22 julho 2009

à descoberta da nossa terra: Carrazeda

Carrazeda passa a ser sede do concelho em 6 de Abril de 1734 e o seu desenvolvimento ganha outro impulso a partir do antigo núcleo que fica junto da Igreja Matriz que data de 1790.
Curiosamente até ao 25 de Abril de 1974 não é a localidade com mais habitantes no concelho, sendo suplantada por outras aldeias do concelho, como Vilarinho da Castanheira, Linhares e Castanheiro do Norte.
A população da freguesia de Carrazeda de Ansiães era em 1864 de 316 habitantes. Depois foi aumentando até que em 1950 atingiu o seu máximo com 1464 pessoas.

Samorinha é uma anexa de Carrazeda que já foi freguesia. Situada para Norte da Vila e a pouco mais de 2 quilómetros. A aldeia de Samorinha é muito antiga e foi freguesia independente até 31 de Dezembro de 1936, data em que o decreto-lei n.º 27424 a extinguiu e é anexada à Carrazeda. Até ao século XVIII sempre teve uma população próxima de Carrazeda, às vezes superior.•
Em 1527/30 tinha 25 moradores e Carrazeda só tinha 11. Mas depois, em 1721 só tinha 24 e Carrazeda 32. Em 1734, quando Carrazeda passou a sede concelhia tinha 108 habitantes e Samorinha 83.•
No entanto, há uma curiosidade interessante nos dados demográficos de 1796: Carrazeda tinha 176 habitantes dos quais 89 eram homens e 87 mulheres. Por sua vez Samorinha tinha 139, sendo 93 homens e 46 mulheres. Como se vê o número de pessoas do sexo masculino era superior ao da Vila, apesar desta ter mais população. A população da freguesia de Carrazeda de Ansiães era em 1864 de 316 habitantes. Depois foi aumentando até que em 1950 atingiu um máximo de 1464 pessoas.

4 comentários:

Anónimo disse...

Que bela imagem, este ícon, sui-generis, de Carrazeda! Pena é que não tenha tido um presidente que a soubesse representar dignamente. Mas, como diz o Povo, os Homens passam e a Terra fica.

Anónimo disse...

Quer dizer que a desertificação não é de agora.

Anónimo disse...

A desertificação maior que pode haver, é da mentalidade daqueles que nunca a souberem DEFENDER e REPRESENTAR dignamente, e foram sempre detentores da âncora do PODER para agirem em conformidade.

Anónimo disse...

Defender Carrazeda e bem representá-la, foi desde sempre uma certeza através do copo e da merenda...
Mesmos os presidentes que não iam no copo nem a merenda defendiam (ou julgavam que defendiam)Carrazeda pela homenagem que o analfabetismo lhe rendia a toda a hora!