«O ministro do ambiente não tem dúvidas: a água é um bem demasiado precioso para fugir ao controlo público.
Os privados, envolvidos neste negócio da comercialização da água que corre nas torneiras dos consumidores, prestariam, portanto, serviço pior do que o Estado. Será assim? A resposta não é líquida.
É que não é fácil resolver o problema da entrega desta necessidade básica defendendo, por exemplo, a habitual dinâmica do mercado contra a tradicional ineficácia do Estado. Nem sequer faz sentido aplicar, aqui, a defesa do utilizador-pagador ou sublinhar os méritos da concorrência. Água é água, coisa bem diferente de estradas, telefones, banda larga ou, até, electricidade.(...)»
.Martim Avillez Figueiredo, in Diário Económico
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