07 março 2008

Ipsis verbis

"O país está todo em guerra, de Bragança ao Algarve. Nunca houve uma situação como esta e, por isso, eu optaria pelo caminho do diálogo, que é o caminho histórico do PS"
(Teresa Portugal, deputada do PS a propósito da revolta dos professores)

13 comentários:

Anónimo disse...

Diálogo?- Lá volta o guterrismo com as cedências até à queda.

Anónimo disse...

Pois, com diálogo. Sem ele não se governa de forma democrática. A autocracia não leva a lado nenhum. Veja-se o que aconteceu ao barrosismo...

Anónimo disse...

Diálogo com quem não quer dialogar?
Com quem quer apenas exigir que não haja avaliações?
Tenham respeito pelos alunos e pais!
Dá a impressão que os Professores são a maioria dos Portugueses e que além deles não há mais nada!
Porra!
Estou farto destes impinados de barriga cheia, que ganham bem e não respeitam os interesses do País!

Anónimo disse...

Então quem o ensinou a si a ler? Quem o formou como cidadão? Tenha mais respeito por quem o ajudou na sua infância a tornar-se hoje o adulto que é!

Anónimo disse...

Na altura sim, hoje os professores não sabem dar aula´, é uma vergonha!!!!!

Anónimo disse...

o salazar nunca permitiu que se aumentasse o pão e estes iam dar pão trabalho e liberdade a todos mas afinal era só para eles estão todos gordos e a liberdade é para vigarizar e matar

Anónimo disse...

Santa ignorância!

Anónimo disse...

É por esta falta de respeito que muitos adultos demonstram ter para com os professores que hoje, na escola, um dos maiores problemas que há é a indiscipina.Como é possível ensinar num ambiente de desrespeito,por vezes autêntica feira porque hoje quem dita as regras são os alunos?
Diz o anónimo que noutros tempos é que os professores ensinavam?Não seria exactamente porque o professor era uma figura respeitada na sociedade?Porque o clima de trabalho dentro da sala de aula era de respeito e de trabalho e não de faz de conta? Hoje o que importa são as estatísticas e não o que realmente o aluno sabe. Exigir trabalho? As crianças não podem trabalhar, têm que aprender a brincar, para não ficarem traumatizadas...
Enquanto os pais não se mentalizarem e mentalizarem os seus filhos de que a escola exige esforço e responsabilidade de todos os implicados, bem podem apresentar estatísticas, porque em termos de melhoria real da educação, o país tem muito que aguardar.

Anónimo disse...

Ensinar hoje é bem difícil e experimente hoje chamar a atenção de um adolescente e vai conhecer o normal ambiente de trabalho de um professor que procure ser exigente. Os profssores não são contra a avaliação, ao que ouvi, mas tudo o que está subjacente a isso.Os próprios critérios são discutíveis e subjectivos até. As consequências podem ser injustas.
Não há dúvida que o nosso ensino tem de dar uma volta grande e é importante formar bem as nossas crianças e os nossos jovens porque o futuro depende disso.Vivam o presente e preparem o futuro, copiando modelos de ensino desenvolvidos e esqueçam o Salazar.
Né Vieira

Anónimo disse...

Na primária: Tinha medo da Professora, mas aprendi!
No Secundário: Tinha medo do castigo ( estudar ou tabalhar) e aprendi !
No ensino Superior: Já adulta, tenho respeito pelos Professores e pelos Colegas, mas aprendo!
Hoje, os alunos não têm medo nem respeito: pelos Pais, pelos Professores e pelos Colegas. Reina a falta de regras e valores porque os meninos aprendem, desde cedo, a impôr as suas atitudes: boas e más. Compete a nós, educadores, aceitar as regras que nos são impostas e conseguir que os nossos filhos ou os nossos alunos cumpram também as suas regras e obrigações. Só assim se formam homens e mulheres respeitadores e respeitados.

Anónimo disse...

De acordo com o anónimo ou anónima de cima.
O que também não deixa de ser curioso é o facto de os professorfes não reunirem apoios de outras franjas da sociedade,ou seja,
lutam por si e muito bem mas ninguem os apoia. Antes pelo contrário, toda a sociedade reconhece a justeza da avaliação o que dá uma força extra à Ministra. Para mal dos seus pecados...
Muito sinceramente acho que os professores deveriam aceitar esta avaliação e certamente que o governo a médio prazo estará aberto a modificar o que até lá se verifique estar menos bem. Porque nenhuma reforma é perfeita e se o grande problema dos docentes é o facto de em alguns casos serem avaliados por e segundo dizem, colegas com menos capacidades então porque não avançam com uma proposta de alteração neste sentido ou não querem ser avaliados pelos colegas?
Não percebo. Se não forem os prof's a avaliar-se a si mesmo quem poderá fazê-lo?
Advogados? Médicos? Bombeiros? A Ministra?
Acho que se assim fosse seria uma tremenda injustiça pois não estaria certo entregar o bisturi ao marceneiro.

Anónimo disse...

O diálogo é necessário e o autoritarismo também.Julgo que se sai duma situação com a conjugação dos dois opostos. Às vezes,é preciso usar o autoritarismo e até criar rupturas,outras dialogar até à saturação,num processo dialéctico que não finda em nenhum dos momentos ou talvez pare , algum tempo,numa síntese, sempre temporariamente conseguida.
JLM

Anónimo disse...

O último anónimo e o senhor JLM estão absolutamente certos!
Sempre a avaliação, claro!
No meio de toda esta confusão ressalta que os Senhores professores o que queriam, era que não houvesse avaliação nenhuma e ponto final.
Quando se aperceberam que não levariam a melhor sobre a avaliação, vêm reclamar contra o método da mesma, contra os parâmetros da dita, quando afinal se vai descobrindo que a coisa até é fácil e se algo há de difícil não é nada que não consiga resolver-se com o tal diálogo.
Pelo menos tenham a coragem de assumir isso mesmo e discutam seriamente propondo alternativas à forma de avaliação proposta pelo Ministério!
Cancelar por mais um ano e depois por mais outro até ao esquecimento total, só traduz a falta de disponbilidade dos professores para uma solução aceitável, já que perfeição não existe.
Não querem ser avaliados por colegas professores?
Eu também não queria ser avaliada por colega do meu serviço, embora com posto mais elevado, mas que remédio tenho senão aderir ao sistema que é justo e correcto.
O merecerimento ou desmerecimento pelo trabalho realizado tem de estar permanentemente presente no dia a dia da nossa função.
Não é dizer:-Agora que já sou isto ou aquilo, faço o que quero e como quero!
Não!
É preciso estar lá, hora a hora dando o melhor!
Pois, TRABALHEM!