Adeus
(...)
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Música, levai-me:
Onde estão as barcas?
Onde são as ilhas?
Eugénio de Andrade
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