- Chegou o Inverno e com ele, a aspiração sentida e a vontade expressa do rubricador desta rubrica, deixar de ter pretexto para continuar a rubricá-la.
- Venho testemunhar uma visão ocorrida no dia 1 de Novembro no cemitério municipal em uso. Com efeito, tal como recentemente certifiquei a aparição de tabuletas em muitas campas, com o dizer “Abandonada”, pude agora constatar o descaminho destas para em seu lugar aparecerem ramos de flores.
-Entretanto e aqui não há milagres, o preço dos enterros “está pela hora da morte”. Não bastava já o aumento de imposto para a compra das tumbas e vem agora a inflação, cair sobe o preço das exéquias e das flores.
Estou como diz o outro (Expresso/ Actual, p. 57 de 14/10/06) “ A morte, não nos fica nada bem. No entanto, há quem morra porque sim e há quem morra porque enfim …”.
Só nos resta a consolação de ver um dia, os que vivem deste expediente, desertarem também para paragens onde ainda haja gente para morrer.
-Quem havia de dizer que a colecção de Agendas Culturais que alguns coleccionaram, é agora de um valor incalculável! Com efeito, atendendo a que deixaram de ser fabricadas, este produto é hoje transaccionado entre os coleccionadores, por valores incalculáveis. O interessante é que os próprios fazedores desta publicação recordam com saudade, épocas em que se esforçavam com denodo a trabalhar para encher as páginas da edição.
- As previsões apontam para que, num futuro próximo, haja mais gente que automóveis em Carrazeda de Ansiães. Por tal facto decidiu-se aumentar os passeios, em detrimento do espaço antes destinado para automóveis.
- Foi encontrada e levada para a urgência, uma estratégia, em estado lastimável de conservação. Ao que parece a dita destinava-se a garantir a subsistência do vereador a tempo inteiro com o pelouro do desporto na nossa C.M. Aguardam-se para breve resultados da sua eventual recuperação. Um dos indicadores pode estar, em verificar-se se, o vereador virá a rescindir o contrato de emprego.
- Ia sendo enterrado vivo um natural quando foi encontrado sentado, muito quieto e acomodado junto à Rua de Lá. O cangalheiro, autor da acção argumentou que, tinha lido algo que dizia: - Se nada nos incomoda, é porque estamos mortos” e terá sido esta a razão porque pensou que entre muitos acomodados, aquele lhe parecia já morto.
- Vão ser comemoradas, com pompa e circunstâncias as “Bodas de Prata” que abençoam o enlace entre a nossa Escola Secundária e o seu Presidente. Daqui seguem os parabéns.
- Afinal não foi possível obterem-se imagens da inauguração das retretes públicas do Parque de Merendas, pelo simples facto da sua inauguração ter sido privada.
--Antes que arrefeçam, vão ser apregoados aos quatro ventos, os prognósticos, gnósticos e diagnosticados para a nossa querida terra até ao ano 2015.
Entre agnósticos e não agnósticos, prógnatos e não prógnatos, afectados e não afetados, abertos e fechados, criativos e broncos, cultos e ignorantes, meditativos e espontâneos, pensadores e obtusos, filósofos e espíritas, foi profetizado o que vai ser apregoado. Admite-se pois que não seja por falta de sentença que se verifique a insolvência.
Hélder Carvalho
- Venho testemunhar uma visão ocorrida no dia 1 de Novembro no cemitério municipal em uso. Com efeito, tal como recentemente certifiquei a aparição de tabuletas em muitas campas, com o dizer “Abandonada”, pude agora constatar o descaminho destas para em seu lugar aparecerem ramos de flores.
-Entretanto e aqui não há milagres, o preço dos enterros “está pela hora da morte”. Não bastava já o aumento de imposto para a compra das tumbas e vem agora a inflação, cair sobe o preço das exéquias e das flores.
Estou como diz o outro (Expresso/ Actual, p. 57 de 14/10/06) “ A morte, não nos fica nada bem. No entanto, há quem morra porque sim e há quem morra porque enfim …”.
Só nos resta a consolação de ver um dia, os que vivem deste expediente, desertarem também para paragens onde ainda haja gente para morrer.
-Quem havia de dizer que a colecção de Agendas Culturais que alguns coleccionaram, é agora de um valor incalculável! Com efeito, atendendo a que deixaram de ser fabricadas, este produto é hoje transaccionado entre os coleccionadores, por valores incalculáveis. O interessante é que os próprios fazedores desta publicação recordam com saudade, épocas em que se esforçavam com denodo a trabalhar para encher as páginas da edição.
- As previsões apontam para que, num futuro próximo, haja mais gente que automóveis em Carrazeda de Ansiães. Por tal facto decidiu-se aumentar os passeios, em detrimento do espaço antes destinado para automóveis.
- Foi encontrada e levada para a urgência, uma estratégia, em estado lastimável de conservação. Ao que parece a dita destinava-se a garantir a subsistência do vereador a tempo inteiro com o pelouro do desporto na nossa C.M. Aguardam-se para breve resultados da sua eventual recuperação. Um dos indicadores pode estar, em verificar-se se, o vereador virá a rescindir o contrato de emprego.
- Ia sendo enterrado vivo um natural quando foi encontrado sentado, muito quieto e acomodado junto à Rua de Lá. O cangalheiro, autor da acção argumentou que, tinha lido algo que dizia: - Se nada nos incomoda, é porque estamos mortos” e terá sido esta a razão porque pensou que entre muitos acomodados, aquele lhe parecia já morto.
- Vão ser comemoradas, com pompa e circunstâncias as “Bodas de Prata” que abençoam o enlace entre a nossa Escola Secundária e o seu Presidente. Daqui seguem os parabéns.
- Afinal não foi possível obterem-se imagens da inauguração das retretes públicas do Parque de Merendas, pelo simples facto da sua inauguração ter sido privada.
--Antes que arrefeçam, vão ser apregoados aos quatro ventos, os prognósticos, gnósticos e diagnosticados para a nossa querida terra até ao ano 2015.
Entre agnósticos e não agnósticos, prógnatos e não prógnatos, afectados e não afetados, abertos e fechados, criativos e broncos, cultos e ignorantes, meditativos e espontâneos, pensadores e obtusos, filósofos e espíritas, foi profetizado o que vai ser apregoado. Admite-se pois que não seja por falta de sentença que se verifique a insolvência.
Hélder Carvalho
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