29 novembro 2011

"Trinta anos de políticas desastrosas para o caminho-de-ferro em Portugal levaram-nos à miserável condição de único país da Europa Ocidental a perder passageiros na ferrovia, e agora o Plano Estratégico dos Transportes está a tentar ditar o encerramento de vias-férreas que no seu conjunto não representam sequer 3% dos prejuízos da CP, perpetuando uma farsa que lentamente levou o país a uma perigosíssima dependência das estradas."
Movimentos cívicos das linhas do Tua e do Corgo

1 comentário:

Anónimo disse...

Esquecem-se de quanto cresceu o parque automóvel ao longo dos mesmos trita anos.
Hoje grande parte das pessoas desloca-se em carro próprio,com a vantagem de não estar sujeita a horários,que nem sempre eram e são compativeis com a necessidade de tempo que as pessoas precisam para tratar dos seus assuntos.
Temos um exemplo de quando a linha do Tua ainda estava em funcionamento.Quem era residente no sul do Distrito e tivesse necessidade de ir a Bragança não teria tempo para tratar do que quer que fosse,ainda hoje sem comboios acontece o mesmo,ou tem carro ou aluga um táxi,por isso não é de admirar que o comboio tenha caído em desuso.
Daí o baixo rendimento e o fecho das linhas.Será que alguém pode pagar aos seus funcionários com prejuízos ano após ano?
Só de loucos.