11 novembro 2006

Em defesa da variante

As obras que decorrem no centro da vila condicionam (e de que maneira!) o trânsito e para os pesados de mercadorias é uma verdadeira dor de cabeça atravessar Carrazeda. Temo até que os poucos motoristas já tenham passado "palavra" que passar em Carrazeda é um verdadeiro inferno. Grande parte da circulação é desviada para a Zona Escolar com os prejuízos inerentes.
A variante, para além de muitas outras e óbvias vantagens seria uma boa alternativa! Os detractores da variante defendiam (erradamente) que os "passantes" não parariam na vila se encaminhados pela dita cuja. Estavam e estão errados. Só para quem quer ou quem necessita de parar em Carrazeda é que o faz com ou sem variante. Ninguém parará apenas porque é desviado para o centro. Pelo contrário, o tempo que perde pensará recuperá-lo o mais rapidamente possível.
Assim se reafirma que a não finalização da obra foi um grave erro eo presente mais razão nos dá. Defendemos que mais tarde ou mais cedo ela tem de ser construída. É uma obra estruturante para a vila, pois delimita, organiza e potencia espaços de expansão e acima de tudo descongestiona o trânsito.
A sede de concelho é caótica, não pela quantidade, mas pela desorganização de posturas, sinais e regras de trânsito. O visto neste campo é um sinal de subdesenvolvimento e atraso estrutural. Para os que nos visitam é até ridículo, pode até ser candidata ao livro de recordes por deter uma rua onde se pode estacionar, ao mesmo tempo, à direita e à esquerda. Muitas comissões municipais de trânsito depois, nada se fez. Saúda-se o esforço da nova definição de passeios e ruas que está em execução nas ditas obras. Nada ainda se mostrou à população, nem o projecto, nem as intenções dos governantes. Temo até que não haja uma ideia bem clara e definida. As obras parecem mostrar uma nova concepção para a circulação que a todos beneficiará.
No entanto, sem a conclusão rápida da variante nada terá sentido.


Variante de Carrazeda.
Aqui se mostra a degradação de uma obra que nasceu "torta e tarda em endireitar-se". Tanto dinheiro desbaratado e tão necessário ao nosso desenvolvimento colectivo.

1 comentário:

josé alegre mesquita disse...

Embora não costume responder a quem não dá a cara, direi que vi com atenção o projecto. Que eu saiba nada foi feito para que tivesse uma discussão pública, pois na nossa terra apenas pensa e decide uma pessoa e pouco mais. Ele não correspoderá ao que estava desenhado. Se estivesse mais atento e bem recentemente o senhor Presidente afirmou à comunicação social que ainda não sabia o que fazer na rua Luís de Camões se transformá-la numa zona pedonal se abri-la ao trânsito de veículos. Mas, como diz V.ª Ex.ª, tudo o que está a ser feito, foi sufragado no programa autárquico, por isso legítimo terá de nos mostrar o programa que esse nós não conhecemos. Também nada haverá para discutir. Tudo é perfeito. Por aqui vamos insistindo. Vícios? Malediciência? Deixe lá!