
Ainda com, pelo menos, um ano de execução e dado o seu êxito será um desperdício não o continuar. Destinou-se a “criar condições para que os portugueses possam alcançar níveis de leitura em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita, em qualquer circunstância da vida, possam interpretar a informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência e desfrutar as grandes obras da Literatura.”
Tinha diversos espaços de realização: as escolas, as famílias e as bibliotecas. Um dos seus programas nucleares era a promoção da leitura em bibliotecas públicas e noutros contextos sociais. Este projecto sugeria, entre outros: encontros com escritores, exposições sobre autores, géneros e movimentos literários que promovam a divulgação de livros; palestras, conferências, encontros sobre a relação entre a literatura e as mais diversas expressões artísticas; maratonas de leitura, leituras encenadas e sessões de poesia, leitura em voz alta de textos literários; lançamento de concursos de leitura e escrita; debates sobre livros e leituras; cursos breves de literatura.
O realizado no espaço de dinamização cultural do concelho foi muito pouco. Não era preciso grande imaginação porque as iniciativas estavam grosso modo inventariadas. Não eram necessários grandes meios logísticos e financeiros porque o Plano celebrou protocolos de parceria com as autarquias, no âmbito do qual se inscrevia um compromisso de apoio financeiro. O que faltou foi uma política concelhia virada para a dinamização da leitura e da escrita.
1 comentário:
ah, valente, agora só falta a caravana da Gulbenkian!
Enviar um comentário