11 fevereiro 2007

NEE

Caro Hélder, fico satisfeito pelo facto de se sentir mais aliviado perante este assunto. No entanto, tendo em atenção os aspectos focados, bem como as dúvidas apresentadas, torna-se importante debater alguns pormenores, que não discutir por discutir, nem tão pouco promover ataques a qualquer comentário feito por si. De facto, não considero relevante a minha identificação, mas terei todo o prazer em lhe dizer quem sou, para o que poderemos utilizar outro canal que não este. Mas passando ao assunto em si, parece-me importante clarificar que sou um defensor acérrimo dos direitos dos deficientes, pelo que a simples possibilidade de, eventualmente, alguém pretender utilizá-los, ou à sua imagem, de forma menos digna, me deixa preocupado. Penso não ter sido esse o teor do seu comentário. Assim, o facto de ambos nos preocuparmos com este assunto é, só por si, significativo.
Mas, como bem sabe, a integração escolar, ou melhor, a inclusão educativas deste alunos com NEE passa por diferentes etapas e actividades, de entre as quais se procura criar uma componente funcional. Penso ser este o caso em apreço. Ora, como as possibilidades de alargar estas componentes ao meio local nem sempre podem ser devidaemnte conseguidas é comum optar-se por criar opções internas. Isso em nada minimiza a funcionalidade inicialmente delineada. Com efeito a frequência escolar desta alunos em regimes educativos enquadrados na legislação vigente são sempre planificados e devidamente adequados caso a caso. Claro que eu compreendo muito bem que se possa associar algumas das actividades a "trabalho" ou a "substituir funcionários" contratados para esta ou aquela função, mas não me parece ser esta a situação em análise. Assim, penso que o meu comentário ao seu comentário mais não foi do que uma tentativa de clarificar uma interpretação menos correcta, acreditando não ter sido essa a sua intenção...
Quanto ao pormenor das fotos - não sei se foram ou não tiradas... pois tal como você também não as vi... - como bem sabe, poderá ser sempre uma questão de dupla interpretação. Não quero eu acreditar que se tenha feito um inadequado uso da imagem destes alunos, pelo que descartada esta possibilidade de uso abusivo da imagem, resta-nos ficar com a ideia de que tudo se enquadra num registo de, como bem diz, uma salutar prática pedagógica.
Para concluir, porque razão coloca um ponto de interrogação quando se refere aos alunos com NEE ao longo do seu texto? Fica a minha curiosodade...

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Posted by prof.portuga to pensar ansiães at 2/11/2007 01:29:11 AM

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