A solução de fundo, já dizia o Dr.Morais que Deus tenha, passa por "bombear" a água do Rio Douro, pojecto que esse que teria de ser Intermunicipal ou Regional, caso já houvesse Região de Trás os Montes e Alto Douro. Ora essa hipótese não está no v/inquérito.
Colocaram-se apenas as hipóteses mais credíveis e as que podm ser exequíveis a curto ou médio prazo. Muitas outras poderiam ser equacionadas, bastava dar largas à imaginação. A referida não será demasiado dispendiosa e tecnicamente inviável? Parece-me.
Não sou especialista na matéria para falar de soluções técnicas e de custos. Quem tem o poder de decidir deveria informar convenientemente os munícipes, pois esta é uma problemática que nos atinge a todos. A minha opinião baseia-se no óbvio, no que ouvi na campanha eleitoral e no que não se faz para solucionar uma situação que a todos preocupa, isto é, pouco mais que confiar na Divina Providência, isto é, no S. Pedro. Em concelhos limítrofes, avançam-se para soluções definitivas, como a construção de novas barragens, a execução de furos artesianos... aqui fazem-se umas charcas. E qual é sua opinião?
Não há uma única viabilidade defendida por mim. As primeiras soluções que apontei foram estas (14 de Março de 2005): "Não seria oportuno pensar na urgente ligação do ribeiro de Belver à barragem da Fontelonga? E porque não pensar no aproveitamento das antigas fontes de abastecimento das aldeias de modo a estudar outras alternativas? E que tal começar a realizar campanhas de divulgação junto da população para obstar ao desperdício?" Todas elas eram óbvias e foram postas em prática no último Verão, quatro meses depois, se não não haveria água para abastecimento público. A opção da nova barragem foi colocada pelo candidato do CDS/PP. O actual presidente, em debate radiofónico, considerou uma boa solução. Todas elas têm de ser equacionadas e depois haver uma decisão.
Não acabo por entendê-lo. Competirá só aos técnicos apontar as soluções e todos os outros nada dizem. Nem sequer se poderão discutir as nossas insuficiências e dar uma opinião. Será isso? Preocupa-o o resultado do inquérito, isto é, apontar-se uma solução que muitos entendem como necessária, já podia ter sido realizada e tenta-se esconder a cabeça na areia ou atirar areia para tentar esconder o que é demasiado visível. Ou, sem ofensa, agora há assuntos públicos tabu a que um simples leigo não possa comentar ou dar opinião. É isso que quer dizer?
6 comentários:
A solução de fundo, já dizia o Dr.Morais que Deus tenha, passa por "bombear" a água do Rio Douro, pojecto que esse que teria de ser Intermunicipal ou Regional, caso já houvesse Região de Trás os Montes e Alto Douro. Ora essa hipótese não está no v/inquérito.
Colocaram-se apenas as hipóteses mais credíveis e as que podm ser exequíveis a curto ou médio prazo. Muitas outras poderiam ser equacionadas, bastava dar largas à imaginação. A referida não será demasiado dispendiosa e tecnicamente inviável? Parece-me.
Caro senhor:
Se o senhor «parece» tão entendido porque não ensinar-nos o abc. "Eu só sei que nada sei"
Não sou especialista na matéria para falar de soluções técnicas e de custos. Quem tem o poder de decidir deveria informar convenientemente os munícipes, pois esta é uma problemática que nos atinge a todos. A minha opinião baseia-se no óbvio, no que ouvi na campanha eleitoral e no que não se faz para solucionar uma situação que a todos preocupa, isto é, pouco mais que confiar na Divina Providência, isto é, no S. Pedro. Em concelhos limítrofes, avançam-se para soluções definitivas, como a construção de novas barragens, a execução de furos artesianos... aqui fazem-se umas charcas.
E qual é sua opinião?
Não há uma única viabilidade defendida por mim. As primeiras soluções que apontei foram estas (14 de Março de 2005):
"Não seria oportuno pensar na urgente ligação do ribeiro de Belver à barragem da Fontelonga?
E porque não pensar no aproveitamento das antigas fontes de abastecimento das aldeias de modo a estudar outras alternativas?
E que tal começar a realizar campanhas de divulgação junto da população para obstar ao desperdício?"
Todas elas eram óbvias e foram postas em prática no último Verão, quatro meses depois, se não não haveria água para abastecimento público.
A opção da nova barragem foi colocada pelo candidato do CDS/PP. O actual presidente, em debate radiofónico, considerou uma boa solução.
Todas elas têm de ser equacionadas e depois haver uma decisão.
Não acabo por entendê-lo. Competirá só aos técnicos apontar as soluções e todos os outros nada dizem. Nem sequer se poderão discutir as nossas insuficiências e dar uma opinião. Será isso? Preocupa-o o resultado do inquérito, isto é, apontar-se uma solução que muitos entendem como necessária, já podia ter sido realizada e tenta-se esconder a cabeça na areia ou atirar areia para tentar esconder o que é demasiado visível. Ou, sem ofensa, agora há assuntos públicos tabu a que um simples leigo não possa comentar ou dar opinião. É isso que quer dizer?
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