Em visita recente a Espanha, numa incursão de pouco mais de 100 km, é evidente o contraste verificado no que respeita a incêndios florestais. No nosso país são por demais evidentes os sinais de fogo: mata ardida, floresta destruída, cheiro a queimado, paisagem enegrecida. A paisagem portuguesa revela na sua maior extensão montes despidos de vegetação, desordenamento na pouca florestação existente, matas compostas na sua maioria de pinhais, que cresceram à lei da natureza , sem corta-incêndios, sujos de arbustos e vegetação rasteira e apresentando sinais de abandono e de desorganização.
O primeiro sinal de diferença foi-me dado à saída de Portugal na fronteira de Quintanilha. Vestígios recentes de um incêndio que lavrou no local e devastou uma grande área. Este quadro constitui logo, à entrada, para os visitantes, um cartão de visita pouco digno.
Nas dezenas de kms que percorri no país vizinho, em direcção a Zamora, a vegetação é constituída ainda por abundantes conjuntos de carvalhos, muito menos propícias à deflagração de fogos de Verão. Só a alguns kms das vias rodoviárias se podem ver, de quando em quando, e, preferencialmente nas encostas das colinas, matas de pinheiros, perfeitamente alinhados, todos do mesmo tamanho, denotando uma clara organização e predisposição para a sua rentabilização, com largos corredores sem vegetação, de modo a haver limitações a possíveis incêndios. Tudo denota uma organização e um planeamento que contrasta de forma gritante com o nosso caos.
No regresso e a cerca de trinta km do nosso país, vislumbro uma coluna de fumo que indiciava um incêndio florestal. Tive uma leve esperança que seria no país vizinho. Acelerei um pouco mais, na ânsia de saber a sua exacta localização. Saíram-me frustradas as expectativas. O fogo era novamente em Portugal. Tinha tudo voltado à normalidade!
O primeiro sinal de diferença foi-me dado à saída de Portugal na fronteira de Quintanilha. Vestígios recentes de um incêndio que lavrou no local e devastou uma grande área. Este quadro constitui logo, à entrada, para os visitantes, um cartão de visita pouco digno.
Nas dezenas de kms que percorri no país vizinho, em direcção a Zamora, a vegetação é constituída ainda por abundantes conjuntos de carvalhos, muito menos propícias à deflagração de fogos de Verão. Só a alguns kms das vias rodoviárias se podem ver, de quando em quando, e, preferencialmente nas encostas das colinas, matas de pinheiros, perfeitamente alinhados, todos do mesmo tamanho, denotando uma clara organização e predisposição para a sua rentabilização, com largos corredores sem vegetação, de modo a haver limitações a possíveis incêndios. Tudo denota uma organização e um planeamento que contrasta de forma gritante com o nosso caos.
No regresso e a cerca de trinta km do nosso país, vislumbro uma coluna de fumo que indiciava um incêndio florestal. Tive uma leve esperança que seria no país vizinho. Acelerei um pouco mais, na ânsia de saber a sua exacta localização. Saíram-me frustradas as expectativas. O fogo era novamente em Portugal. Tinha tudo voltado à normalidade!
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