...no desporto Amador.
Quando assisto em frente do ecrã televisivo, a um jogo de Futebol da Super Liga Nacional noto que é a modalidade desportiva que mexe com muita gente, inclusivamente com forças policiais e assistência médica de primeira intervenção. Tudo isto porque se trata de uma modalidade de carácter profissional.
Mas agora pergunto eu:
E no desporto Amador? Aqueles atletas que fazem do futebol a sua bandeira, jogando por amor à camisola, tendo como regalo no final do jogo somente um lanche com 80% de gorduras.
Onde está a assistência médica para estes "tristes" praticante?
Não há muito tempo assistes a um jogo de futebol dos escalões de formação; que para o meu espanto deparei com a presença de alguns elementos da Guarda Nacional Republicana (G.N.R.) em serviço no respectivo jogo. Sendo um jogo de escolinhas distritais fiquei estupefacto com tal cenário. Decorrido alguns minutos e numa disputa de bola mais complicada resultou a fractura do membro superior de um pequeno jogador. Caricato foi que entre grandes gemidos e contorções no solo, este só foi socorrido aproximadamente uma hora mais tarde.
A grande maioria dos jogos amadores seniores, bem como nos escalões de formação decorrem sem que as equipas se façam acompanhar de qualquer clínico, sendo o mesmo substituído pelo massagista ou mesmo por curiosos na matéria.
A ausência generalizada de médicos e ambulâncias, já para não falar nos equipamentos de reanimação é uma constante que se nota nos recintos de jogos do Futebol Amador Distrital.
É necessário e urgente que o Desporto Amador seja visto com outros olhos, quer por parte do Estado, Associações, quer mesmo pelas próprias Direcções dos Clubes.
O que será mais importante? Ter em campo uma equipa de segurança policial; talvez para pacificar os ânimos da assistência aos jogos (infelizmente meia dúzia de pais acompanhando os seus filhos); ou uma equipa de 1ºs socorros capazes de intervir nos primeiros instantes do acidente?
Será que alguns dos clubes da Distrital se preocupam em fazer aos seus atletas exames médico-desportivo, avaliações da condição física, bem como acompanhamento médico permanente? Claro que não!
Como pessoa conhecedora das lacunas existentes nas Associações e Clubes distritais, posso alertar:
Deixemo-nos de aparatos e vamos proporcionar aos jovens amadores uma prática desportiva com acompanhamento médico permanente.
Senhor ministro do desporto, directores, dirigentes desportivos; estes jovens
são: "Pequenos" mas grandes desportistas, que têm tanto ou mais direito que os profissionais. Esqueçam o policiamento nos campos de jogos. e exijam pelo menos uma ambulância com material de 1ª intervenção em caso de qualquer acidente desportivo. Só assim poderemos contribuir para minorar situações deste género.
Carlos Fernandes
Quando assisto em frente do ecrã televisivo, a um jogo de Futebol da Super Liga Nacional noto que é a modalidade desportiva que mexe com muita gente, inclusivamente com forças policiais e assistência médica de primeira intervenção. Tudo isto porque se trata de uma modalidade de carácter profissional.
Mas agora pergunto eu:
E no desporto Amador? Aqueles atletas que fazem do futebol a sua bandeira, jogando por amor à camisola, tendo como regalo no final do jogo somente um lanche com 80% de gorduras.
Onde está a assistência médica para estes "tristes" praticante?
Não há muito tempo assistes a um jogo de futebol dos escalões de formação; que para o meu espanto deparei com a presença de alguns elementos da Guarda Nacional Republicana (G.N.R.) em serviço no respectivo jogo. Sendo um jogo de escolinhas distritais fiquei estupefacto com tal cenário. Decorrido alguns minutos e numa disputa de bola mais complicada resultou a fractura do membro superior de um pequeno jogador. Caricato foi que entre grandes gemidos e contorções no solo, este só foi socorrido aproximadamente uma hora mais tarde.
A grande maioria dos jogos amadores seniores, bem como nos escalões de formação decorrem sem que as equipas se façam acompanhar de qualquer clínico, sendo o mesmo substituído pelo massagista ou mesmo por curiosos na matéria.
A ausência generalizada de médicos e ambulâncias, já para não falar nos equipamentos de reanimação é uma constante que se nota nos recintos de jogos do Futebol Amador Distrital.
É necessário e urgente que o Desporto Amador seja visto com outros olhos, quer por parte do Estado, Associações, quer mesmo pelas próprias Direcções dos Clubes.
O que será mais importante? Ter em campo uma equipa de segurança policial; talvez para pacificar os ânimos da assistência aos jogos (infelizmente meia dúzia de pais acompanhando os seus filhos); ou uma equipa de 1ºs socorros capazes de intervir nos primeiros instantes do acidente?
Será que alguns dos clubes da Distrital se preocupam em fazer aos seus atletas exames médico-desportivo, avaliações da condição física, bem como acompanhamento médico permanente? Claro que não!
Como pessoa conhecedora das lacunas existentes nas Associações e Clubes distritais, posso alertar:
Deixemo-nos de aparatos e vamos proporcionar aos jovens amadores uma prática desportiva com acompanhamento médico permanente.
Senhor ministro do desporto, directores, dirigentes desportivos; estes jovens
são: "Pequenos" mas grandes desportistas, que têm tanto ou mais direito que os profissionais. Esqueçam o policiamento nos campos de jogos. e exijam pelo menos uma ambulância com material de 1ª intervenção em caso de qualquer acidente desportivo. Só assim poderemos contribuir para minorar situações deste género.
Carlos Fernandes
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