13 junho 2005

Morte de Eugénio de Andrade (2)

Adeus

(...)

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.




Música, levai-me:

Onde estão as barcas?
Onde são as ilhas?


Eugénio de Andrade

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