Há no Pombal uma
lenda de uma moura encantada. Conta-se que num lugar a que chamam o Castelejo
existe uma moura que aparece em forma de serpente. Dizem os mais velhos que se, na noite de S. João, à meia-noite;
um homem lá aparecer, a cobra também lhe aparecer, subir por ele acima, lhe der um beijo
na cara; a cobra há-de transformar-se em menina, ficando desencantada e... com ele casará.
Esta lenda e os topónimos de Castelejo e Castelo dos Mouros dão
indicações sobre a antiguidade de Pombal. A sua importância estende-se ao longo dos séculos - o Morgadio dos Távoras chegou a possuir aí bens. Gente ilustre sempre teve; aqui se destaca, RAUL DE MESQUITA
LIMA, engenheiro, governador civil, que nasceu no Pombal a 11 de Março de 1904.
Porém o facto mais extraordinário é o que nos contam acerca
da Ordem de Mariz, leia-se:
“ Diz a Tradição
Iniciática que AFONSO HENRIQUES era a reencarnação do primitivo Manu UR-GARDAN,
associado ao ULISSES da mitologia grega, este que na realidade fora o Rei
atlante LISSIPO, o qual juntamente com a Rainha atlante LISSIPA governaram a
cidade de ULISSIPA, hoje LISBOA, que se estendia até à actual SINTRA, nesse
tempo chamada KURAT, como já foi referido. Os KURATS atlantes que haviam caído
com a queda espiritual e material da Quinta Cidade e Capital do Continente,
APTALÂNTIDA, ou melhor, MUAKRAM, estavam agora reencarnados nos ASSURAS
AVARATS que viriam a ser reorganizados pelos MAKARAS MARIZES, sob a direcção
suprema de EL RIKE, ANRIQUE ou HENRIQUE, nome considerado tão sagrado que só
nos fins do século XIII se vulgarizou, pois até aí só Seres de grande distinção
tinham direito a ele.
A ORDEM DE MARIZ
fundada espiritualmente em SÃO LOURENÇO DE ANSIÃES, temporalmente teria a sua
fundação no próximo Castelo TEMPLÁRIO de CARRAZEDA DE ANSIÃES, com a sua igreja
de SÃO SALVADOR DO MUNDO, neste caso, SALVADOR (ESPIRITUAL) de PORTUGAL AO
MUNDO. A ORDEM DOS TEMPLÁRIOS era assim o “Escudo Defensivo” da ORDEM DE MARIZ,
portanto, sendo causalidade e não casualidade a presença de vários castelos
TEMPLÁRIOS em Trás-os-Montes, implantados em enclaves mágicos, num óbvio
propósito geognósico em servir de “Muralha de Protecção” rodeando o Centro
Supremo e Espiritual da ORDEM TEMPLÁRIA, ou seja, o enclave mágico de SÃO
LOURENÇO DE ANSIÃES e o Cabido Teúrgico da ORDEM DE MARIZ.” (daqui)
Porém a verdadeira joia do Pombal é a sua e nossa Associação Recreativa Cultural de Pombal
(ARCPA). A ARCPA foi fundada no dia 18 de Setembro 1975 e as suas atividades ultrapassaram
as fronteiras do concelho e têm eco em todo o país. A realização mais sonante é
o Festival de Artes de Pombal de Ansiães (FARPA). O FARPA é talvez um caso
único do país: uma singela aldeia, fortemente desertificada, teima anualmente oferecer
um cardápio de eventos que passam pelo teatro, a música popular e erudita, as
artes plásticas, a literatura, a animação de rua, o desporto… O FARPA nasce da antiga dinâmica associativa,
que conseguiu uma práxis cultural metódica e perseverante, em que a atividade
dramática de produção própria, entre outras, foi sempre a argamassa e o traço
de união de uma comunidade que produziu uma obra física, o salão, o bar, o
polidesportivo, e alicerçou nos pombalenses laços inquebráveis de “união,
igualdade e fraternidade”.
As representações teatrais em Pombal remontam já ao início deste século, por exemplo, em 1927 fez-se ali a representação da peça "Agostinho de Ceuta" por um grupo numeroso de actores integrados no "Clube Ancianista", uma colectividade precursora da ARCPA. Em 1951/52 foi fundado o Centro de Instrução e Recreio de Pombal de Ansiães, também vocacionado para o teatro. Em finais dos anos 60 foram representadas várias peças: "Dois Jovens Cativos", "Ressonar sem Dormir”…
As representações teatrais em Pombal remontam já ao início deste século, por exemplo, em 1927 fez-se ali a representação da peça "Agostinho de Ceuta" por um grupo numeroso de actores integrados no "Clube Ancianista", uma colectividade precursora da ARCPA. Em 1951/52 foi fundado o Centro de Instrução e Recreio de Pombal de Ansiães, também vocacionado para o teatro. Em finais dos anos 60 foram representadas várias peças: "Dois Jovens Cativos", "Ressonar sem Dormir”…
Por volta de 1860, Pombal rondaria os 213 fogos e 880 habitantes. Em 1890, e em 1950 atingiu as 875 pessoas. A freguesia de Pombal de Ansiães inclui as aldeias de Paradela e S. Lourenço onde se situam as famosas termas.
7 comentários:
A sua pena está cada dia mais divinal, professor! Muitos parabéns.
XP
É VERDADE,NA ÉPOCA DE 1951/1952 FOI FUNDADO O CENTRO DE INSTRUÇÃO E RECREIO DE POMBAL DE ANSIÃES,OBRA ESSA QUE MAL SAÍU DOS ALICERCES,APESAR DAS DÁDIVAS PARA ESSE CENTRO QUE MORREU À NASCENÇA NAQUELE TEMPO REPRESENTAREM MUITO,MAS MUITO DINHEIRO.
O SENHOR NÃO FOI INFORMADO QUE OS FUNDADORES DO DITO CENTRO QUERIAM UMA SALA PARA RICOS E OUTRA PARA OS POBRES?.SÓ QUE HOUVE UM QUE DISCORDOU E ENTÃO O POMBAL FICOU NESSA DATA SEM CENTRO E SEM DINHEIRO.ASSIM SENDO NÃO É SÓ DE AGORA QUE A FREGUESIA DO POMBAL É PREJUDICADA E MUITO.
QUANDO SE CONTA UMA HISTÓRIA DE UMA ALDEIA DEVE CONTAR-SE TUDO,O BOM E O MAU.
R.PINTO.
não ligue às bocas da reação, professor!
Com que então não assumem o que se passou naquela data.Ainda têm com quem tirar as dúvidas se é que as têm,o que não acredito...
Aceitem a verdade do que se passou que não é muito digna, mas que foi verdade isso foi.
R.PINTO
O que R.PINTO disse é um facto verdadeiro.
"CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS".
Nem sequer será o professor a ter de se sentir incomodado, ora essa!
Que eu saiba o professor nem é de lá!
Se calhar nem sabe a história dos "ricos" que nem eram ricos coisa nenhuma!
gostava tanto do pombal daqueles tempos de de 75, 76 ...!
gente boa sem p\neiras!
e antes, um dia ao lusque fusque estava eu no largo da capela p\ra vir p\ra carrazeda e chegaram lá 3 ou 4 de carrazeda para falar com os da associação do pombal por causa dum teatro que eles iam fazer a carrazeda e era p\ra mnudarem o dia porque os da carrazeda queriam fazer uma peça no mesmo dia deles...era na casa do povo...
Ó caracho, foram chamar os 2 da associção e se os da carrazeda não fugisem era ali o diabo...
bôs tempos...!
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