Mais uma iniciativa do blogue “Pensar Ansiães” que contou
com a participação de mais de duas dezenas de participantes para reviver Ansiães, e particularmente desfrutar da sua memória nos saberes e património edificado.
A atividade iniciou-se na Lavandeira, onde o Padre Bernardo
começou a desvendar mistérios: o primeiro e a mais surpreendente é de que Santa
Eufémia, que nos habituámos a venerar, não corresponde à dos leões da Antiga
Roma, mas nasceria uns duzentos anos depois no norte de Espanha. A Santa
Eufémia, duma ninhada de nove, é irmã de santa Marinha, exato, essa mesma,
venerada em Ribalonga.
A aventura leva-nos ao alto do castelo de Ansiães, com
visita demorada à capela de São Salvador, intramuros e à de São João, extramuros,
“do século IX”, padre Bernardo dixit, “sem dúvida” de inspiração ariana, passando
depois por Selores, com visita às capelas de Nossa Senhora do Prado, S. Brás,
Santo António e à do Espírito Santo, numa passagem pela Igreja da Selores, “a
de construção mais antiga do concelho”, com vestígios de edificação maçónica.
Visitadas algumas joias da construção religiosa em
Lavandeira, Selores e Alganhafres, retemperámos forças no parque de Lazer da
Piscina Municipal, onde assistimos ao lançamento mundial de um néctar das
videiras de Pombal e Selores. Com pesar informam-se os estimados leitores que a
comercialização para a presente época está esgotada.
A tarde, para desvendar outros mistérios, foi destinada ao
Vilarinho da Castanheira, onde ao calcorrear uma rua, que tem nome da irmã da
D. Teresa, nos encontrámos com o vinho generoso e o folar, que a amizade, a
simpatia e a providencial hospitalidade nos presentearam.
Seguiu-se a visita
aos moinhos, consumado com o pôr-do-sol da anta, num abraço coletivo em
comunhão com a natureza.
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