23 junho 2010

Sem título

Consta que a título de exemplo, o actual Presidente, no início do mandato, usou as prateleiras do Município para depositar dois embrulhos.
Ou porque pesavam muito, ou porque “ valores mais altos se levantaram”, o mesmo decidiu agora reciclar os embrulhos, dando-lhes outra oportunidade de uso. E assim, o produto passou a embrulhar de novo a cultura e o lazer do Município.
Enquanto de inicio se louvou o gesto, aguarda-se agora com expectativa os frutos desta “ novidade”.
Há quem diga que, de qualquer modo, há inovação nos processos, já que se recupera material ainda em uso e que não se pode deitar fora. Outros dizem que há material em excesso, que não falta material em stock.
Se a ideia foi a de mostrar novas maneiras de fazer embrulhos, mantendo a tradição de fabrico, não está mal, digo eu.
Para aqueles que confiavam na purificação do ambiente e davam preferência aos novos materiais, biodegradáveis, para fazer embrulhos melhores - esqueçam, como diz o Senhor Doutor.

7 comentários:

Anónimo disse...

O que seriam os embrulhos?
Embrulhos no seu sentido de forma ou de outros embrulhos em sentido figurativo que por ali ficaram e que não foram poucos destes últimos 20 anos?

Não sei não, mas que gostava de saber gostava, mas agora reciclados quem vai saber?

Anónimo

Anónimo disse...

Abrem-se caminhos a dar passos para trás.
Não é bom, isso não !!! mj

Anónimo disse...

O que será que está para vir,de certeza que coisa boa não é.
Isto cheira-me a esturro!!!.

Anónimo disse...

Pretérito imperfeito...
pretérito perfeito...
pretérito mais que imperfeito...
e condicional.
"Mantendo a tradição dos embrulhos".

Anónimo disse...

Já lá vão mais de 6 meses de mandato!!! Tem sido... muita parra e pouca uva!!! Muita promessa, mas continua tudo igual ou pior!!! Volta Eugénio, estas perdoado.

Anónimo disse...

ALERTA.
Diz-se que a nossa Rádio Ansiães está muito perto de fechar portas!
Alguém confirma?

Ouvinte.

Anónimo disse...

Meu caro amigo, Hélder de Carvalho:

- Parafraseando o inconfundível homem do teatro, do cinema e da revista à portuguesa, Vasco Santana, na expressão que proferiu: “Chapéus há muitos”, espero que sejam mais estes, do que os “EMBRULHOS” de que nos fala, agora.

Entretanto, ilustre amigo, se assim não for, sugiro-lhe que na próxima crónica, se aplique uma temática, centralizada noutra expressão -- também proveniente num clássico do cinema português --, a saber, “Ó Evaristo, tens cá disto?”, tão bem contextualizada por aquele, quando se dirigiu a António Silva, no filme: “O Pátio das Cantigas”.

Cumprimentos,

LVS