26 julho 2013

Um novo Portugal


“É um novo Portugal que está nascendo, sem sublimidade, sem espiritualidade, sem projeto superior às suas forças e à sua dimensão, o Portugal dos burocratas, dos técnicos, O Portugal dos engenheiros e dos economistas, o Portugal dos Pequeninos, fundado no racionalismo tecnocrático, assente na omnipotência do mercado e do dinheiro, ativando ideias exclusivamente utilitárias (com estes homens, no século XV, nem a Madeira teríamos descoberto, nem Ceuta teríamos conquistado – os custos eram de longe, superiores aos benefícios imediatos…” 

Miguel Real

7 comentários:

Anónimo disse...

pois pois mas o que os traidores e barragistas do Tua querem é servir

de Miguel de Vasconcelos... baixarem-se a todos e escravizarem os conterraneos e família a troco de promessas parolas...

nem água dão aos escravos ... estes

jagunços do Tua


http://portocanal.sapo.pt/noticia/4573/

Plataforma Salvar o Tua condena "insegurança" nas obras da barragem
26-07-2013 17:46 | Norte
Fonte: Agência Lusa
Bragança, 26 jul (Lusa) -- A Plataforma Salvar o Tua condenou hoje as alegadas falhas de segurança nas obras da barragem de Foz Tua detetadas pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Para a plataforma formada por nove associações ambientais e por uma quinta de produção vinícola do Douro, o "número excessivo de horas de trabalho" detetado numa inspeção realizada, na terça-feira, "indica claramente que não passa de uma farsa o suposto "abrandamento" das obras imposta pela UNESCO devido aos impactos no Douro Património da Humanidade.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) detetou operários a trabalharem quase o dobro do horário permitido por lei na barragem de Foz Tua e autuou várias empresas que estão a executar a obra.

Os opositores da barragem, em construção em Trás-os-Montes, lembram, em comunicado, que "esta não foi a primeira vez que foram detetadas irregularidades nas obras", apontado o acidente com um geólogo nas prospeções para o Estudo de Impacte Ambiental e os três sinistros ocorridos desde o início dos trabalhos, em 2011, com três mortos e oito feridos.

A Plataforma lembra ainda que, "em 2012, a UNESCO impôs um conjunto de exigências", entre as quais "o reforço das condições de segurança e o abrandamento do ritmo das obras".

"Como agora se constata pelas irregularidades detetadas pela ACT, ambas as exigências ficaram por cumprir: a segurança deixa muito a desejar e o número excessivo de horas de trabalho indica claramente que o suposto "abrandamento" não passa de uma farsa", referem.

Parar as obras de Foz Tua é a solução defendida por estas organizações.

Contactada pela Lusa, a EDP respondeu que não comenta a posição da Plataforma Salvar o Tua.

O dono de obra é a elétrica portuguesa e a entidade executante para a empreitada geral de construção é constituída pela Mota-Engil, Somague e MSF.

Atualmente encontram-se 400 trabalhadores no terreno, estando previsto que este número ultrapasse os mil no pico da empreitada com conclusão prevista para 2016.

A conclusão estava prevista para 2015, mas foi atrasada em um ano para dar cumprimento à imposição da UNESCO de abrandamento das obras até à decisão final sobre uma queixa do partido "Os Verdes" relativamente aos impactos da barragem no Douro Vinhateiro.

O Comité Mundial da UNESCO concluiu, em junho, no Cambodja, que a barragem "não afeta de forma irreversível" o Alto Douro Vinhateiro (ADV), podendo a obra prosseguir com algumas salvaguardas.

Por exemplo, a organização pede ao Governo para concluir o plano de gestão do bem classificado, bem como informações sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Linha de Alta Tensão.

Pede ainda que sejam suspensas as escavações no canal de navegação do rio Douro, até que sejam concluídos os estudos hidráulicos, e que seja garantida a estabilidade operacional da entidade responsável pela manutenção do Alto Douro Vinhateiro, que é a Estrutura de Missão do Douro (EMD).

HFI (PLI)

Lusa/fim

Anónimo disse...

um novo portugal

é preciso ter lata mas habituem-se e amouxem

http://www.publico.pt/local/noticia/incendio-em-braganca-com-tres-a-quatro-milhoes-de-euros-de-prejuizos-na-agricultura-1601461

vejam se isto não merece uma resposta...

O incêndio que lavrou entre 9 e 12 de Julho em quatro concelhos do distrito de Bragança causou prejuízos de “três a quatro milhões de euros” na área agrícola, segundo o relatório preliminar sobre a destruição causada pelas chamas.

Animais mortos, destruição de alimentação para animais e culturas como olival, amendoal, vinha, frutícolas, pastagens, além de fardos, apiários e equipamentos e infraestruturas agrícolas, como maquinaria e sistemas de rega foram os principais prejuízos registados na área agrícola.

Estes dados são parciais, já que o levantamento global foi feito por várias entidades ligadas às áreas agrícola, florestal e ambiental e “já está concluído”. O balanço final só será feito depois do cruzamento dos dados e da avaliação dos mesmos, segundo fonte do gabinete de imprensa do Ministério da Agricultura.

O gabinete da ministra Assunção Cristas confirmou à Lusa que “os relatórios preliminares já foram entregues às respectivas secretarias de Estado” e que se seguirá a “fase de avaliação, cruzamento de dados e ponderação”.

O Ministério da Agricultura ainda não tem uma previsão sobre quando poderá estar concluído o processo das consequências daquele que foi considerado o maior incêndio de sempre na região.

Impacto na zona da barragem do Sabor
O fogo teve também impacto nas medidas em curso ou já executadas de compensação e minimização das obras da barragem do Baixo Sabor, segundo as conclusões de um relatório preliminar que está a ser realizado pela EDP, concessionária do empreendimento hidroeléctrico que se encontra em fase de conclusão naquela zona do Nordeste Transmontano.

Segundo informação disponibilizada à Lusa pela empresa, no relatório elaborado para análise conjunta com a Comissão de Acompanhamento Ambiental, “conclui-se que foram afectadas algumas plantações já efectuadas, caixas-abrigo para morcegos e algumas câmaras para monitorização dos lobos”.

A empresa esclarece que “estas afectações em termos de montantes monetários não têm expressão demasiadamente significativa” e que não foram afectadas as estruturas já construídas das duas barragens que fazem parte do empreendimento.

Dados oficiais indicam que as chamas consumiram uma área de 14.912 hectares, tendo ameaçado várias populações.

O fogo começou na noite de 9 de Julho em Picões e Ferradosa, no concelho de Alfândega da Fé e alastrou-se de imediato aos concelhos de Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo.

Chegou a ter seis frentes activas e a ser combatido por mais de 900 elementos de todo o país e só foi dado como extinto na manhã de 12 de Julho. Várias casas tiveram de ser evacuadas.

Anónimo disse...

Somos um novo Portugal que deixou de ter bicicletas a pedal e motorizadas de pobres, para ter carros dos mesmos pobres, mas a cair de podres cuja ferrugem nos há tratar da vida!

Anónimo disse...

São os burocratas, os técnicos e os que não sendo uma coisa nem outra...
CARO PROFESSOR MESQUITA:
Como havemos de fazer um Portugal novo se constantemente temos políticos que dão exemplos tristes de vivência social?
Soube hoje, com uma profunda tristeza este tipo de comportamento lesa concelho:
Existindo em Carrazeda serviços gráficos, que muito embora terão de concorrer com outros,apresentando melhores condições de prestação de serviços para poderem conseguir encomendas, foram desde logo preteridos por uma força política local só porque já outo partido tinha ali realizado sua encomenda.
Isto foi o bastante para um dos "servos de desinho" lhe dizer: Portas-te mal, ficas sem o serviço!
Este portar mal, foi apenas o grafista ter aceite serviço para governar sua vida, para sustentar sua família.
Como é que se governa um concelho destes com gente tão odienta e tão baixa?
Bem o professor e todos os de boa fé remar para terra!
Jamais lá chegaremos!
Quer saber mais? Pode perguntar ao grafista!
LAMENTÁVEL!

Anónimo disse...

O que não seria normal no Verão. Há um excesso de capacidade produtiva.?

Exactamente. As contas que fiz é que se fosse construído um parque eólico com 2000 MW (a potência actual é de 4460 MW) não haveria sobrecusto para o sistema eléctrico. Mesmo sem eólicas, o sistema tem de ter centrais redundantes para quando há uma falha. Mas a lógica também se aplica às centrais intermitentes para quando não houver sol ou vento. E isso é um sobrecusto no sistema. Se tivéssemos ido até aos 2000 MW já teríamos as centrais térmicas necessárias. Mas a partir desse patamar foi necessário fazer novas barragens para acumularem energia à noite e que não vão produzir, mas que têm custo de capital. E de dia temos as centrais térmicas que estão ali só de emergência para servir de apoio às eólicas. E nas centrais térmicas não basta carregar num botão para começarem a funcionar, os circuitos têm de ser aquecidos. Não estão a produzir, mas estão a gastar energia. Representa um funcionamento muito ineficiente, para além de que tem custos de capital


www.ionline.pt/artigos/dinheiro/voltaram-abrir-se-garrafas-champanhe-na-edp (Clique para ler artigo)

Anónimo disse...


http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=448&id=29430&idSeccao=5101&Action=noticia

OS NOVOS FISCAIS DO DOURO

(Chama-se Liga dos Amigos do Douro Património Mundial, e alguns dos seus associados, com o aval da Direcção, pretendem ser os novos fiscais do Douro.
Uma Liga que acha que os taludes, a destruição do Tua, a Barragem, os cabos de alta tensão, as ventoinhas das eólicas, não são atentados à paisagem, mas sim uns cardenhos seculares plantados nas margens de Lamego)
A LADPM (Liga dos Amigos do Douro Património Mundial) Associação criada em finais de 2002, e que ostenta um nome pomposo que logo à partida a coloca numa situação privilegiada para uma pseudo representatividade, ao jeito de: quem é contra nós não é amiga do Douro, há muito que persegue actuações que sempre achei descontextualizadas dos princípios que apregoam e que vêm exarados nos seus Estatutos..
Ou seja, a Liga, que deveria defender o Douro na sua plenitude, particularmente nos pressupostos que o levaram a adquirir o galardão de Património Mundial, tem sucessivamente passado ao lado dos grandes problemas do Douro. Todos aqueles grandes problemas que, por motivos óbvios de implicações políticas cujo afrontamento com o Poder é inevitável, são ignorados pela Liga. Mas isso não seria grave. Grave é que a Liga, a partir de determinada altura, começasse, descaradamente, a pactuar com a coligação de interesses que estão a levar o Douro para o seu estertor.
Vamos a factos.
Sobre a destruição da base social em que se apoia o Douro (os pequenos e médios produtores) a Liga nada opina. Do mesmo modo, vê todos os dias a paisagem ser alterada por uma ilegal e massiva construção de taludes em substituição dos muros tradicionais, taludes esses que estão a adulterar a matriz patrimonial duriense. Mais recentemente, e sobre a questão da Barragem do Tua, sobre a qual a Liga sempre manteve um “prudente” e estranho afastamento, algo finalmente se descobriu, quando esta Liga se sentou em aquiescência com a EDP, Agência do Tua, Estrutura de Missão, e demais intervenientes nesta destruição de um Vale emblemático do Douro. Ficamos então a perceber o que estes “amigos” do Douro, queriam afinal. Representatividade confortável que a poderosa EDP lhes garantiu com a generosa participação na sentenciação do Vale.
Ainda mais recentemente, a questão abominável das linhas de Alta Tensão que hão-de levar a energia do Tua até Armamar, e que arrasarão a paisagem duriense, passe por onde passarem. Garanto eu, que tenho os estudos nas mãos e fiquei abismado com o impacto que as mesmas terão na paisagem.

Contudo, sobre todos estes assuntos, a Liga tem-se mantido aquém e além do assunto.
Até se percebia que a Liga existisse por existir, e que, para além de umas reuniões e de uns comunicados para dizerem que estava viva, a Liga continuasse. Não faltam por aí Associações de tudo e mais alguma coisa, cuja principal actividade é discutirem assuntos sérios com os pés debaixo da mesa, e elaborarem uma acta nas costas da conta do restaurante que alguém há-de pagar.
Mas que esta Liga se sente numa reunião que discute o futuro do Tua, em nome dos amigos do Douro, é que é demais. Eu sou amigo do Douro, e não me revejo, nem de longe nem de perto, nesta Liga. Nem eu, nem muitos como eu que nela nunca se inscreveram. Aliás, nem sei se os associados que por lá se inscreveram, sabem bem ao certo onde estão na verdade metidos.
Mas tudo isto seria irrelevante se a Liga, agora, não quisesse assumir o papel de “fiscal do Douro”, uma espécie de “guarda-rios” como outrora havia.
cont

Anónimo disse...

continuação
E é isso que a Liga agora se arroga. Fiscalizar o Douro, denunciar construções, andar pelas margens a ver quem nelas faz algo que, no alto entendimento da Liga, não pode ser.Desta vez, e para início desta sua actividade, resolveu denunciar às altas entidades centrais, o facto de, a poucos quilómetros da Régua, na margem esquerda, já dentro do concelho de Lamego, estarem a reconstruir-se antigos cardenhos, situação que (não se sabe bem ainda) apresenta sérias dúvidas á zelosa equipa fiscalizadora da Liga. A este facto apelidaram-no de “intrusões na paisagem do Alto Douro Vinhateiro” (a língua portuguesa é muito rica). Pelo que se sabe, pois a própria Liga o confessa, essas construções estão licenciadas pela Câmara de Lamego sobre parecer favorável do IGESPAR (Instituto de Gestão do Património). Ora, como os fiscais da Liga entendem em seu elevado grau de apreciação, que tal não pode ser, há que denunciar o assunto à Secretaria de Estado da Cultura. Se isto não fosse demasiado ridículo, até daria para rir, assim, o caso fia mais fino, pois estamos na presença, não só, de uma actividade ilegal perpetrada por uma instituição que não possui poderes para tal, mas também porque este desvario pode ser entendido como uma primeira fase de transformação de uma simples Liga numa instituição temível na região. E isto é muito grave. Tão grave que eu, caso fosse um desses proprietários que reconstruiu os cardenhos, e tivesse a papelada em ordem, não hesitaria em lhe mover uma acção por denúncia caluniosa, ou atentado ao bom-nome, ou outro qualquer crime previsto na Lei.Há ainda a questão de se tratar de um ataque à Câmara de Lamego. Numa altura sensível de clima pré-eleitoral.
Ou seja, os taludes que infestam a região, a destruição do Vale do Tua, a construção do mamarracho da Barragem, as linhas de alta tensão que vão sobrevoar o Douro, as eólicas plantadas nos cumes dos montes, não são “intrusões na paisagem”. Segundo a LIGA, intrusões graves são a reconstrução de meia dúzia de cardenhos milenares.Não sei como vai reagir a Câmara de Lamego, ou o IGESPAR, ou os proprietários sobre a mira desta zelosa Liga. Eu sei o que faria, contra esta Liga que não vê elefantes mas tem boa vista para ver alfinetes.

Por Francisco Gouveia, Eng.º