Bela pergunta a encimar as fotografias:Estaremos nós preparados para a mudança que a abertura do IC-5 vai ocasionar? Há dias percorri alguns quilómetros da nova via(entre Vilariça e Carrazeda)e senti como que um valente soco no estômago: -vi os montes esventrados e gozei o deslizar fácil pelo novo piso mas tive a impressão de tudo ter sido desrespeitado(as aldeias,por exemplo)na ânsia de chegar rápido ao destino. Na realidade,olhando para pontes e viadutos e cortes nos montes,parece-nos que alguém resolveu não nos dar importância e reduzir-nos à nossa insignificância. A estrada passa e quase não tem elos de ligação à realidade que olha de alto.E uma de duas: - ou nós nos habituamos a esta vertigem ou acabamos com a prosápia da intrusa,obrigando-a a parar a cada local por onde transcorre. Como será ficar tão perto de Vila Real e mesmo do Porto(após a conclusão do túnel)?Como será de futuro para o até aqui chamado interior e para o próprio Porto? Que consequências advirão do facto de tudo passar a ser perto? Será que passarão a ser importantes apenas os pontos com acesso directo à nova via?Será que nós passaremos a ficar influenciados pela "mentalidade"da nova estrada,obrigando-nos isso a sermos mais rápidos,mais eficazes,menos picuinhas? As nossas vistas virão a ser(como as da estrada) mais amplas? Lá que as coisas vão mudar muito,isso vão.Em que sentido? Confesso que me sinto um tanto tonto e desorientado. JLM
Permita-me partilhar consigo a sua desorientação! Observemos! O IC 5 há anos que era reivindicado pelos transmontanos e aí está ele. Com todos os defeitos e virtudes que os engenheiros de ocasião lhe apontam considerando até aqueles que pelo facto de ter sido lançado e iniciado por um Governo PS o banalizam e até o dispensam. Dizem! Mas, infantilidades e analfabetismos à parte discutamos os acessos. Vila Flor conseguiu um bom ponto para o nó de ligação que lhe permitiu fazer três ramais de acesso à Vila e outro ao seu Centro de Lazer (Piscinas/Parque de Campismo). As nossas opções; O nó previsto para a localidade de Areias e que daria acesso mais directo à Zona Industrial e por conseguinte à Vila foi deslocado para Pinhal do Norte, restando-nos um único local de acesso - Mogo de Ansiães via E.N. 214. Neste contexto vem-nos à lembrança o troço da variante inacabado para o qual o Sr. Presidente da Câmara, qual criação de La Palisse, diz ter a solução, mas não ter o dinheiro...nem para indemnizar o particular nem para acabar a obra! Consideremos as distâncias entre Mogo de Ansiães - Zona Industrial -Nó de Areias / Custo da indemnização ao particular + custo da conclusão do troço em falta! Coloquemos os pés no chão! O dinheiro vai escassear cada vez mais e não se foi capaz de aproveitar a proximidade do IC 5 para remediar erros e teimosias do passado pois qual é a diferença entre ter o nó de ligação em Pinhal Norte ou em Areias?
Sim anónimo de 19/04 ás 10:52, todos nós somos livres de pensar, mas como é óbvio nem todos vemos o mundo da mesma maneira, por estas e por outras é que até o ZÉ CABRA sem saber cantar tinha o apoio de um certo público.
Existem tantas terras neste país como a Carrazeda e mais pequenas com variantes e não é por isso que deixam de ter visitantes, porque quem vem com destino para visitar e conhecer vem igual
Sim, sim, há muito que visitar... O que há cá para ver?Talvez uma visita ao grandioso espaço dos mortos agora requalificado!Ou ao Centro interpretativo sempre fechado,ou a uma biblioteca onde nada acontece ou então agora com a publicidade, talvez até autocarros apinhados ao bairro do IraQUE.Carradas deles!
12 comentários:
já informaram o 1º?
senão estamos um ano à espera que ele tenha agenda.. ou seja SÓ LÁ PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES
Bela pergunta a encimar as fotografias:Estaremos nós preparados para a mudança que a abertura do IC-5 vai ocasionar?
Há dias percorri alguns quilómetros da nova via(entre Vilariça e Carrazeda)e senti como que um valente soco no estômago: -vi os montes esventrados e gozei o deslizar fácil pelo novo piso mas tive a impressão de tudo ter sido desrespeitado(as aldeias,por exemplo)na ânsia de chegar rápido ao destino.
Na realidade,olhando para pontes e viadutos e cortes nos montes,parece-nos que alguém resolveu não nos dar importância e reduzir-nos à nossa insignificância.
A estrada passa e quase não tem elos de ligação à realidade que olha de alto.E uma de duas: - ou nós nos habituamos a esta vertigem ou acabamos com a prosápia da intrusa,obrigando-a a parar a cada local por onde transcorre.
Como será ficar tão perto de Vila Real e mesmo do Porto(após a conclusão do túnel)?Como será de futuro para o até aqui chamado interior e para o próprio Porto? Que consequências advirão do facto de tudo passar a ser perto?
Será que passarão a ser importantes apenas os pontos com acesso directo à nova via?Será que nós passaremos a ficar influenciados pela "mentalidade"da nova estrada,obrigando-nos isso a sermos mais rápidos,mais eficazes,menos picuinhas?
As nossas vistas virão a ser(como as da estrada) mais amplas?
Lá que as coisas vão mudar muito,isso vão.Em que sentido?
Confesso que me sinto um tanto tonto e desorientado.
JLM
O que me entristece é o facto de o administrador deste blogger fazer o jogo de JLM. Parece embarcar na onda contra a ruralidade.
FM
Caro JLM.
Permita-me partilhar consigo a sua desorientação!
Observemos!
O IC 5 há anos que era reivindicado pelos transmontanos e aí está ele. Com todos os defeitos e virtudes que os engenheiros de ocasião lhe apontam considerando até aqueles que pelo facto de ter sido lançado e iniciado por um Governo PS o banalizam e até o dispensam. Dizem!
Mas, infantilidades e analfabetismos à parte discutamos os acessos.
Vila Flor conseguiu um bom ponto para o nó de ligação que lhe permitiu fazer três ramais de acesso à Vila e outro ao seu Centro de Lazer (Piscinas/Parque de Campismo).
As nossas opções;
O nó previsto para a localidade de Areias e que daria acesso mais directo à Zona Industrial e por conseguinte à Vila foi deslocado para Pinhal do Norte, restando-nos um único local de acesso - Mogo de Ansiães via E.N. 214.
Neste contexto vem-nos à lembrança o troço da variante inacabado para o qual o Sr. Presidente da Câmara, qual criação de La Palisse, diz ter a solução, mas não ter o dinheiro...nem para indemnizar o particular nem para acabar a obra!
Consideremos as distâncias entre Mogo de Ansiães - Zona Industrial -Nó de Areias / Custo da indemnização ao particular + custo da conclusão do troço em falta!
Coloquemos os pés no chão!
O dinheiro vai escassear cada vez mais e não se foi capaz de aproveitar a proximidade do IC 5 para remediar erros e teimosias do passado pois qual é a diferença entre ter o nó de ligação em Pinhal Norte ou em Areias?
Ateu Versão/2012
É uma boa oportunidade para aproveitar aquela que era para ser a variante de Carrazeda, para facilitar a ligação entre a zona industrial e o IC5.
pk nao pensar ja numa zona industrial no mogo, secalhar era la que sempre devia ter existido...
sim sim o que Carrazeda precisa é de variantes
assim todos podem sair e os de fora nem precisam de entrar
Sim anónimo de 19/04 ás 10:52, todos nós somos livres de pensar, mas como é óbvio nem todos vemos o mundo da mesma maneira, por estas e por outras é que até o ZÉ CABRA sem saber cantar tinha o apoio de um certo público.
Existem tantas terras neste país como a Carrazeda e mais pequenas com variantes e não é por isso que deixam de ter visitantes, porque quem vem com destino para visitar e conhecer vem igual
Sim, sim, há muito que visitar... O que há cá para ver?Talvez uma visita ao grandioso espaço dos mortos agora requalificado!Ou ao Centro interpretativo sempre fechado,ou a uma biblioteca onde nada acontece ou então agora com a publicidade, talvez até autocarros apinhados ao bairro do IraQUE.Carradas deles!
e porque não ao museu do Vilarinho?
tem lá gente importante que não se importa
http://www.imprensaregional.com.pt/jornal_terra_quente/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIxODY1IjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7Tjt9
abertura prevista para Maio
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