-Montes de forma a criar melhores condições de alimentação dos consumos, facilitar o transporte de energia proveniente de parques eólicos e, no futuro, possibilitar o prolongamento da rede nacional de transporte à zona de Chaves.
A REN adianta que a construção da nova subestação vai iniciar-se no último trimestre deste ano e custará 27 milhões de euros.
Esta subestação vai permitir o reforço da capacidade de interligação a Espanha e a recolha da energia produzida proveniente do reforço de capacidade das barragens de Bemposta (foto) e Picote.
A construção e alteração das linhas eléctricas, cujo início das obras deve arrancar no primeiro semestre deste ano e terminar no primeiro semestre de 2011, vai custar 19 milhões de euros.
A Ren tem de colocar novos cabos para distribuição de Energia pois os actuais estão saturados..
Agora imaginem Foz Tua com um paredão de 140 metros de altura cheio de tubos e cimento estradões até ao Douro e por cima ... aqueles postes de alta tensão a passarem mesmo por cima do Calça Curta e os turistas a ver os navios e a acenderem lampadas fluorescentes por baixo.... se lá vierem turistas
Rede eléctrica está sem capacidade para receber novos pontos de ligação
27/12/2007
A rede eléctrica nacional está sem capacidade para receber mais potência na generalidade das zonas do País. Este cenário deve-se, segundo a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), à forte adesão de investidores aos projectos de produção de energia eléctrica, sobretudo renovável, registada nos últimos anos.
E este esgotamento da rede é, exactamente, o argumento apresentado pela DGEG para justificar a limitação do novo período de apresentação de pedidos de informação prévia (PIP), na primeira quinzena de Janeiro, às mini-hídricas já com alvará de exploração de água, centrais de valorização energética, projectos de biogás e de co-geração.
"Não serão aceites PIP, no período que decorre de 1 a 15 de Janeiro de 2008, (...) para instalações de produção de energia eléctrica no regime especial", determina o despacho de 14 de Dezembro, assinado pelo director-geral da Energia, Miguel Barreto.
Verifica-se, segundo o documento citado, "na generalidade das zonas da rede até 2008, o esgotamento da capacidade disponível da rede para receber mais potência". Nestas condições, "a adequada gestão do processo aconselha a que se continue a limitar a possibilidade de atender novos pedidos", diz a DGEG, responsável pela gestão do sistema eléctrico público.
Mas há excepções nestas limitações. A DGEG diz, em primeiro lugar, que vai aceitar pedidos de ligação à rede de aproveitamentos hidroeléctricos que já tenham título de utilização do domínio hídrico.
o senhor mário está sempre contra a barragem, porke será, tmb keria as vantagens dos outros para si? não pode ser. algo se passa aí? pois essas vozes não evolutivas nunca chegaram a lado nenhum como se pode ver no k se vai acontecer, a barragem vai crescer. gosto da ideia de portugal autosoficiente e independente, tenham orgulho e deixem portugal evoluir. foi esse tipo de pensar k deixou portugal assim já desde os descobrimentos. copiar textos de paginas da net é fácil, agora ter verdadeiro conhecimento é outra coisa. ñ somos portugueses só depois do 25 de abril, já o somos á seculos ass: pro cidadão ss
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