Ainda vai fresca a campanha eleitoral autárquica neste concelho, e que me recorde, não se ouviu falar na problemática da etnia cigana. Sinal que tudo vai bem. Longe da vista, longe dos problemas, será assim?
Todos concordámos que não é fácil resolver os problemas desta etnia, se assim fosse, longe iria o tempo em que este singelo texto não teria razão de existir. E este tema será se assim o quiserem, fonte de polémica e discussão, assim seja.
Não somos racistas por natureza, fruto da convivência durante séculos com outras etnias, mas que demonstramos alguma insegurança, algum desprezo, não será nenhuma mentira, lá diz o ditado, um olho no burro outro no cigano, e os preconceitos são muitos: apresentam-se, por norma, sujos, (mas não lhes damos condições para serem apresentáveis), não trabalham, (mas não lhes damos emprego), só vão à escola se forem obrigados, (mas não queremos entender as suas razões), enfim mil e um motivos para elevarmos a nossa auto estima, somos os melhores do mundo…
Não é uma apologia, nem pode ser, à etnia cigana, têm também imensos defeitos, como todos nós. Por vezes não gosto das suas atitudes e da sua maneira de estar desta minoria, mas nós (a maioria) somos todos impolutos?
E se por mil e uma razão estivéssemos em minoria noutro país como nos comportávamos? Aqui que atitude toma a população com as outras minorias, não somos mais transigentes?
Este é um problema de cidadania, que diz respeito a todos nós.
(O Protestante)
Todos concordámos que não é fácil resolver os problemas desta etnia, se assim fosse, longe iria o tempo em que este singelo texto não teria razão de existir. E este tema será se assim o quiserem, fonte de polémica e discussão, assim seja.
Não somos racistas por natureza, fruto da convivência durante séculos com outras etnias, mas que demonstramos alguma insegurança, algum desprezo, não será nenhuma mentira, lá diz o ditado, um olho no burro outro no cigano, e os preconceitos são muitos: apresentam-se, por norma, sujos, (mas não lhes damos condições para serem apresentáveis), não trabalham, (mas não lhes damos emprego), só vão à escola se forem obrigados, (mas não queremos entender as suas razões), enfim mil e um motivos para elevarmos a nossa auto estima, somos os melhores do mundo…
Não é uma apologia, nem pode ser, à etnia cigana, têm também imensos defeitos, como todos nós. Por vezes não gosto das suas atitudes e da sua maneira de estar desta minoria, mas nós (a maioria) somos todos impolutos?
E se por mil e uma razão estivéssemos em minoria noutro país como nos comportávamos? Aqui que atitude toma a população com as outras minorias, não somos mais transigentes?
Este é um problema de cidadania, que diz respeito a todos nós.
(O Protestante)
2 comentários:
que eu me lembre, nas últimas eleições autárquicas, a problemática do grupo minoritário cigano de carrazeda foi aflorada publicamente, quer em texto, em entrevista na RA e em imagens que passaram na montra da sede de campanha do Partido Socialista e em algumas paredes brancas.
De resto, ouvi dizer que está para sair brevemente a lume, uma importante obra de investigação (de um conhecido autor da terra), sobre os ciganos em geral e a comunidade cigana de Carrazeda, em particular.
De qualquer modo, apesar da oportunidade do tema, o sr. "protestante" também cai, no seu próprio texto, em alguns (involuntários?) estereótipos em relação a esta minoria.
A verdade, é que estereótipos há muitos e alguns deles são bem preocupantes, pois atingem as raias da xenofobia, como aconteceu há dias com alguns encarregados de educação de uma escola do 1º ciclo em carrazeda, pois queriam tirar os ciganos do curso de adultos que eles frequentam!
Haveremos de voltar ao tema, que é sempre actual e pertinente.
"bornin53"
sr. "protestante", não precisava de pedir desculpas. é mérito seu preocupar-se com esta temática. sempre é uma pedrada no charco, mesma que ela, a pedra, não faça grandes ondas... ouso remetê-lo para um texto intitulado de "exclusão social", no blog "intertextualidades".
as minhas melhores saudações para si e... continue a protestar!...
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