A ANACOM suspendeu a oferta da Portugal Telecom (PT) para o acesso à Internet em banda larga à velocidade de dois megabites por segundo. Esta oferta não implicava qualquer custo adicional para o cliente actual de 512 Kbps (quilobites por segundo), que é o caso dos utilizadores na nossa região. A razão desta tomada de posição está em que a PT, dona da infraestrutura de rede de cobre nacional, está impedida de colocar o produto no mercado antes de apresentar uma proposta aos seus concorrentes para assim comercializarem este produto. Longe de mim querer ser "advogado do diabo", mas suponho que os demais concorrentes desejam a utilização do cabo de cobre gratuitamente.
Por outro lado, há no mercado dois operadores, o Clix e a ONI que na sua própria rede oferecem a velocidade de 2, 4 e 8 e até 16 megas (para o Clix) numa infraestrutura própria. Este serviço só existe em Lisboa e Porto. A ANACOM não pôs qualquer entraves ao negócio. Os outros consumidores, especialmente os do interior, estão impedidos de ter um acesso mais rápido, acentuando-se continuamente o fosso que nos separa do litoral. Porque será que tenho a sensação de estar a ser prejudicado?
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