16 maio 2014

DEIXEM-NOS MORRER FELIZES: João Lopes de Matos

Há uns anos largos se fala em reformas, administrativas e judiciárias.
Durante uns tempos, eu era favorável a essas reformas. Hoje não. Para quê ter pressas? Tudo anda tão rápido que agora quero é calma. Deixem-nos gozar mais uns anos o prazer da existência das nossas freguesias, dos nossos concelhos, dos nossos tribunais. O processo desagregador é tão acelerado que o que pretendo é que nos permitam a nós, os mais velhos, viver o resto dos dias sem mais mudanças. Os nossos cérebros não aguentam mais alterações. Depois da nossa morte, façam o que quiserem. Até lá, não.Também, depois de nós, quem fica? Que resistências haverá , após a nossa morte? Qual o mal de mais uns anitos de espera? E valerá a felicidade de todos nós, os mais idosos, que são quase todos. Depois, até os que restarem se sentirão tão mal sós que exigirão eles mesmos a junção. Será o cumprimento da nossa última vontade. Então, que custa?

João Lopes de Matos

7 comentários:

mario carvalho disse...

Por este andar, está aqui está a defender o homem das cavernas. lol!


Felicito-o por isso.

Para morrer feliz, tem que ter vivido feliz.

cump

mario carvalho

Anónimo disse...

Para morrer feliz não é preciso ter vivido feliz. É preciso é que não me doa o fígado na hora da morte e que os neurónios me forcem a sorrir, já não digo a rir, porque também não queria morrer a rir a bandeiras despregadas. Haja um mínimo de decência, sobretudo à hora da morte!
JLM

mario carvalho disse...

caro Jlm

Com estes dois comentários, deixou-me muito preocupado.

Espero,mas muito sinceramente, que esteja tudo bem com o senhor.

cump

mario carvalho

Anónimo disse...

Caro MC: Não se preocupe. Tudo passa.
JLM

mario carvalho disse...

Obrigado caro Caro JlM . Fico mais sossegado. o Seu contibuto é fundamental, apesar de algumas divergencias.. penso que cada vez menos.

cump

mario carvalho




http://o-antonio-maria.blogspot.pt/2014/05/defendam-as-vossa-quintas.html



Defendam as vossas quintas



Cuidado com o CDS e a senhora Cristas

Os pequenos países devem apostar na agricultura familiar e comunitária, e evitar a voragem financeira predadora das agro-indústrias. Mas para atingir este objetivo é preciso confrontar sobre esta matéria, direta e regularmente, a corja partidária: PS, PSD e CDS-PP.

Área urbanizada do planeta triplicou em 14 anos
Público, 05/05/2014 - 13:21

A superfície terrestre voltou a ser catalogada depois de um levantamento feito em 2000. Catorze anos depois, a versão actualizada é a mais detalhada de sempre sobre a forma como está distribuído o planeta. Conclusão: a área com construção humana triplicou e ocupa agora 0,6% da Terra, enquanto as zonas de cultivo e as cobertas por árvores diminuíram.

A base de dados Global Land Cover SHARE, divulgada pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) das Nações Unidas, reuniu informação sobre toda a superfície terrestre recolhida através de imagens por satélite e da harmonização de definições e padrões internacionalmente aceites para a classificação da superfície terrestre. Até aqui, este processo era complexo, já que eram utilizados dados de países e organizações recolhidos através de processos com diferentes critérios de selecção de informação.


continua

mario carvalho disse...

continuação

Regressar à aldeia?

Muitos portugueses que trocaram o campo pela cidade,
estão deprimidos, sem dinheiro para comprar medicamentos, pagar a água e a luz;
a maioria veio do campo no final dos anos 50 e início dos anos 60 julgando que iriam viver muito melhor na cidade;
deixaram as suas terras onde não passavam fome, nem tinham contas para pagar todos os meses, e vieram viver em barracas nos arredores do Porto e Lisboa;
muitos deles receberam casas municipais, mas passaram a pagar renda alguns anos depois, rendas, taxas e consumos que hoje não conseguem suportar;
a maioria tem, porém, vergonha de voltar à terra de onde acham que nunca deveriam ter saído;
e o pior é que agora não têm dinheiro para recuperar as suas antigas casas (onde não pagavam qualquer renda), campos e leiras, e pesa sobre eles a ameaça da senhora Cristas, do CDS, e dos especuladores do costume, para quem, depois da bolha da construção civil ter rebentado, a próxima vítima é a propriedade rústica 'abandonada'.
Uma saída limpa, neste caso, seria criar uma linha de crédito bonificado para ajudar a recuperar as pequenas propriedades rústicas. Esta linha de recuperação económica do campo deveria ser acompanhada de um programa de educação ecológica e formação/certificação profissional, cujo orçamento deveria financiado por uma fração dos muitos milhares de milhões de euros da formação que vão para o lixo, mas enchem os bolsos partidariamente assistidos de quem pode aproveitar-se dos programas desmiolados, e sobretudo capturados por interesses poderosos, da Comissão Europeia.

....

Espero que comecem a perceber porque nos afundam tudo a bem do interesse nacional de meia dúzia de trafulhas.

mario carvalho disse...

Regressar à aldeia?

Muitos portugueses que trocaram o campo pela cidade,
estão deprimidos, sem dinheiro para comprar medicamentos, pagar a água e a luz;
a maioria veio do campo no final dos anos 50 e início dos anos 60 julgando que iriam viver muito melhor na cidade;
deixaram as suas terras onde não passavam fome, nem tinham contas para pagar todos os meses, e vieram viver em barracas nos arredores do Porto e Lisboa;
muitos deles receberam casas municipais, mas passaram a pagar renda alguns anos depois, rendas, taxas e consumos que hoje não conseguem suportar;
a maioria tem, porém, vergonha de voltar à terra de onde acham que nunca deveriam ter saído;
e o pior é que agora não têm dinheiro para recuperar as suas antigas casas (onde não pagavam qualquer renda), campos e leiras, e pesa sobre eles a ameaça da senhora Cristas, do CDS, e dos especuladores do costume, para quem, depois da bolha da construção civil ter rebentado, a próxima vítima é a propriedade rústica 'abandonada'.
Uma saída limpa, neste caso, seria criar uma linha de crédito bonificado para ajudar a recuperar as pequenas propriedades rústicas. Esta linha de recuperação económica do campo deveria ser acompanhada de um programa de educação ecológica e formação/certificação profissional, cujo orçamento deveria financiado por uma fração dos muitos milhares de milhões de euros da formação que vão para o lixo, mas enchem os bolsos partidariamente assistidos de quem pode aproveitar-se dos programas desmiolados, e sobretudo capturados por interesses poderosos, da Comissão Europeia.