05 julho 2012

Mistificações

Sobre os vários serviços que estão a fechar em todo o país, nomeadamente tribunais, que no caso do distrito de Bragança são cinco, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares disse que “a situação decorre do entendimento com a Troika”. Aqui
Quem ler o memorando de entendimento sobre o assunto encontra as seguintes medidas:

Aumentar "a eficiência através da reestruturação do sistema judicial e adoptando novos modelos de gestão dos tribunais;"
"Acelerar a aplicação do Novo Mapa Judiciário".
O encerramento dos tribunais não decorre destas medidas; há até partidos que assinaram o memorando que têm um outro entendimento da necessidade de reorganização do mapa judiciário, como seja a manutenção dos espaços para que a justiça se faça nos locais. O que decorre destas medidas é uma redução de custos na administração da justiça e ela pode  ser feita sem o encerramento de serviços apenas no interior, como é óbvio. Portanto este governante está a enganar-nos e a afastar a culpa própria para terceiros. Criar a mistificação e o logro não se prestigia a democracia.

Nesta visita, o governante adiantou também que vão encerrar repartições de Finanças em vários locais do País. Cremos ter esquecido de acrescentar que vão também ser, só no interior.

3 comentários:

mario carvalho disse...

http://jornal.publico.pt/noticia/07-07-2012/e-se-o-memorando-da-troika-for-impossivel-de-cumprir-24861103.htm



Sócrates é o grande responsável pela bancarrota, mas Passos poderá deixar o país pior do que estava

mario carvalho disse...

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=30&id_news=183458

Linha do Tua: EDP desmente obrigação legal de assegurar transportes

A EDP rejeitou hoje qualquer responsabilidade nos transportes alternativos ao comboio na linha do Tua, mas está disponível em cooperar na procura de soluções para garantir o serviço às populações.
O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) reclamou hoje que a EDP assuma os encargos com os transportes alternativos suprimidos a 01 de julho pela CP, alegando que a empresa concessionária da barragem que vai submergir parte da ferrovia, "está obrigada pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA) - que aprovou a barragem- a garantir" o serviço".
Numa resposta por escrito enviada à Lusa, a elétrica nacional afirma que "o compromisso da EDP é para com uma alternativa de mobilidade ao troço da linha que ficará submerso" e que corresponde a um quarto, ou seja cerca de16 quilómetrosda ferrovia.
Segundo ainda a empresa, esta "alternativa de mobilidade tem de estar operacional quando a barragem estiver construída", em 2015, e a execução deste plano com fins turísticos e para o quotidiano local cabe à Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, um organismo que resultou também das contrapartidas dadas pela EDP para a construção da barragem.
"São apenas essas condições e esse calendário a que a EDP está obrigada", frisou a empresa, relativamente à mobilidade nesta zona do Nordeste Transmontano
A EDP "já disponibilizou 10 milhões de euros para o plano de mobilidade a implementar no futuro".
Ainda assim, a empresa garante que "encontra-se disponível" para, no quadro do protocolo assinado entre diversas entidades ligadas ao Tua e em cooperação com a agência e restantes parceiros, "encontrar soluções que garantam o serviço de transporte das populações".
Os táxis que faziam o transporte rodoviário alternativo ao comboio na linha do Tua pararam a 01 de julho, deixando várias populações da zona sem qualquer transporte público.
A circulação na maior parte dos cerca de60 quilómetrosda linha, entre o Cachão e o Tua, está suspensa desde agosto de 2008, data do último de quatro acidentes com outras tantas mortes.
A linha foi agora oficialmente desativada e retirada da Rede Ferroviária Nacional e a CP acabou com o financiamento anual de 125 mil euros dos transportes alternativos que pararam a 01 de julho sem aviso às populações.
A supressão já foi contestada pelos autarcas da zona que ameaçam alterar a sua posição favorável à construção da barragem se os transportes não forem repostos.
Numa conferência de imprensa, na terça-feira, o presidente da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, Artur Cascarejo, disse que não quer "saber quem paga, se é EDP, a CP ou o Governo", o que reclama é o serviço às populações.
Cascarejo rejeitou ainda ser a agência a suportar este custo, alegando que os dinheiros que gere este organismo destinam-se ao Serviço Turístico Multimodal do Tua, o plano de mobilidade futuro.
Os autarcas acusaram também a CP de violar o protocolo assinado, em março de 2011, no qual a empresa de caminho de ferro se comprometia a financiar os transportes na zona até estar concluído o novo plano de mobilidade.
Diário Digital com Lusa

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ninguém é responsável por nada

Anónimo disse...

Este Dr. passa a vida a perseguir os coitadinhos do interior.