Mais de vinte anos passados, vi, de novo, um texugo na nossa terra. A última visão deste mamífero singular e solitário em ambiente de liberdade remonta ao início da minha actividade profissional. Ontem apreciei a sua bela casaca, assisti ao seu caminhar garboso, ao seu porte altivo, "narigugo, barrigudo, com calçotes de veludo" como o descreveu Aquilino. Algo perdura, apesar da voracidade destruidora do ambiente que nos acompanha. Senti-me feliz...
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