14 setembro 2008

Ipsis verbis

"Não demora muito a que não tenhamos nem velhos nem jovens", desabafou o autarca social democrata, assegurando que "as autarquias em geral já fizeram tudo o que podiam fazer, falta agora apoio de outras vontades.
Presidente da Câmara de Mogadouro na visita de Cavaco Silva.

4 comentários:

Unknown disse...

As autarquias fizeram tudo.O poder central vai fazer o que falta:auto-estradas.Resta perguntar:e os residentes que fizeram?Estão velhos e já nada conseguem fazer.Os jovens não existem.
Parece que a solução estará no eventual investimento de não residentes(nacionais ou estrangeiros)se eles chegarem à conclusão de que é lucrativo investir no interior.
E então quem passará a mandar já não serão os que estão para cá do Marão.
JLM

Anónimo disse...

Não meu caro JLM!
Continuo na minha!
Os autarcas até fizeram... asneiras!
Gastaram dinheiros que não tinham em obras de fachada em vez de os aplicarem nos recursos das suas terras para depois sim, obterem dinheiro.
Começaram a casa pelo telhado, como usa dizer-se e agora "ai Jesus que lá vou eu".
O resultado está à vista e aqui concordo consigo; temos infra-estruturas de lazer mas daqui a uns anos não há quem as utilize!
E,
tudo o que vemos fazer como por ex. dar dinheiro por cada nado são apenas paliativos (desperdicío). Esqueceram-se dos curativos!

Ateu

Anónimo disse...

O grande problema é que para cá do Marão sempre mandaram os que cá não estão.
Mesmo antigamente nem os que cá estavam mandavam.
O ego dos transmontanos é que se elevava ao tamanho do mundo só porque havia meia dúzia de ministros da república, oriundos daqui!
De que nos valeu?
ZERO!

Unknown disse...

Em certa medida concordo com os dois comentários a seguir ao meu.Mas apetece-me pôr a tónica nos residentes no interior:enquanto não tivermos gente politica,social e economicamente activa não iremos a lado nenhum.Onde se arranja? Francamente não sei.Temos os velhos(dos quais não há nada a esperar a não ser que usufruam sossegadamente as suas pensões de reforma),não temos jovens(dos quais alguma coisa se poderia esperar-pelo menos,a rebeldia da juventude),temos funcionários públicos(dos quais só há a esperar que compliquem a vida dos poucos elementos dinâmicos).Talvez os futuros investidores tragam gente,a não ser que alguns imigrantes se radiquem por aqui(o que é pouco provável).Os paliativos nada resolvem,concordo.
As câmaras poderiam ter feito mais?Alguma coisa,sim,mas não tanto como o Ateu pensa(nisso é mais crente que eu).
O investimento público é possível?
Acho que não.A política,actualmente,não está muito virada para a intervenção dos poderes públicos.Ouço apenas falar em determinadas infra.estruturas e na regulação e fiscalização da iniciativa privada,além do garantir de serviços básicos como a educação,a saúde,a segurança,a justiça.
Aguardemos,no entanto.
JLM