Num artigo assinado por Eduardo Pinto com o título genérico "Carrazeda de Ansiães aposta em roteiros culturais para atrair turistas" pode ler-se a propósito das obras a decorrer na recuperação do Castelo de Ansiães: "actualmente, estão a decorrer obras no edifício que servirá de posto de recepção ao monumento e, ainda, no parque de estacionamento. Desconheço o sítio onde se vai fazer o parque, direi que intervenções desta natureza em patrimónios ambientais e históricos terão de ser feitos com o máximo rigor. A ditadura do comodismo de levar um veículo até ao lugar que se quer visitar "foi chão que deu uvas". À posteriori não se lamente, à semelhança do facto inarrável: a via romana que chegava à porta principal do castelo, a de S. João, atirou-se-lhe com alcatrão em cima.
No mesmo texto escreve-se também: "no que respeita ao Cachão da Rapa os acessos íngremes podem ser atenuados, no entanto a vice-presidente que nunca vão ser facilitados a cem por cento". Disparou-se-nos o alarme e quase deitei as mãos à cabeça na perspectiva do acidente. As pinturas do Cachão da Rapa, um património incomensurável do nosso concelho devem a sua preservação à inacessibildade do local, são belas, até fantásticas, com a envolvência agreste e selvagem da vegetação, a rudeza dos penedos e a espectacularidade de cortar a respiração do vale cavado do Douro. Intervir no seu acesso deve merecer os maiores cuidados.
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