Foi no Domingo passado que passei, pelo Mercado Municipal de Carrazeda de Ansiães, aonde nos dias 8 e 9 do corrente mês, se efectuou a III Feira de Amostra de Sabores, organizado pela EPCA, – Escola Profissional de Carrazeda de Ansiães.
No dia 8, em conversa com um dos elementos do Grupo os Pauliteiros de Miranda do Douro, dizia-me este inconformado. “ Parece impossível, não há público como vamos actuar?” E, surgiu a desculpa esfarrapada de que a culpa era do Sporting que jogava em Alvalade com o Porto, e no fim do Jogo, vinha muita gente assistir à exibição do Grupo, repito “Os Pauliteiros de Miranda do Douro”. E a repetição prende-se com o facto de que felizmente não é um Grupo qualquer e têm mérito e actuaram para mim e uns poucos mais, que se contavam pelos dedos das mãos, dou nota negativa ao Director da Escola que nessa curta actuação nem esteve presente, talvez pela hora tardia já perto das 23 h e teria de recolher cedo aos seus aposentos.
Finalmente uma vergonha, que no dizer de um Amigo de infância: - Olha que as pessoas já não vêem a estas coisas, a tradição já não é o que era. Tu não vês os jovens da nossa idade nestas coisas. São outros tempos. Mas, olha que eu soube disto pela Rádio Ansiães, esta tarde, ouvi o anúncio.
Preocupado fiquei, naturalmente. Se já nem pela Rádio as pessoas aderem aos acontecimentos das duas uma: - 1º - Os ouvintes da nossa Rádio, não são tantos como seria de esperar e daí a eficácia do anúncio. Ou 2º - O acontecimento em si, não valia mesmo a pena a deslocação à dita Feira.
Talvez um e outro motivo tenha de ser analisado, mas o segundo no segundo dia, vem dar cabal razão, ou seja, o público não aderiu mesmo e que o digam os expositores. A culpa como sabemos é da crise, ou seja ganha-se pouco e os produtos mesmo da terra são caros.
Assim ao polido Presidente da EPCA, que joga nos corredores e é um politico promissor, cheio de ambição e conhecedor dos pontos fracos dos sucessivos Presidentes, aconselha-se prudência, moderação e que faça da IV amostra de Sabores Tradicionais, uma feira em que os alunos exponham o que na realidade fazem ou fizeram nesse ano, dentro da Escola nos variados Cursos, é uma boa ideia.
O local da Feira, o Mercado Municipal, a tal herança de um Presidente que passou pelo Município de Carrazeda de Ansiães, teimosamente insistiu em inaugurar aquele espaço que nunca serviu condignamente os fins a que se destinava, pela pequenez de espaço, e pelas várias críticas que a Oposição dirigiu ao Município, mas venceu o poder e o resultado está à vista. Ninguém se lembra, nem tem saudades de tal autarca.
Sabemos que recentemente foi noticia que na Assembleia da Republica se discutia a possibilidade dos detentores de cargos públicos, cujos crimes de que fossem acusados o Tribunal decretasse “Prisão” a mesma pena ser substituída com a demissão de tais cargos... Ouvi na TSF um autarca dizer que não concordava com tal posição, mas há outros interesses e grandes pelo meio e sem dúvida que ser autarca neste País é andar a brincar com o povo que na sua imensa sabedoria, sabe o que quer e o que faz, veja-se o exemplo, recente de Felgueiras.
Pois é meu povo, em Carrazeda de Ansiães, posso ser a única voz a lamentar o facto de que o sino do Relógio da Torre dos Paços do concelho, continue morto, e calado, a mim é que ninguém me cala, e já falei com a Vereadora da Cultura, que ficou há muito tempo de ver o problema, eu aguardo, continuo vivo e por aqui.
De lamentar, por último, as Promessas Eleitorais que se fizeram para obras no concelho e que agora se dá o dito pelo não dito, depressa copiaram o que o Governo fez, quanto aos impostos, é obra. O povo, já se esqueceu e para quem só tem de cumprir o mandato, porque mais tarde, outros virão e o último que feche a porta , triste realidade esta.
MBP
No dia 8, em conversa com um dos elementos do Grupo os Pauliteiros de Miranda do Douro, dizia-me este inconformado. “ Parece impossível, não há público como vamos actuar?” E, surgiu a desculpa esfarrapada de que a culpa era do Sporting que jogava em Alvalade com o Porto, e no fim do Jogo, vinha muita gente assistir à exibição do Grupo, repito “Os Pauliteiros de Miranda do Douro”. E a repetição prende-se com o facto de que felizmente não é um Grupo qualquer e têm mérito e actuaram para mim e uns poucos mais, que se contavam pelos dedos das mãos, dou nota negativa ao Director da Escola que nessa curta actuação nem esteve presente, talvez pela hora tardia já perto das 23 h e teria de recolher cedo aos seus aposentos.
Finalmente uma vergonha, que no dizer de um Amigo de infância: - Olha que as pessoas já não vêem a estas coisas, a tradição já não é o que era. Tu não vês os jovens da nossa idade nestas coisas. São outros tempos. Mas, olha que eu soube disto pela Rádio Ansiães, esta tarde, ouvi o anúncio.
Preocupado fiquei, naturalmente. Se já nem pela Rádio as pessoas aderem aos acontecimentos das duas uma: - 1º - Os ouvintes da nossa Rádio, não são tantos como seria de esperar e daí a eficácia do anúncio. Ou 2º - O acontecimento em si, não valia mesmo a pena a deslocação à dita Feira.
Talvez um e outro motivo tenha de ser analisado, mas o segundo no segundo dia, vem dar cabal razão, ou seja, o público não aderiu mesmo e que o digam os expositores. A culpa como sabemos é da crise, ou seja ganha-se pouco e os produtos mesmo da terra são caros.
Assim ao polido Presidente da EPCA, que joga nos corredores e é um politico promissor, cheio de ambição e conhecedor dos pontos fracos dos sucessivos Presidentes, aconselha-se prudência, moderação e que faça da IV amostra de Sabores Tradicionais, uma feira em que os alunos exponham o que na realidade fazem ou fizeram nesse ano, dentro da Escola nos variados Cursos, é uma boa ideia.
O local da Feira, o Mercado Municipal, a tal herança de um Presidente que passou pelo Município de Carrazeda de Ansiães, teimosamente insistiu em inaugurar aquele espaço que nunca serviu condignamente os fins a que se destinava, pela pequenez de espaço, e pelas várias críticas que a Oposição dirigiu ao Município, mas venceu o poder e o resultado está à vista. Ninguém se lembra, nem tem saudades de tal autarca.
Sabemos que recentemente foi noticia que na Assembleia da Republica se discutia a possibilidade dos detentores de cargos públicos, cujos crimes de que fossem acusados o Tribunal decretasse “Prisão” a mesma pena ser substituída com a demissão de tais cargos... Ouvi na TSF um autarca dizer que não concordava com tal posição, mas há outros interesses e grandes pelo meio e sem dúvida que ser autarca neste País é andar a brincar com o povo que na sua imensa sabedoria, sabe o que quer e o que faz, veja-se o exemplo, recente de Felgueiras.
Pois é meu povo, em Carrazeda de Ansiães, posso ser a única voz a lamentar o facto de que o sino do Relógio da Torre dos Paços do concelho, continue morto, e calado, a mim é que ninguém me cala, e já falei com a Vereadora da Cultura, que ficou há muito tempo de ver o problema, eu aguardo, continuo vivo e por aqui.
De lamentar, por último, as Promessas Eleitorais que se fizeram para obras no concelho e que agora se dá o dito pelo não dito, depressa copiaram o que o Governo fez, quanto aos impostos, é obra. O povo, já se esqueceu e para quem só tem de cumprir o mandato, porque mais tarde, outros virão e o último que feche a porta , triste realidade esta.
MBP
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