Todos nós enquanto integrantes de uma comunidade construímos fisicamente e intelectualmente um universo determinado de características pelas quais somos reconhecidos.
Estas características identitárias, desempenham comprovadamente um papel decisivo na coesão do grupo que constitui a comunidade. Sermos capazes de assumir conscientemente as nossas particularidades, aquilo que nos diferenciam doutras comunidades, acrescenta-nos valor e deve orgulhar-nos.
Evidentemente que a partilha continuada destes valores não aparece de um momento para o outro, nem perdura eternamente. Resulta antes da sabedoria com que se recolhem, transportam e se transmitem do passado essas qualidade identitárias. Aquilo a que chamamos “ preservar as raízes”.
Haverá depois as dinâmicas e reajustamentos constantes que vão moldando os valores de acordo com variadas circunstâncias de que a influência da modernidade é um dos factores. Mudam os suportes que solidificam as identidades mas a tradição e os valores cimentados do passado não deverão ser esquecidos com vista á manutenção da cultura, dos comportamentos e das estruturas sociais.
A importância do sentido de “grupo” é decisiva para a manutenção de uma identidade singular e característica, numa comunidade.
Acontece, em meu entendimento, que tem sido pela deterioração dos nossos valores identitários que, como comunidade nos temos distanciado mais do progresso e bem-estar que deveríamos saber merecer.
Infelizmente tem sido o acomodamento, de que resulta a incapacidade para exigir aquilo a que temos direito, que nos tem quartado e nos tem impedido de lutar com sucesso pelos direitos que nos assistem.
Quem como eu ultrapassou já os 50 (cinquenta) anos, consegue estabelecer a diferença que hoje existe no relacionamento em comunidade comparando-nos com um passado não muito distante.
Quem não se lembra da importância que era dada na entreajuda no trabalho ou em actividades de cidadania, como por exemplo no apoio em caso de catástrofe ou em actividades lúdicas com festas e romarias, em contraponto com o que hoje se presencia! Quem encontra hoje exemplos comparativos para o voluntarismo ao serviço da comunidade de um César Sampaio, um Meneses Barbosa, um Américo Ribeiro, uns irmãos Baltazar, uma Maria Cândida Saavedra, um Alexandrino Rainha! Quem se recorda da maneira abnegada como se comportavam os Bombeiros Volumétricos, da venerada consideração que havia para com os idosos familiares, do voluntarismo generosos com que se ocorria a um caso de desgraça individual! Quem se recorda do modo desinteressado e orgulhoso com que se representava a nossa terra por exemplo no futebol, ou em eventos recreativos!
Hoje em dia parece terem morrido as causas colectivas na nossa terra. Salvam-se honrosas excepções de que é justo recordar por exemplo o Grupo de Cantares sedeado em Carrazeda. Mas, por exemplo, é justo questionarmo-nos sobre, que apoio têm merecido da comunidade a Banda do Vilarinho ou o Grupo de Zés Pereiras!
Infelizmente vive-se na nossa terra um tempo de crise de valores identitários, de degradação e de diluição cultural. Deste facto todos temos culpa. Mas será justo exigir aos mais responsáveis a liderança na luta para a recuperação da nossa crença e auto-estima como factor decisivo para acreditar em nós e num futuro melhor.
Estas características identitárias, desempenham comprovadamente um papel decisivo na coesão do grupo que constitui a comunidade. Sermos capazes de assumir conscientemente as nossas particularidades, aquilo que nos diferenciam doutras comunidades, acrescenta-nos valor e deve orgulhar-nos.
Evidentemente que a partilha continuada destes valores não aparece de um momento para o outro, nem perdura eternamente. Resulta antes da sabedoria com que se recolhem, transportam e se transmitem do passado essas qualidade identitárias. Aquilo a que chamamos “ preservar as raízes”.
Haverá depois as dinâmicas e reajustamentos constantes que vão moldando os valores de acordo com variadas circunstâncias de que a influência da modernidade é um dos factores. Mudam os suportes que solidificam as identidades mas a tradição e os valores cimentados do passado não deverão ser esquecidos com vista á manutenção da cultura, dos comportamentos e das estruturas sociais.
A importância do sentido de “grupo” é decisiva para a manutenção de uma identidade singular e característica, numa comunidade.
Acontece, em meu entendimento, que tem sido pela deterioração dos nossos valores identitários que, como comunidade nos temos distanciado mais do progresso e bem-estar que deveríamos saber merecer.
Infelizmente tem sido o acomodamento, de que resulta a incapacidade para exigir aquilo a que temos direito, que nos tem quartado e nos tem impedido de lutar com sucesso pelos direitos que nos assistem.
Quem como eu ultrapassou já os 50 (cinquenta) anos, consegue estabelecer a diferença que hoje existe no relacionamento em comunidade comparando-nos com um passado não muito distante.
Quem não se lembra da importância que era dada na entreajuda no trabalho ou em actividades de cidadania, como por exemplo no apoio em caso de catástrofe ou em actividades lúdicas com festas e romarias, em contraponto com o que hoje se presencia! Quem encontra hoje exemplos comparativos para o voluntarismo ao serviço da comunidade de um César Sampaio, um Meneses Barbosa, um Américo Ribeiro, uns irmãos Baltazar, uma Maria Cândida Saavedra, um Alexandrino Rainha! Quem se recorda da maneira abnegada como se comportavam os Bombeiros Volumétricos, da venerada consideração que havia para com os idosos familiares, do voluntarismo generosos com que se ocorria a um caso de desgraça individual! Quem se recorda do modo desinteressado e orgulhoso com que se representava a nossa terra por exemplo no futebol, ou em eventos recreativos!
Hoje em dia parece terem morrido as causas colectivas na nossa terra. Salvam-se honrosas excepções de que é justo recordar por exemplo o Grupo de Cantares sedeado em Carrazeda. Mas, por exemplo, é justo questionarmo-nos sobre, que apoio têm merecido da comunidade a Banda do Vilarinho ou o Grupo de Zés Pereiras!
Infelizmente vive-se na nossa terra um tempo de crise de valores identitários, de degradação e de diluição cultural. Deste facto todos temos culpa. Mas será justo exigir aos mais responsáveis a liderança na luta para a recuperação da nossa crença e auto-estima como factor decisivo para acreditar em nós e num futuro melhor.
Hélder Carvalho
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