15 fevereiro 2007

SER OU NÃO SER


— EIS A QUESTÃO DE MARIA LIMÃO

Pois terá a pseudo Rita T. desvelado a verdadeira identidade de Maria Limão?, nesse

H2Omem,

pra lavar a roupa suja...

Arnaldo Antunes/Clã.

Após haver deixado passar a tormenta, quero dizer que a iniciativa em torno do Clã, a qual começa com a audição do principal letrista — Carlos Tê —, já no próximo domingo, dia 18 de Fevereiro, com a moderação de Alexandre Quinteiro na Biblioteca Municipal, gozou aqui no blog de boa publicidade, _ _ _ pelas piores razões de um pseudónimo Limão que, não podendo atacar a substância da iniciativa, resolveu arrasá-la, com o argumento verdadeiramente académico da ‹‹conduta (anti-)social›› do autor da mesma, esclarecendo por diversas ocasiões que mal me conhece... O que revela um bom princípio — esse de formular juízos de valor sobre o desconhecido.

Em segundo lugar, quero dizer que é muito provável que seja o tal H2omem, de acordo com os dados fornecidos à História pela própria Maria Limão... Que deforma os factos, pela arte da fuga. Assim, quanto mais dados falsos, entre si tão contraditórios, acrescenta, vai dando força à mera especulação de Rita T. sobre se Mota lhe foi _ _ ortónimo (que claramente Limão conhece — para depois o negar como Pedro a Cristo, mais à frente —, em se voltando para Rita T.: ‹‹Está completamente enganada na porta. Nunca me meti em políticas nem quero meter››, não vendo que tal negação não há qualquer sustentação, completamente anulada pelo objectivo que declarara: ‹‹contra-argumentar o poder local aí instalado››), e Maria Limão _ _ pseudónimo de um-qualquer H2omem, que diz ser uma ‹‹velhinha que até há bem pouco tempo leccionou numa privada››... Um elemento mais para despistar da sua identidade, uma vez que só em Lisboa, até ao fim dos anos 90, havia Cursos de Letras, em privadas, e ele (dizer) viver no Carvalhido... — Em qual loja de conveniência? Não acredito, até porque afirma, noutro local: — Que venha, então, Carlos Tê!, só se entendendo o verbo se a pessoa estiver por Carrazeda, como é óbvio.

Também me parece que um docente universitário não falharia para Gilberto Pinto o termo de ‹‹autor implícito, como diria Genette››, pois este afirma que, entre narrador e autor, tal ‹‹confusão seria apenas legítima no caso de uma narrativa histórica ou de uma autobiografia real, mas não quando se trata de uma narrativa de ficção›› (in Discurso da Narrativa). Mais:

se nas respostas que, ao prof. dr. Gilberto Pinto, deu a prof. dr.a Maria Limão que me conhece, mas mal...— e que eu, desconhecendo-a, desde início, afirmei um Homem que gostava de se travestir num Carnaval todo-o-ano, com diz A. Jabor, tentando fazer com que a cultura desapareça para fixar numa época mais selvagem —, há um estilo erudito, noutros pontos ele é mais coincidente com o que poderia oferecer um-qualquer prof. H2omem... 2º Maria Limão... docente universitário. (Não preciso deitá-lo no sofá de Freud, para interpretar este seu sonho... reprimido). Ficar-me-ia por docente,

infelizmente. Veja-se o seu comentário à minha elucubração "Eu versus Escuteiros", de um nível que roça o calão numa intriga da má-língua, e depois contra Gilberto Pinto, via Rita Tormenta. E aí é mesmo difícil descortinar (se não dissesse que era Vosselência o prof. dr.) qual das duas personagens, Limão/Tormenta leccionara uma cadeira de literatura brasileira de cordel. E, ao final, no drama de que fora ‹‹insultada››, como se nada fizesse por isso — e tal não fosse apenas um mecanismo de defesa do eu: em projecção, vendo nos outros aquilo (de mais obsceno) que não consegue admitir em si.

Ética: — Mais um argumento em favor da existência, por trás da máscara, do animal político H2omem, pois que perderia uma ‹‹velhinha›› no atacar de frente e com propostas alternativas, não se refugiando como _ _ _ ratazana dos esgotos ao underground partidário?,

nada!, se não demolisse todas as construções: boas ou más!, em negativo contraponto de outros citrinos, para quem tudo vai bem, vogando na lua!,

em reconhecendo ao adversário alguns aspectos positivos e não só negativos, numa oposição responsável?. Como acreditar, então, em quem não tira a máscara para atirar sobre tudo o que mexe? Em quem

só está interessado no contra-poder de demolir tudo, como fez comigo, só pelo facto de ser (ou não) formalmente apoiado pela Câmara, uma vez que as suas pulsões gritam gritam gritam: desalojar a todo-preço o instalado para ocupar o seu lugar?. Daí, o recurso verbal a métodos dos grupos extremistas dos anos 70, que usavam a violência, para alcançarem na Terra a soberania do Paraíso... Ora,

passando pelo blog, (onde estive quase morto no deserto), a divulgar as letras e artes de Carrazeda — continuação no próximo livro 'crónicas de Sancho Pança' (edições afrontamento), sobre: Álvaro S., Campos Gouveia, Gilberto Pinto, Hélder Rodrigues, João Cardoso, J. Morais Fernandes, Mário Cândido Pereira... Não é pelo facto de ser ou não apoiado pela Câmara (ou pelo blog) que esse apoio irá manchar _ minha forma de actuar. Que não fui eu que mudei. Porque ando há muito a falar, como falo, diferente: se o que faço é (n)o que sempre fiz — de reparar no trabalho de todos os outros para a Comunidade. Tão-só, que é para mim a única atitude cultural possível.

Mas é evidente que o prof. H2omem tem o direito de me achar um musicólogo de pacotilha e ao prof. dr. Gilberto Pinto um escritor de 2ª, que só sabe arremedar... Mário de Sá Carneiro! Em Carrazeda, provavelmente só haverá um escritor que valha a pena, nessa pena _ _ Maria Limão. — Espelho meu... Embora depois diga que ‹‹nós, carrazedenses, bem precisamos de artistas, escritores, pintores, escultores, músicos››, em mais um ziguezague.

Que se Rita T. tem razão — acresce o cinismo total naquela expressão tão ao gosto popular que o prof. dr. Maria Limão subscreveu do ‹‹bebé chorão... por regaço e mama››, uma vez que é, com todo o mérito (dos artistas com ‹‹raízes›› no concelho de Carrazeda), o maior beneficiário líquido da Câmara. Repito: com todo _ mérito, pela quantidade da sua obra, e seria completamente vil classificá-lo nas palavras de uma-qualquer Maria Limão, sem atender a que é um justo reconhecimento pelo trabalho realizado.

vitorino almeida ventura

Post Scriptum: Para que não haja dúvidas — Aceito as suas desculpas, senhor prof. H2omem. Mesmo se não libertando da con_

fusão entre a sua identidade com Maria Limão, à sua obra continuo a dever-lhe a mesmíssima admiração.


Vitorino Almeida Ventura

1 comentário:

Hélder Rodrigues disse...

OUÇA LÁ, Ó SENHORA RITA TORMENTA, EM QUE CERTEZAS SE BASEIA PARA ASSOCIAR O MEU NOME A OUTROS PARTICIPANTES NESTE BLOG?!

QUE ANGÚSTIAS, QUE DELÍRIOS ESTÃO A ATORMENTÁ-LA TANTO EM RELAÇÃO À MINHA PESSOA?

EU NÃO TENHO NADA, MAS MESMO NADA QUE VER COM MUITOS DOS DISPARATES ESCRITOS NESTE ESPAÇO, POIS ALGUNS TÊM SIDO DE MUITO BAIXO NÍVEL INTELECTUAL , COMO ESTE EM QUE V. SE ATREVE A DIFAMAR QUEM NÃO CONHECE.

É POR FAVOR QUE LHE PEÇO PARA NÃO SE REFERIR MAIS AO MEU NOME, SOB PENA DE VIR A SOFRER CONSEQUÊNCIAS DESAGRADÁVEIS...

NÃO TENHO NECESSIDADE DE O AFIRMAR AQUI, A MINHA VIDA FALA POR ELA MESMA, MAS QUERO LEMBRAR-LHE QUE ME PREZO DE SER UM CIDADÃO EXEMPLAR, EDUCADO E RESPONSÁVEL EM TODOS OS MEUS ACTOS. QUE NÃO ME METO COM NINGUÉM. QUE NÃO FREQUENTO CAFÉS NEM AMPARO ESQUINAS A ZURZIR NA VIDA PRIVADA DAS PESSOAS, COMO, INFELIZMENTE SE VERIFICA.
POR FAVOR, REPITO, NÃO BRINQUE COM COISAS SÉRIAS!
DEIXE-SE, POIS, DE COBARDIAS COMO ESTA; TENHA A CORAGEM DE TIRAR VOCÊ A SUA MÁSCARA E VENHA, COM O SEU NOME VERDADEIRO, DIZER-ME FRONTALMENTE, OLHOS NOS OLHOS, AQUILO QUE V. ACABA DE VOMITAR AQUI!