13 dezembro 2011

Ipsis verbis: ESTRAGAR O POUCO QUE RESTA

(...)
"Por isso, combater a barragem que destruirá o vale do Tua transformou-se numa luta de último recurso, uma última oportunidade para termos outra paisagem que não seja eucaliptal, albufeiras artificiais, praias sobrelotadas, montanhas esventradas por pedreiras, na maioria dos casos ilegais, mas a trabalhar diante dos olhos de todos há décadas, num Portugal já demasiado estragado."
(...)

Pacheco Pereira no abrupto

26 comentários:

Dario Silva disse...

O fascismo mora ao lado:

http://aventar.eu/2011/12/13/a-camara-municipal-de-alijo-pratica-a-censura-no-facebook/

Anónimo disse...

Isso não é bem assim!

Anónimo disse...

Fascismo segundo Benito Mussolini - Italia ? - Período enter guerras!
Quando falamos de "fascismo" ou teremos de saber do que falamos ou exemplificamo-lo metaforicamente.
Podemos em certas atitudes ou comportamentos de determinados individuos fazer por encontrar estilos cujas consequências nos parecem ser...
Só que fascismo vai muito mais além do que aquilo que por vezes fazemos querer.

Ateu!

mario carvalho disse...

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/nuno-melo-eurodeputado-douro-humanidade-regiao-tvi24/1308444-4071.html

Nuno Melo apela à defesa do Douro Vinhateiro
Eurodeputado do CDS-PP questionou a Comissão Europeia sobre as acções tomadas para evitar a desclassificação da região
Por: Redacção / MM | 14- 12- 2011 16: 58

ShareComentários
Relacionados

Barragem: Viegas recebido com protestosUnesco: Douro é património há dez anos«Não admitimos perder o Património Mundial»Douro Património: «Se Sócrates tivesse ouvido...»Douro: PEV exige explicações do secretário de EstadoUNESCO: Douro «não está em risco iminente»Douro: Governo está a negociar com a EDPO


eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo apelou, esta quarta-feira, à defesa do Douro Vinhateiro, tendo questionado de novo a Comissão Europeia sobre as acções tomadas no âmbito europeu para evitar a desclassificação da região.

Em tomada de posição a que a Agência Lusa teve acesso, Nuno Melo alerta que «reconhecida pela extraordinária paisagem e pela excelente qualidade dos vinhos, a região do Alto Douro Vinhateiro pode estar prestes a perder a classificação de Património Mundial da UNESCO, que lhe foi atribuída a 14 de Dezembro de 2001».

Em Março de 2011, o eurodeputado Nuno Melo já tinha alertado para a situação, em pergunta dirigida à Comissão Europeia (CE), na qual «avisava sobre as consequências potencialmente graves decorrentes da construção da barragem do Tua, nomeadamente com respeito às características que justificaram a atribuição da classificação como Património Mundial da UNESCO, a linha de caminho-de-ferro, a navegabilidade do rio Douro», tendo ainda «questionado o investimento do ponto de vista energético e financeiro».

O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, presidiu esta quarta-feira à cerimónia evocativa dos 10 anos da elevação do Douro a Paisagem Cultural Evolutiva e Viva da UNESCO, que decorreu no Museu do Douro.

Anónimo disse...

Um destacado dirigente da Unesco declarou em Paris que a Região Demarcada do Douro pode perder a denominação de Património Mundial, se o Governo Português não conseguir construir as barragens previstas nos seus afluentes, uma vez que a não construção põe em risco o controle dos caudais do rio Douro, que em alturas de cheias destrói as zonas ribeirinhas de Peso da Régua, Porto e Vila Nova de Gaia, além de destruir toda uma paisagem protegida. "O Governo Português - continuou o alto dirigente - não pode ceder a pressões e deve avançar a toda a força com as barragens de forma a evitar a crescente destruição de um património riquissimo, aquando das cheias descontroladas do rio Douro".

mario carvalho disse...

Caro anónimo essa de sua autoria está o máximo

e merece uma resposta à altura:

as Barragens é que são responsáveis pelas cheias e prejuízos .. quando abram as comportas
enfim o que é preciso é arranjar argumentos para injustificar o injustificável

mario carvalho disse...

http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2186037&opiniao=Daniel%20Deusdado

Passei os últimos quatro anos com o peso da morte do rio Sabor na parte subterrânea do meu cérebro. De vez em quando, subitamente, lembrava-me de um rio pequeno que parecia chorar e rir, rebelde e limpo, de que quase ninguém queria saber à excepção de uns sonhadores unidos na Plataforma Sabor Livre.

Perante a ameaça de uma gigantesca barragem, eles falavam de um rio ainda com peixes, águias, lobos, vegetação milenar, muito inóspito, livre da nascente à foz, que viam morrer às mãos da ganância energética da EDP. E claro, com a bênção do anterior Governo - eram necessários muitos milhões para abater ao défice, a EDP pagava-os, foi sem espinhas.

Assim se vendeu a preço de saldo um extraordinário pedaço selvagem do território português, verdadeiramente único para quem tivesse olhos de ver - e muitos seriam os que, cada vez mais, acorreriam para sentir o que era a natureza em estado puro como quase já não há no mundo ocidental. Ou acham que os turistas viajam para visitar barragens e "centros de interpretação ambiental" que ficcionam o que existia antes destes holocaustos hídricos? Ou que alguém vem para Portugal para tomar banho em águas sujas e perigosas como são as de muitas barragens?

Sempre pensei que a esperança de salvar o outro rio também condenado, o Tua, não surgiria de um súbito alarme em defesa da natureza nem do reconhecimento do absurdo que é construir novas barragens (quando bastaria aumentar a potência das que já existem). A salvação do rio Tua seria... o comboio, essa obra humana que, apesar de tudo, não se compara com a "Mão de Deus" que esculpiu o vale do Sabor.

É o comboio que salva o Tua? Que seja. Uma obra extraordinária pela mão de uma geração visionária que rachou pedra e abriu túneis, fazendo uma engenharia notável para a época. Uma aventura que custou vidas e muito dinheiro - estávamos no século XIX, foi como se tivessem construído o TGV... Hoje percebemos que a linha do Douro e do Tua são a nossa "Suíça ferroviária". Só a poderemos aproveitar se não a destruirmos.
cont

mario carvalho disse...

Além disso, os chineses ou os alemães que vão mandar na EDP não ficam mais ricos ou mais pobres se não construírem uma barragem no Tua. Mas nós perdemos muito sem o "Douro Património Mundial". Infelizmente, obediente a todos os poderes de circunstância, a CCDR-N continuou ontem o seu lamentável papel de cicerone da perda dos valores naturais do Douro sublinhando em comunicado que a barragem do Tua se situa em 99,9% fora do "Douro Património Mundial"...

É desta tragédia que vos falo: da tragédia da distância, quando as decisões dos gabinetes é meramente jurídica, técnica, quantas vezes absolutamente estúpida por ver as coisas por parcelas e não no seu conjunto. Como é o caso: então o comboio do Tua e a profunda afectação da paisagem está fora do tecnicamente designado "Douro Património Mundial"? Ah, bom, estamos mais descansados...

A EDP entretanto, que manda, paga e não dorme, o que fez? Contratou Souto Moura (do Porto, claro) para que o inquestionável "Pritzker" torne inquestionável a 'obra de arte' que vai ser a barragem. Um caso mundial. Será uma barragem forrada a granito? Dito de outra forma: não há, num homem como Souto Moura, um breve sobressalto antes de emprestar a sua mão a esse embuste que é pintar de "verde arquitectónico" a destruição irreversível de uma parte essencial do Douro natural e humano?

E Francisco José Viegas? Um homem nascido no Douro profundo - no Pocinho. Estou convencido que se dependesse dele isto parava. Mas a política é assim: instalem homens livres e inteligentes em gabinetes de Lisboa e Porto, submetam-nos aos lobbies ou à pressão dos partidos, e as suas decisões passam a ser a negação do que foi toda a sua vida. E mesmo que o secretário de Estado da Cultura comece por dizer no Parlamento que "a única coisa que o Governo não admite é perder a classificação de Património Mundial", tem depois de fazer números de circo e sugerir que se pintem barragens para as integrar melhor na paisagem. Ó Francisco, e se fizéssemos uma arrojadíssima jarra Phillipe Stark com as cinzas do original dos Lusíadas? Não era uma grande ideia?

mario carvalho disse...

Antes da Barragem do Tua avançar, Carrilho avisou Sócrates e Mexia e o Min dos Negócios Estrangeiros das possíveis consequências relativamente à UNESCO


VER VÍDEO APÓS MIN 42)



www.tvi24.iol.pt/programa/4322/94 (Mover botão na horizontal até ao minuto 42)

Anónimo disse...

Sr. MC.

Então destruamos as barragem de Picote, Valeira, Pocinho, etc. etc.
e deixemos que o Douro volte a correr livremente.
É isso que quer?
Responda sem refugios.
É que se for essa a sua ideia até dava jeito que assim fosse... Como o azeite não tem venda haveria maior procura para alumiar durante a noite!

Aio

mario carvalho disse...

Tal como alertámos nets blogue

não é so a barragem.. agora são os cabos de muito alta tensão a travessar o Douro vinhateiro
.............

Está aberta a consulta publica à ligação da linha de Alta tensão Tua- Armamar 400KV como já havia sido denunciado - o crime no Douro não é só fisicamente a barragem.

Mais uma vez ,alguém , ontem mentiu (ou omitiu) no impacte que diz ser de 0,00012% sobre o património da Humanidade.

mario carvalho disse...

Caro amigo

já canso de repetir sempre a mesma coisa mas pela forma como coloca a questão .. vou responder mais uma vez..

Eu e as organizações de que faço parte .. não somos contra as barragens... somos a favor da linha e do vale do tua...

Se alguns lobies querem destruir aquilo que nós defemos a nossa missão é defender aquilo em que acreditamos , como o senhor e qualquer um faz...

SÓ QUANDO NOS PROVAREM QUE A DESTRUIÇÃO DA LINHA DE CAMINHO DE FERRO DO TUA, O SEU VALE, O DOURO,

OS CARRAZEDENSES E TRANSMONTANOS FICAM BEFEFICIADOS, COMO E PORQUÊ ..
É QUE DESISTIMOS... CONVENCIDOS DE QUE FOI O MELHOR PARA TODOS..

Já o convenceram a si???

diga-nos o que disseram que o convenceu.. é uma forma de ajudar..

a nós e pelo que pode consultar neste blogue, no do Rui, no do Anibal e emtodos os Jornais e c social ... só nos têm enganado

cump e colabore no esclarecimento...

Os Carrazedenses ainda não estão fartos de ser enganados,, por não se interressarem .. ou confiarem e demasia??

Está na hora de tomarem posição..

senão passam a vida a lamuriar-se e a dizer mak de tuddo e de todos

quando só têm de se quexar de vocês ou melhor , de nos mesmos

mario carvalho disse...

http://aventar.eu/2011/12/15/procura-se-francisco-jose-viegas-por-crimes-contra-a-humanidade/

já há muito que alertámos mas ninguém queria acreditar .. ou pelo menos dar-se ao trabalho de pensar .. já vinha no plano estratégico da REN

tenho conhecimento de fonte fidedigna que está em consulta publica :
cito:

Está aberta a consulta publica à ligação da linha de Alta tensão Tua- Armamar 400KV como já havia sido denunciado – o crime no Douro não é só fisicamente a barragem.

Mais uma vez ,alguém , ontem mentiu (ou omitiu) no impacte que diz ser de 0,00012% sobre o património da Humanidade.

Vão esperar que coloquem os cabos de alta tensão a atravessar o Douro Património Mundial … ou vão colaborar na consulta publica..

e enquanto não têm os cabos de alta tensão por cima das vossa cabeças,e enormes postes nos vossos terrenos , quintais ou quintas ..

leiam e informem-se dos prejuízos e dos riscos para a saude e porque é que ninguém os quer

………….

6 de Dezembro de 2011 a 31 de Janeiro de 2012, nos seguintes locais:
-
Agência Portuguesa do Ambiente
Rua
da Murgueira, 9/9A – Zambujal – Apartado 7585 – 2611 – 865 AMADORA
-
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regionatdo NoÉe
Rua
Rainha Dona Estefânia n.o 251 – 4150-304 PORTO

Câmaras Municipais de Alijó, Carrazeda de Ansiães, São João da Pesqueira, Tabuaço e Armamar.
Nas Juntas de Freguesia de Castedo, São Mamede de Ribatua, Castanhedo, Pinheiros, Sta Leocádia, Aricera, Coura, Soutelo, Nagozelo do Douro, Ervedosa do Douro, São João da Pesqueira, Gastanheiro do Sul, Távora, Tabuaço, Chavães, Vale de Figueira e Barcos pode apenas ser consultado o Resumo Não Técnico, encontrando-se, tambem, disponível no site do APA em (www.apambiente.pt).”

Anónimo disse...

Não é contra as barragens...
Ao escrever da forma como escreve " as Barragens é que são responsáveis pelas cheias e prejuízos .. quando abram as comportas".
Se o são seja claro a favor da demolição das que estão feitas!
Há 120 anos imagino que seria contra a construção da linha do Tua...

mario carvalho disse...

olhe caro senhor

sugiro que seja o senhor a responder à sua questão..

assim fica esclarecido e satisfeito

passe bem..

só espero que não seja alguém que se identificava e agora "evoluiu " Para anónimo

cump

Anónimo disse...

A questão foi colocada a si. Responda se quiser! Se não quiser diga áo menos que não responde. Se é contra a barragem do Tua, terá que o ser contra todas as outras!
Se é contra todas as outras deverá ser a favor da sua demolição!

Trata-se apenas de uma questão de coerência pois julgo que não faz sentido estar a discutir um cabelo deixando toda a cabeleira de fora!
E já agora fique a saber que eu seria há 120 anos +- contra a construção da linha do Tua e sou a favor da interrupção da barragem do Tua e da demolição de todas as barragens já feitas!
... mesmo que estas representem 21,2% da energia!
Como vê ainda sou mais radical que sua senhoria!

Anónimo disse...

Discussões inúteis....e o cometa suicida Lovejoy, sobrevive e não se destroi ao passar a uns "escassos 140 mil quilómetros do Sol". Estão a ver ? Na natureza nada se destroi, tudo se transforma... Onde é que eu já ouvi isto ?
AJS

mario carvalho disse...

Caro senhor

penso que já respondeu a si e ficou satisfeito..

é próprio dos radicais..

EU NÃO SOU CONTRA NADA

SOU A FAVOR ..

.DE Uma linha de caminho de ferro considerada uma das maiores obras da Engenharia Portuguêsa e uma das mais belas do Mundo

.DAS Oliveiras centenárias que produzem o melhor azeite do Mundo

DAS. Videiras e um microclima que produz o melhor vinho do Mundo

DAS. Termas sulfurosas

DA. A ligação de caminho de ferro ao interior de Trás os Montes

dO DOURO PATRIMÓNIO MUNDIAL


E SOU A FAVOR DE BARRAGENS QUE BENEFICIEM TRÁS OS MONTES, OS TRANSMONTANOS

Sabemos o que temos

...

A minha posição mantém-se ao longo dos tempos até que me provem quais são benefícios que a barragem

em relação ao que temos

mas nem sei porque é que entra na discussão..

o senhor é contra as barragens ,, nem que seja um açude .. penso eu

e conversar com radicais anónimos ..não é facil.. muda de posiçaõ conforme a disposição e a hora do dia ..

passe bem

mario carvalho disse...

A questão foi colocada a si. Responda se quiser!

eu respondo sempre.. não fujo nem me escondo

nas caro senhor.. não é a forma mais correcta de tentar deffender um ponto de vista num blogue que só pretende que todos se empenhem no melhor para a sua terra

mario carvalho disse...

caro jose Mesquita e amigos preocupados com o futuro da nossa terra

estas são as conclusões do estudo

da icomos

O que pensam??

na minha opinião já está tudo definido

Admiro o Rui , o José Mesquita e muitos , muitos outros que parecem anónimos.. mas que continuam a lutar e a trabalhar na sua terra ... não a abandonam .. como se se abandona uma mãe que tudo lhes deu a trabalhar... mas não tem o perfil de uma kiki kaka ou lili canecas qualquer...

é a preservação dos nossos valores que não permite que nos destruam..

....

Alerta..

o nosso vinho.. ninguém ligava..
agora é dos estrangeiros.. já é o melhor do mundo..
o nosso azeite.. idem-...
o nosso clima.. idem,, o nosso Douro,,

QUANDO NÃO HOUVER TRANSMONTANOS ..
TRÁS OS MONTES SERÁ O MELHOR LOCAL DO MUNDO,,,

QUE OS VERDADEIROS TRANSMONTANOS ,,, NÃO TERÃO POSSIBILIDADE DE USUFRUIR,,,..

SERÁ UM CONDOMINIO FECHADO DOS ALEMÃES, DOS CHINESES, DOS BRASILEIROS E DOS ANGOLANOS

.............
é aí só as galinhas , os cães e os burros a sério.. chorarão a nossa falta
...

continua”.

mario carvalho disse...

The Foz Tua Dam Project - ICOMOS
. Summary and conclusions
Regarding the proposal of the State Party as regards the creation of the Foz Tua Dam Development (FTDD) set in the cultural landscape of the Alto Douro Wine Region (ADWR), we can only but conclude that this will have an irreversible impact and threaten the OUV of the property.
1) The State Party’s statement that the transformation of the landscape proposed is identical to that which has already been experienced along the Douro valley, although evidently of a much smaller dimension
25 , cannot to be taken into account for past doings can in no way justify present actions.
2) The FTDD intervention area lies outside the WH property26: we have demonstrated above that this is not so, but that the area intervened affects fully the WH property.

3) The FTDD is not considered to be visually intrusive because the valley morphology will remain, whilst the “elegant shape of the Dam itself of broad/monumental scale, will create an impressive mark on the visual horizon of the observer, exposing land
uses that outline the scenery27 ”, that will attenuate all visual negative impact. We have demonstrated above that the building of the FTDD would mean a major impact on the ADWR which would imply a loss of its OUV, and serious threats to its authenticity and integrity.
continua.................

mario carvalho disse...

4) The FTDD is considered to be “quite visually contained due to the physiographic and morphologic characteristics of this section of land in the Tua valley, thus granting a relatively restricted visual basin without causing any changes to the current land use in the largest proximity of the Douro River28 ”. Even if we might agree that this is so with the dam, all the other structures, including the lines for energy transportation that are still not represented in the plans, do impact most negatively on a wide area of the WH property, as demonstrated in the photomontages presented above.

5) The project contemplates a high number of mitigation and compensatory measures expected to compensate the environmental impacts of the FTDD, which aim to maintain environment in the Tua valley in good conditions and boost opportunities, namely in what concerns sustainable development in the region. Compensatory and potentiating measures for the region include the creation of projects that can maintain the memory of the cultural and natural heritage affected by the dam as well
as develop equipment to influence the economic development at local level (a museum in Foz Tua, a Regional Development Agency, and a Regional Natural Park). Compensatory measures, even if they have to be revised in the light of the Management Plan, are not the point, but rather if the FTDD should be built at all, as even The State Party says that “according to the results of the ecological and visual analysis the landscape presents a high value29
”.
It is acknowledged that the State Party, together with EDP, has changed several times the
project presented regarding the FTDD so as to reduce the impact detected in the Environmental
Impact Assessment. However, as the Impact Assessment did not consider impact on cultural
heritage assets or on the attributes of OUV, the revised plans cannot, for all the reasons
aforementioned, be considered to respect the landscape of the Alto Douro that has been
inscribed on the World Heritage List. This section of the Tua Valley “has high scenic and
ecological values in relation to the cultural and biophysical parameters that characterize its
structure and dynamics30
”, all of which contribute towards OUV and the construction of the
FTDD will impact adversely and irreversibly on the values of authenticity and integrity and OUV
of the property.
On the other hand, though we note the efforts made by the State Party in drafting a project to
minimize the impacts of the FTDD, we believe that UNESCO Guidelines regarding “specific
reports and impact studies each time exceptional circumstances occur” (par. 169 of the
Operational Guidelines), has not been followed as “notice should be given as soon as possible
(for instance, before drafting basic documents for specific projects), and before making any
decisions that would be difficult to reverse, so that the Committee may assist in seeking
appropriate solutions to ensure that the OUV of the property is fully preserved” (par. 172).
Furthermore an impact assessment should be carried out to assess the potential impact of
projects on the OUV of the property, in line with Guidance on Cultural Heritage Impact
Assessments for World Heritage properties, 2011.

mario carvalho disse...

We consider that the State Party needs to review its National Programme of Dams for High
Hydroelectric Power Potential taking into consideration when evaluating the possible 25 projects
the heritage issues at stake, and any potential impact on a World Heritage site. Any other
future dam development in the Douro basin included in this National Programme that might
impact on the WH property should be equally revised.
b) A Retrospective Statement of OUV
This statement for the property should be prepared that can act as the basis for any futureimpact assessments.

c) Management Plan
The Management Plan handed in for the nomination of the property (2000) is not being put into
action, because it is “a tool that hardly connects the public entities, as its guidelines to increase
efficacy lack transposition to the Municipal Director Plans in the scope of their revision
procedures which has been revealed as a particular slow procedure
31
30
As stated in the “The Foz Tua Hydrolectric Project and the Alto Douro Wine Region Cultural Landscape”, November
2010, handed in by the State Party.
”. Furthermore, in the specific case of the FTDD, it did not foresee the return to the projects of the dams especially
after the events associated to the Coa dam that caused the suspension of work as a result of great archaeological discoveries. Therefore, the guidelines established in it are not being followed as it is considered non-operative and outdated. This means that, though the overall state of conservation is fine, this is so thanks to the guidance of other government bodies, to the
private owners who are conscious of their heritage and by a sort of “conservation inertia”. As
long as there is no operative Management Plan and an agency enabled to put this into action,
the conservation of the site is not effectively guaranteed. Therefore,
the revision of the
Management Plan
(bringing it up to date so that it really becomes a management tool) should
be a priority, as well as creating a managerial office with competencies to direct it.
In this Management Plan,
special provisions should be made for the protection of the
setting
, as was already stated in the ICOMOS’ nomination evaluation regarding the
Management Plan as it “refers only to the core zone nominated for inscription and makes no
provision for protection and management of the buffer zone […] this address the issues of
controlling development in the buffer zone”.

mario carvalho disse...

Penso que deveria ser traduzido

se o não puderem fazer .. amanhã eu faço-o


é de responsabilizar aqueles que Manuel Maria Carrilho Acusou e ue nós todos bem conhecemos

mario carvalho disse...

conclusão da ICOMOS .. UNESCO

comentário postado .. em primeira mão.. no pensar ansiães e no pensar carrazeda...

a partir de agora terá divugação nacional e internacional

mario carvalho disse...

http://www.iambiente.pt/IPAMB_DPP/docs/RNT2452.pdf

se quiser divulgar

mario